Pop! e os Flatpaks - O formato padrão já foi escolhido

Desculpe, pensei que estava se referindo aos desenvolvedores de aplicativos

É isso que causa o overhead, os runtimes e a falta de compressão, cada runtime tem um média 1,2 GB (que tem seu arquivos duplicados, pelo flatpak usar OSTree, muitos aplicativos usam ou runtimes diferentes ou versões de runtimes diferentes, se for versão diferentes a formúla de uso de disco é:

uso em disco = |(versão nova - versão antiga)| + (versão nova  x 2)

Ou seja, muito uso desnecessário de disco

Eu acho que obrigar um desenvolvedor é algo muito ruim

O walkthrough do sudo snap install:

  1. Baixar o arquivo de assinatura
  2. Baixar o .snap
  3. Repetir os passos 1 e 2 pra cada connect que o .snap faz
  4. Registrar cada .snap com as assinaturas
  5. Copiar os arquivos .snap para /var/lib/snapd/

Só que o snapd permite fazer tudo isso de maneira offline, um gerenciador de pacotes snap teria uma rotina de instalação (sem contar as dependências, só a instalação de um único snap) parecida com isso:

function instalar(){
  cd "$(mktemp -d)"
  wget -q ".../${1}.assert" || {
     echo "Não foi possível baixar o arquivo de assinatura para ${1}" \
       > /dev/stderr
     exit 1
  }
  echo "Fazendo o download de ${1}..."
  wget -q -c --show-progress --progress=bar:force:noscroll \
    ".../${1}.snap" || {
     echo "Não foi possível baixar o arquivo de assinatura para ${1}" \
       > /dev/stderr
     exit 1
  }
  sudo snap ack "$(pwd)/${1}.assert"
  sudo snap install "$(pwd)/${1}.snap"
}

A parte mais trabalhosa de implementar um instalador de snaps (e nem seria tanto) é gerenciar as dependências), eu mesmo faria se achasse eles interessantes

É simples como eu digo, por um motivo simples, eu já fiz isso por teste, eu se a dificuldade, se eu recebesse incentivo financeiro (já eu particularmente não uso snaps) eu faria um gestor de pacotes snaps paralelos

Não só mais fácil, mas como mais viável

Por 2 motivos, a primeira é o uso do ostree que duplica o tamanho do aplicativo, isso é necessário para as atualizações diferenciais

O segundo é pela falta de compressão, os aplicativos Flatpaks são arquivos por definição maiores

Não, é justamente o contrario, AppImages não dependem de runtimes, tudo que o aplicativo precisa que não é necessário pra iniciar o sistema e a interface gráfica é incluso n pacote

1 curtida

O ponto é que o snap não faz a instalação completa. Apesar de exibir o tamanho completo, instala apenas os pacotes necessários.

Os Appimages me parecem bem mais interessantes. Como basicamente tudo já está incluso no pacote, não é como se uma atualização fosse quebrar algo no sistema.

Então porque os Appimages não são mais adotados? Sei que as distribuições Linux tem suporte a eles, mas não me parece que eles seriam adotados como padrão nos repositórios em um futuro próximo. Vejo o pessoal falar mais dos Flatpaks e Snaps.



Isso é bom, obrigado pela informação.

Existem motivações técnicas pra isso, o primeiro, é porque não precisam, tem FUSE e interface Gráfica vai funcionar, a menos que a distro resolva não oferecer suporte, o segundo é justamente

O AppImage tem uma visão descentralizada então não existem repositórios de AppImages então seria necessário fazer alterações para suportar repositórios

https://fastoslinux.com/2020/01/29/hd-de-120gb-vs-flatpaks/

São 300 MBs a mais (em média), disperdisados, isso com 30-40 apps, querendo ou não, é um uso muito desnecessário de disco

@Natanael.755, obrigado por esclarecer todas as minhas dúvidas. Vou até favoritar este tópico.

1 curtida

Também acho, por isso não aderi a eles ainda. E, se possível, não passarei a usá-los. Não é conservadorismo, porém, ainda prefiro instalar manualmente e pelos repositórios da minha distribuição. Acho mais fácil e mais simples manter os programas assim. Como disse, ainda pretendo testar com calma os formatos.