Ultrabooks já eram de 40 - 60% mais caros que seus equivalentes convencionais em épocas normais, imagine agora, pelo que tenho acompanhado, você precisaria desembolsar no mínimo uns 7 mil reais para pegar um ultrabook “de entrada”! É igual quem pensa em comprar um veículo novo ou reformar uma casa, não é o momento ideal, a menos que haja uma real necessidade.
Eu tentei por ~6 anos viver com um notebook trambolhento que pudesse fazer os 2 numa tentativa de economizar dinheiro. foi um saco, não era nem desktop nem notebook honestamente. Mas sei lá vai de cada um.
Não é por acaso que a venda de notebooks usados na OLX e Mercado Livre está em alta desde o início do ano passado…
No meu caso eu respondi os pequenos para o propósito de trabalhar e mobilidade.
Diversão e usa-lo como “desktop” eu já iria preferir o grande.
Nem sabia que existia ainda…
Uma discussão importante que caberia aqui - já que o rumo do tópico já foi pras cucuias…
Tô lendo o pessoal falar do dólar, do aquecimento do mercado de usados… mas e a independência tecnológica, pra onde foi? Nem montar máquinas direito fazemos mais, ainda mais produzir semicondutores, desenvolver hardware e software… já fizemos muita coisa boa, empresas estrangeiras e nacionais produziam muito. E não tem a ver com impostos e custos trabalhistas. A maioria dos ricos paga pouco imposto, só pequenos empresários pagam muito (é verdade), a população trabalhadora é quem arca com a maioria da carga tributária (vide tabela do IR) e a média salarial é comparável com Índia e China atualmente. Ou seja, faz muito tempo que estamos nos tornando o que éramos nos séculos XIX e parte do XX - exportadores de materias-primas, hoje com o nome enfeitado de commodities. Nem vou dizer quem fica com a parte do leão…
Achei importante a reflexão, nos ajuda a entender pq acabamos usando distros Linux - pra conseguir usar equipamentos bons mas com 6, 8, 10 anos de desfasagem tecnológica
Eu lembro de um modelo que eu pagava um pau violento: Dell Alienware M11x, de 11,6". Na época que foi lançado, ele vinha com um Core 2 Duo SU7300, 4 GB DDR3, HD ou SSD e uma GeForce GT335M. Tinha possibilidade de tela 1366x768 ou 1920x1080. Posteriormente, o micro recebeu Core i5 e i7 no lugar do Core 2 Duo, além de receber chips gráficos mais poderosos, ainda mantendo o corpo de um netbook de 11,6". Imagina o quão fantástico devia ser uma tela de 11,6" com resolução 1920x1080…
Essa era a intenção daquele meu tópico sobre o processo de desindustrialização.
@Henrique_Rodriguez Esse modelo é considerado o melhor “netbook” (sim, a Dell o classificava assim no Brasil) que pisou por essas terras. Ainda hoje você o encontra para comprar usado e mesmo hoje custa uma nota.
Esse aqui até que está “barato”:
O bom é que ainda se acha muita peça de reposição para ele. Se eu tivesse que acorrer abruptamente ao mercado para comprar um notebook para home office ou estudo remoto nessa pandemia, diante do que se pode comprar novo com o mesmo valor eu consideraria adquiri um em bom estado.
https://rs.olx.com.br/regioes-de-porto-alegre-torres-e-santa-cruz-do-sul/computadores-e-acessorios/alienware-mx11-r3-dell-notebook-gamer-hd-ssd-120-12-gb-mem-837215921
dizem que a grama do vizinho sempre parece mais verde. eu tenho um notebook de 14 polegadas, e comparando ao de 18 do meu pai confesso que sinto inveja da tela.
mas verdade seja dita, uma tela maior so compensaria pra mim se viesse acompanhada de um teclado maior, sem o numpad e aproveitando o espaço extra pra alargar as teclas. numpad pro meu uso é totalmente inutil, e eu odeio sentir que paguei por algo a toa, então dificilmente vou comprar um notebook com tela grande
Era desse que eu estava falando. Esse netbook foi o melhor micro de 11,6" que já existiu. Se voltasse a fabricar ele, eu com certeza absoluta iria guardar dinheiro e comprar o top dessa máquina.
Eu tenho um ThinkPad X200 com tela de 12,1" e acho ótimo pela portabilidade. Se fosse um desktop replacement, preferiria uma tela de 17" de alta resolução (o problema é o preço e a escassez de opções).
Há uns anos esse modelo estava na moda entre programadores, vi muita gente o adquirindo recentemente e fazendo upgrade, um em bom estado ainda tem um valor interessante como todo Thinkpad dada a durabilidade:
O x100e também estava muito valorizado, mas, dá para achar uns que cabem no bolso:
O X200 já está bem ultrapassado. Eu peguei de segunda mão em 2016, mas não recomendo para ser adquirido agora. Melhor pensar nos modelos que vieram depois e já usam um i5.
Tem um monstrinho que vende na Ásia também que é bem interessante (apesar de não ter uma boa placa de vídeo e eu encarar mais como um computador em corpo de console do que um laptop convencional propriamente dito) que é o OneGx1 Pro:
https://www.1netbook.com/the-onegx-gundam-limited-version-release-soon-which-must-be-bought-as-fans/
https://www.1netbook.com/onegx1-pro/
O problema é a falta de opções nesse segmento no mercado nacional.
Apple, Avell, Acer e Alienware possuem algumas opções, mas é tudo muito caro e algumas delas ainda usam telas com 1080p de resolução máxima. No caso das últimas três marcas, não sei nem como fica a compatibilidade para usar Linux também. Nesses casos, poderia ser uma opção tentar garimpar um ThinkPad usado, como um P70 ou P71, por exemplo, o problema é achar um P7x aqui no Brasil.
Sem falar no preço proibitivo dessa série.
Um P70 é de 2016. Já é uma máquina velhinha. O problema é achar.
Meu próximo aparelho a depender do contexto no futuro, será Lenovo, se possível, AMD, não quero ser cobaia da indústria nacional nem muito menos me envolver novamente com empresas menos “sóbrias”. A Dell seria uma escolha mas a linha de ultraleves e XPS virou uma verdadeira frescurice.
Eu não vejo a situação da mesma forma nem uso Linux para tocar equipamentos desfasados, ainda tenho uma folga antes de precisar começar a pensar num upgrade, mas inevitavelmente a situação nacional mudou os meus interesses nos últimos anos eu só tenho olhos para thinkpads T se um dia for fazer um upgrade. De qualquer forma acho válido pontos de vista diferentes.