Vejo que com o avanço da web, e com essa tendencia de “tudo” no browser, daqui a alguns anos, já poderemos ver a maioria dos programas com uma versão web. Com isso vejo um futuro em que os sistemas operacionais se tornem somente uma “casca” e que sirvam só para abrir o browser, e apartir do mesmo você trabalhar, jogar, assistir a videos e etc, não importando se é Linux, Windows, MacOS ou até um BSD…
Isso é em parte realidade. Esses neolaps da Xuxa, com 32 Gb de Flash RAM (um nome pomposo para um SSD de brinquedo) são parte dessa realidade. Mas isso, a princípio, vai atingir uma parcela da população que já faz essas mesmas coisas por celular. Os usuários de PCs pedem mais, e por isso querem máquinas mais potentes, com mais armazenamento. Os fabricantes já se deram conta disso e os notebooks de entrada com mais espaço em HD/SSD, que haviam sumido das lojas há uns 2-3 anos, voltaram às prateleiras…
Vejo que a internet falha. Embora quase tudo possa ser usado por apps online como o Google docs e Google drive se a internet cair será necessário usar libre office e o que tiver dos arquivos do HD. Uma boa alternativa é ter um notebook com sdd grande e usar o insync para sincronizar o Google drive com o SSD e poder trabalhar online e offline. E sobretudo não fazer download desnecessário. Atualmente dá para permanecer sem pirataria usando Netflix e Spotify ou YouTube music em um computador com windows original ou Ubuntu.
Honestamente não acredito nisso. Talvez nas alternativas baixo custo apenas. Como é hoje.
talvez daqui uns 30 a 50 anos para o usuário final para desenvolvedor, bem vai continuar fazendo as coisas que serão fáceis para os usuários.
Tem trabalhos que necessitam de sistema operacional convencional, acredito que o sistema operacional vai ser relevante por muito tempo ainda.
Acredito que em breve isso será uma realidade dou uns 10 anos
Agora que vi que sua foto, é da sogra do Dino ksksksk
Adorava Familia Dinossauros…’-’
Com certeza veremos bons web apps futuramente, porém acredito eu que as versões focadas no Desktop ainda rodarão se forma mais otimizada e completa visto que não estarão rodando em cima do browser.
Durante muito tempo usei o Gsuite Business , rodando no Google Chrome em um computador com Linux Mint.
Tudo funcionava bem até a pandemia.
Subitamente a internet começou a ficar muito ruim e os serviços do Google começaram a apresentar erros. Um dia abri o Google maps para dirigir até meu destino e deu falha de conexão e uma mensagem padrão. O Google docs começou a ficar lento. Quando usava o planilhas e precisava imprimir o arquivo, que é enviado aos servidores do Google para montar a impressão e não funciona sem conexão, não imprimia. Como o uso era intensivo, pois tudo que eu faço no trabalho depende de suite de escritório, vi que não era mais possível , naquele momento, continuar usando. Este momento foi o início da pandemia. Atualmente o serviço voltou a melhorar.
Vi a realidade do termo" Man in between " , que os americanos usam . Basicamente se você precisa de muitas etapas em um processo e uma das etapas falham você não termina o processo.
Eu tinha que raciocinar para gerar a planilha ou documento de texto , lançar no Gsuite em um navegador , o navegador depende de internet , a internet depende da vivo fibra, a vivo fibra depende da energia elétrica da light , com a internet acesso o backbone e então os servidores do Google que respondem a minha solicitação de volta pelo backbone , Vivo fibra , que precisa de energia elétrica e do meu computador que tem que estar funcional para imprimir o arquivo.
Notei que tinha muita coisa no meio do processo.
Optei em uma atualização usar o Ubuntu com o insync fazendo backup na conta do Google , os arquivos são gerados no Libre Office localmente, com backup automático , quando necessário , para o Google drive. A impressão é renderizada localmente pelo libre Office e impresso em uma impressora Hp Ink tank que consome pouca energia elétrica e funciona junto com o Notebook ligado a um nobreak grande SMS com autonomia de algumas horas
Cancelei o Gsuite , mas continuo com uma conta padrão do Google com Google drive de 200 GB ao custo de 99,00 anuais.
Criei uma outra conta Google com Google drive que é o espelho desta primeira conta e que guarda os arquivos de forma estática e não é sincronizado automaticamente e é o backup.
Como não uso aplicativos de Torrent tenho poucos arquivos e uso streaming de áudio e vídeo que não são essenciais e se a conexão cair eu leio um livro no Kindle.
O celular tem um plano legal e se a conexão do notebook cair como já ocorreu, eu acesso a internet pelo celular no modo roteador.
Eu uso minhas impressoras conectadas por cabo USB que funcionam mesmo se o wi-fi desconfigurar.
E tenho alguns HD USB para backups sem maior importância que esvaziam o computador que fica só com o essencial.
Eliminei muitos gargalos assim, mas não deixei de usar a nuvem. Apenas uso de um jeito diferente.
Ainda uso todos os serviços do Google .
A pandemia simplesmente mostrou como a Internet é frágil. Youtube, Netflix, Amazon e outras precisando ajustar resoluções e até bitrate baixando a qualidade pra não travar os serviços.
Streamers tendo problemas com transmissões que nunca tiveram.
Provedores que não tinha problemas começaram a apresentar suas deficiências, seja banda ou simples aumento de ping em horários de pico.
E não é só no Brasil, apesar de ter ficado nítido que a infraestrutura nacional é fraca, há notícias de problemas semelhantes em regiões da Europa.
Penso que o futuro será híbrido com aplicações locais que salvam em sdd e na nuvem também.
A chave é a redundância do sistema: quem tem dois tem um , que tem um não tem nenhum. É uma regra geral.
Eu gosto do conceito do Chromebook mas acho que ele tem está falha e o Google está corrigindo com SSDs maiores em novos aparelhos e a capacidade de executar o docs e o planilhas mesmo offline , salvando o arquivo previamente para edição ( no caso do planilhas precisa de internet para renderizar a impressão )
Creio que a aproximação da canonical com o Google disponibilizando o flutter é o primeiro passo para criar um sistema Linux que roda aplicativos Android da Playstore .
Seria desta forma: os aplicativos rodam no escritório teriam versões offline como nos tablets e salvariam na nuvem além de interagir com os servidores com inteligência artificial como é no planilhas e no Google docs.
Também acho que o Google junto com a Canonical vão criar um ecossistema para empresas tipo um pacote Dell/ Ubuntu/ Android. Seria muito funcional e muito estável e barato. Poderia rodar em computadores mais simples , não precisaria de um i7. Seriam computadores de baixo consumo , com SSD , memória RAM grande e processadores mais baratos e mais simples. Não acho que seriam processadores ARM mas sim um quad core barato Pentium ou Celeron em um soc fanless. Seriam computadores de escritório , silenciosos , baratos , que consumiram pouca energia e muito seguros a hackers.
Dependendo do perfil do usuário, nunca será irrelevante.
De fato, minha tendência mesmo é achar que todos usam como eu. Preciso cuidar com isso. As vezes me pego desconsiderando outras realidades.
Eu quis dizer que dependendo do perfil do usuário um sistema operacional nunca será irrelevante mesmo com a temida ascensão da Nuvem.
Concordo com você.
O sistema operacional a ser escolhido depende do uso que se fará dele.
Cada sistema tem pontos fortes e fracos.
O Windows tem a questão da total compatibilidade com hardware recente , que são feitos pensando no Windows e isto é muito bom, mas ele tem atualizações desastradas , travamentos , atualizações que demoram vários minutos impedindo o uso do computador. Mas como é o sistema que todo mundo usa é melhor para trabalho em ambiente onde outras pessoas usam o mesmo sistema. O valor da licença é o custo da compatibilidade e um ambiente computacional familiar.
O Linux vai bem em servidores e eu uso em meu trabalho como mencionei , de forma híbrida, me agrada as atualizações que regra geral não precisam reiniciar o sistema , o funcionamento fluido do Ubuntu/ Mint e a certeza de que sabendo escolher o hardware tudo vai funcionar e sem obsolescência programada.
O Mac eu nunca usei mas sei que é estável e tem um grande uso no mercado de mídias e tv , vejo como um sistema de nicho como o Linux.
O Chromebook tem a questão da simplicidade , toda vez que você usar estará usando a versão mais recente pois atualiza em background no tempo ocioso. Tem total integração com o ecossistema do Google , os aparelhos prezam pela simplicidade e não dar dor de cabeça ao usuário ,mas são em certa medida dependentes de internet. O custo no Brasil me impediu de comprar um pois um computador ou notebook tem custo semelhante.
Os tablets Android são bons para consumir mídia. Também são bons para trabalho de campo como coletar informações no local. Como tem poucas atualizações e poucos travamentos, são confiáveis e sempre prontos para uso. E quando em casa pode-se usar deitado no sofá.
Os iPad também são tablets bons mas muito caros e com ecosistema que só vale a pena se você migrar para a Apple , que por sinal é muito boa fornecedora , entretanto tudo muito caro e fora da realidade brasileira, e tem a questão da obsolescência programada.
Tudo tem seu uso.
No geral dá para usar o ecossistema do Google em todas estas plataformas. Também é possível usar o ecossistema do Office 365 que também é muito interessante e tem 1 TB de armazenamento.
Só acho que seja qual for o sistema deve-se utilizar soluções híbridas : não confiar 100% na internet pois algo pode acontecer e você ficar sem acesso aos arquivos e também não confiar 100% no sistema offline pois o seu sistema pode ficar irremediavelmente destruído ou pode ser roubado e aí acabou tudo.
Com os ecossistemas do Google ou Microsoft podemos ter soluções híbridas seja qual for o sistema escolhido e preferência individual.
Acho também que estás soluções são preferiveis a ter uma nuvem própria ou sistemas complicados de backup e de servidores pessoais pois pode ter certeza de que o Google e a Microsoft farão melhor que você na gestão do sistema. Rsrs
Esse é um ponto fundamental que sempre bato na tecla: depender demais de internet é um perigo.
Houve até a possibilidade de uma pane generalizada.