Muito vejo falar que *BSD é super organizado e muito mais seguro por serem revisados os pacotes antes de fazerem parte do seu gerenciador.
Mas reparo que muitas atualizações demoram um prazo além do normal, inclusive, patchs de segurança, oq gera uma vulnerabilidade?
Deficiência de muitos programas por não terem sido portados?
Se não me engano é possivel portar apps GNU para *BSD.
Venho considerando me desafiar a usar BSD como main system por 1 ano, a nivel de conhecimento.
deve usar sim, mas sem desinstalar seu pinguim.
Acho que são bons sistemas, bem próximos ao UNIX de fato.
Uso o OpenBSD 7.0. Funciona bem.
Um projeto interessante mesmo é o HyperbolaBSD, feito pela equipe do Hyperbola/GNU. A razão da mudança de base foi por causa de alguns aspectos negativos no Linux. Link.
Considero os *BSD como uma porta de escape se um dia o Linux… digamos… “fuja do controle” (não vou aprofundar nisso, ao menos não nesse tópico).
Ai não é valido pro aprendizado de fato…
É necessário sentir as dores e os beneficios pro aprendizado haha.
Ainda não utilizei de fato.
Tô pensando ainda, por enquanto estou utilizando o Void que se assemelha aos *BSDs em alguns pontos.
O linux atende o meu uso completamente seja profissional e lazer.
O *BSD atenderia pro uso proofissional mas deixaria a desejar no lazer.
Além de certos softwares que utilizo não estarem disponiveis, tais como OpenOffice, Teams, Discord.
Seria necessário adaptar alguns para web e perder produtividade em alguns pontos.
No Linux, geralmente noticiamos quando há correções para o repositório do software, mas há atrasos parecidos para o software corrigido entrar nos repositórios da distribuição.
Fora que como os BSDs são sistemas diferentes (não tendo nenhum “parentesco” com o Linux salvo ambos emularem o Unix), muitas vulnerabilidades encontradas no Linux não se aplicam a esses sistemas. O OpenBSD era imune à vulnerabilidade do Polkit que foi achada em janeiro desse ano, por exemplo.
Acho valioso os esforços que os times dos BSDs fazem para manter “honestos” os padrões do mundo código aberto. Quando um projeto desvia dos padrões, eles não só percebem como costumam oferecer correções. Acaba beneficiando não só eles como quem usa distribuições “stable” e sistemas ainda mais nichados que eles.
Ao menos no FreeBSD, há uma versão nativa do LibreOffice.
A minha experiência com o FreeBSD é bem limitada (uso ele apenas para hospedar backups e chatbots em um computador secundário – não consegui fazer ele ligar em UEFI), mas o que eu posso dizer:
- O
pkg
do FreeBSD tem todas as características que eu gosto do Pacman. Rápido, robusto e fácil de usar. - As ferramentas de linha de comando são mais limitadas que as GNU. Porém, você ainda pode instalar as do GNU, ou mesmo aceitar o desafio e escrever scripts mais próximos dos padrões formais. A experiência no FreeBSD me ajudou a escrever scripts mais concisos e rápidos no Linux.
- Um negativo na minha opinião é o esquema de inicialização, que é meio arcaico. É extremamente consistente (ao ponto de os serviços sempre terem os mesmos PIDs a cada inicialização) e o
rc.subr
simplifica bastante, mas a infraestrutura para salvar registros é quase inexistente e ele depende demais do shell para o meu gosto.
O pkg e ports é excelente, não é atoa que o portage deriva do mesmo.
Já tive um contato com o FreeBSD e tudo funcionou bem, ligeramente mais rápido e tudo encaixava bem, a questão é que no Void ou no meu Gentoo, tudo também encaixa super bem haha.
Mas gosto de estudar e entender as estruturas dos SOs, por isso venho pensando em adotar o uso do mesmo, afinal certos tweaks e conhecimentos acabamos gerando apenas lidando, a filosofia me agrada bastante.
O que me trava um pouco é que certas soluções e scripts pra dia a dia do trabalho as vezes especificamente são para Linux, escrever todos os que utilizo seria um gasto de tempo talvez.