Qual a diferença entre os Softwares Livres, e os Softwares Proprietários?

Sou um interessado, iniciante no Linux, e quero saber qual a diferença entre esses dois termos que sempre vejo sendo comentados por ai

Não exists software preso, o que existe é software proprietário

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Bro, esta semana é a semana da comemoração software freedom day, dá uma olhada nas lives que estão acontecendo no canal do professor Kretcheu/debxp.

Destarte, a nomenclatura correta é Software Proprietário, não software preso kkk.

Acessa o https://www.fsf.org/ e entenda todo o movimento do software livre.

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Software “livre” é um programa grátis (ou pago) que o código-fonte é “aberto” para todos e livre de coisas proprietárias (Ex.: LibreOffice)

Software “proprietário” é um programa grátis (ou pago) onde o código-fonte é “fechado”, apenas o desenvolvedor tem acesso ao código-fonte (Ex.: Mozilla Firefox, Google Chrome, Windows)

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O Firefox é software livre

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Desculpe, eu sempre faço confusão em relação ao Mozilla Firefox…

O Debian encara Mozilla Firefox como software proprietário, sendo necessário ativar o repositório “não-livre” para instalá-lo.

Você entende isso?

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Software preso foi do balacobaco

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O Firefox está nos repositórios normais.
https://wiki.debian.org/Firefox#Installing_Firefox

O Firefox normal não está presents nos repositorios normais, apenas o ESR.

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É que a licença do Firefox não permite redistribuição do software modificado com o mesmo nome. Por isso o Debian brigou por anos com a Mozilla. Eles queriam modificar o navegador e entregar com o mesmo nome. Mas de qualquer forma Firefox é open source.

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Entendi, deve ter sido nessa briga que nasceu o “Iceweasel” haha.

Pesquisei aqui sobre ele, diz que foi descontinuado em favor do Mozilla Firefox ESR.

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Muito Obrigado

Não é que foi descontinuado, o Debian Stable presa estabilidade e o FF ESR é melhor para isso, pois recebe atualizações apenas quando é necessário.

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Software Livre, pela definição do fundador do conceito, é aquele que permite ao usuário:

  1. Rodar o programa com qualquer intenção.
  2. Estudar como o programa funciona.
  3. Distribuir livremente a versão original do programa.
  4. Distribuir livremente suas modificações para o programa.

Apresentar o código fonte para o público é uma precondição para poder fazer os itens 2 e 4, por isso que os programas livres sempre te dão um site para copiar o código do programa e instruções para criar sua cópia a partir do código.


No geral software preso proprietário não dá pelo menos um desses direitos.

Por exemplos, muitos programas grátis não te dão o código fonte ou mesmo proíbem logo de cara de modificar e/ou distribuir o programa na licença. São fechados/proprietários.

O exemplo mais “óbvio” de software proprietário são os programas pagos, que só te permitem rodar o programa se você pagar, fazem você concordar com isso na licença e incluem verificações de pagamento na cópia que você roda.

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KKKK, software preso KKKKK

Software Proprietário ou Software Fechado.
O Livre é no sentido de Acessível à Todos…

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É curioso observar esses conjuntos de programas, todos eles tem software open source misturado. A base toda do Chrome é aberta, o Firefox também é todo aberto (não?) e até o Windows agora pode rodar Linux dentro de si, entre outros protocolos abertos que o sistema usa, etc. :slight_smile:

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Livre do sentido legal (de legalidade) mesmo. A GPL, a principal licença da Free Software Foundation, garante a liberdade do software especificamente, não do indivíduo. A lei de Copyleft implica na não restrição do programa em hipótese alguma, e mais do que isso, ela tem o poder de “contaminar” softwares que eventualmente sejam acoplados a um projeto que use ela. É bem interessante, mas pode ser problemático para poder desenvolver alguns tipos de projetos.

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Não entendi Dio.
Software não tem Liberdades , quem tem Liberdades é o indivíduo, e olha lá, ele precisa ser um indivíduo de direito, um feto tem poucos direitos, um animal qualquer por exemplo, tem menos direitos ainda…
Já um passarinho é Livre , mas uma Rocha não é Livre, assim como o Sol e a Terra não são Livres em muitos sentidos…

Acredito que essa tirinha exemplifica muito bem a diferença entre software livre e software “preso”.

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O FSF protege o software para que ele seja sempre livre. O termo “livre” aqui é empregado no sentido que conhecemos na computação.

Mas você, indivíduo, não é livre para fazer o que quiser com ele em senso estrito, afinal, você não pode, por exemplo, fechar o código, você não é livre para isso, o software prevalesse sobre a sua vontade nesse caso. Você não pode associar software proprietário e livre no “mesmo pacote” e distribuir/vender, porque esse novo software, que seria fechado, deve ter seu código aberto para isso funcionar legalmente, você não é livre para fazer o que quiser.

Licenças mais permissivas, como a BSD, permitem que você faça tudo isso, em parte, é por isso que o macOS tem raízes em BSD e não Linux hoje em dia, porque a Apple não poderia fazer o macOS da forma com que ele é hoje, usando GPL.

E é esse sentido da frase do Steve Balmer quando ele disse que “Linux era uma câncer”, na realidade ele estava falando sobre a GPL, licença na qual o Kernel repousa, porque qualquer integração que a MS fizesse, naquele caso, precisaria ter o código aberto. Claro que ele simplesmente não entendia o mercado como o Nadella entende, a forma de trabalhar com open source é diferente da que ele estava habituado, mas é isso que ele quis dizer.

Nesse caso, não estamos falando do sentido filosófico e sim jurídico. Nada é realmente livre se você considerar as leis físicas, você pode dizer que um pássaro é livre neste caso, mas a realidade é que ele só pode voar dentro desse planeta, entre outras restrições.

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