Moçada, saiu o Linux Mint baseado no Debian 12:
Será que ta melhor que o Debian12? rs
Melhooorrrr acho que não, talvez mais bem acabado.
Pena que ainda não tem um LMDE com XFCE, seria perfeito
Estou usando. Para quem gosta do cinnamon, no LMDE esta mais atualizado.
Deve ter como instalar o Debian com XFCE, adicionar o repositório do Mint e “transformá-lo” no LMDE com XFCE…
Ou, talvez seja mais fácil instalar o XFCE no LMDE haha
Teve alguma feature nova no cinnamon depois do mint 21.2?
Nenhuma. Apenas correções.
Realmente nao teve nenhuma, só atualização da base e do cinnamon.
uma versão do lmde 6 com xfce ou mate seria massa
Falando nisso, alguém sabe dizer como tá o Debian 12, oque tem de novo nele?
O Debian 12 é um lançamento tão bom, estável e abrangente que já é momento do Mint largar de vez o Ubuntu.
Abrindo mão: das PPAs; do maior suporte de softwares de terceiros que o Ubuntu tem; dos pacotes no repositório costumeiramente mais atualizados do que os pacotes do Debian; e do ótimo suporte de hardware que o Ubuntu tem. Falando nisto, o LMDE não tem um gerenciador de drivers porque o gerenciador de drivers do Mint é baseado no do Ubuntu, o qual só funciona no Ubuntu.
Recentemente o Clement Lefebvre comentou sobre os pedidos para o Mint padrão passar a ser baseado no Debian, no último parágrafo deste link: The Linux Mint Blog – Page 3 – News from the Mint Team
A anos não uso mais o LMDE, mas que eu saiba, é possível remover o Cinnamon e instalar o Xfce ou Mate, afinal, ambos (e outros) estão no repositório.
Ter outros desktops é legal, mas lembrem-se que isso significa ter que adaptar as ferramentas do Mint para todos eles, dentre outras questões.
É mais fácil que manter uma versão em QT separada? Sim, mas ainda assim, toma tempo. Melhor a equipe do Mint focar-se em melhorar o código base do Debian, além do próprio Cinnamon.
Hoje uma vasta gama de softwares já estão em Snap (que o próprio Ubuntu dá preferência na Loja), Flatpak (que o próprio Mint tem habilitado em ambas versões) e AppImage. Usar PPAs já é algo praticamente obsoleto
Se o foco maior do Mint é o usuário final/iniciante, faz mais sentido usar uma base muito mais estável que é o Debian, pois, a nível de comparação, o pacotes do Ubuntu são proporcionalmente o Debian Unstable,e nem assim entregam o Mesa mais recente o único ponto que o Ubuntu se destaca é no driver da Nvidia.
Nessa questão de drivers o Debian também não nas últimas versões, mas também não está tão ruim. Por esse ponto, seria até melhor se o LMDE fosse baseado no Debian Testing.
Quanto a aplicações como navegador e outros (que aí sim é importante estar atualizado), já está tudo muito bem disponível em Flatpak.
O Debian 12 agora vem por padrão com suporte proprietário, ou seja, isso não é mais um problema, e ainda tem o repositório Backports onde contém um kernel um pouco mais recente. O Mint tem uma versão chamada “Edge” que traz o kernel atual, então, basta disponibilizar o LMDE com o kernel LTS e o recente.
Realmente, este é o único ponto ainda sem solução no momento.
Muitos softwares ainda não estão na Flathub ou na Snap Store, principalmente softwares proprietários. Além disso, muitos dos softwares disponíveis em flatpak e em snap não funcionam 100% bem com o sandbox que esses formatos de empacotamento têm. Por isso ainda há muitas pessoas que evitam usar snap ou flatpak.
Quanto aos PPAs, eu evito usá-los, mas gosto de tê-los disponíveis. Inclusive eu instalei o Timeshift por um PPA, porque o Timeshift do repositório do Ubuntu não está legal.
Os PPAs são excelentes se usados com moderação e com cautela, tanto é que ainda são amplamente usados.
Uma distro ideal para desktop precisa ter um balanceamento entre o novo e o estável. Um processo de testes tão rígido quanto o do Debian faz mais sentido para servidores ou para algum outro uso empresarial.
Quanto ao Mesa, o Ubuntu 22.04 já conta com ele na versão 23.0.4 sem precisar usar os backports, enquanto que o Debian 12 está com o Mesa na versão 22.3.6. Até onde eu sei o Debian não costuma disponibilizar versões do Mesa mais atualizadas pelos backports.
Aí o Mint deixaria de ser uma distro LTS. Para piorar as atualizações de segurança demoram um pouco para chegar no Debian Testing.
Eu transformei o meu LMDE 6 do Cinnamon para Mate através do Tasksel, depois tirei as apps do Gnome para ficar só com Mate Desktop minimalista como mostra nesta imagem:
LMDE 6
Para a posteridade, quando surgirem novos posts e a contagem de páginas mudar:
Temos uma minoria vocal de usuários de LMDE. Como sempre, faremos um ótimo lançamento. Aprecio o fato de que eles amam o que fazemos. Peço-lhes que sejam civilizados quando se trata de criticar o Ubuntu e que entendam que fazemos o que é melhor para o Linux Mint como um todo seja quando trabalhamos no LMDE, seja quando trabalhamos no Linux Mint, seja quando formamos estratégias de longo prazo. As notícias às vezes são exageradas e as pessoas podem ficar realmente obcecadas por coisas pequenas. Se você olhar para o passado poderá perceber o quão calmos somos como equipe e o quão tranquilos somos com o nosso desenvolvimento. Raramente somos afetados por decisões do upstream. Quando somos, ou quando poderemos ser, somos capazes de investir, para mitigá-los e chegar onde queremos. É assim que nós obtemos algo como o LMDE, quer precisemos dele ou não. Não entre em pânico, não faça lobby por decisões precipitadas baseadas em medos ou paixões, sabemos quem somos e sabemos o que estamos fazendo.
E no fim, eles recriariam o trabalho que o Ubuntu já faz muito bem de pegar uma versão rolling do Debian, congelar, manter segura e fazer backport de pacotes relevantes para desktop.
O LMDE já existe há muito tempo justamente como “preparativo” para o dia que se tornar preferível praticamente duplicar esse esforço a customizar a experiência do Ubuntu, e até hoje ele não chegou, na minha opinião.
O Mint mal tem pessoas para manter o Cinnamon e os XApps, quem dirá ter pessoas para manter uma distro LTS baseada no Debian Testing. Manter uma distro LTS é caro e trabalhoso.
Para mim o Clement Lefebvre e o Michael Webster já fazem milagre conseguindo manter o Mint quase que sozinhos.