Os maiores problemas do "Linux" para leigos - Divulgação e documentação


Antes de começar o tópico gostaria de esclarecer algo que muitos iniciantes (ou não) confundem, chamando o Linux de sistema operacional. O Linux é apenas um kernel, um programa que roda por trás de tudo o que você vê no seu sistema operacional e faz com que o hardware interaja com o software. Traduzindo, o kernel é o programa que faz com que seu monitor, mouse, teclado, processador e etc sejam reconhecidos. O que temos são sistemas operacionais que ultilizam do kernel Linux, que são comumente chamadas de “distribuições” ou “distros” Linux.


  • O Windows

      Não é de hoje que as nossas famigeradas “distros Linux” não são os sistemas operacionais que mais atraem usuários iniciantes, nem os mais usados.
Isso pode se dar ao fato de que o Windows ocupa mais de 85% dos computadores ao redor do mundo. Muitos de nós temos o primeiro contato com computadores com o Windows, e muitos nunca nem irão saber que existem outros sistemas operacionais (outros nem sabem o que é Windows, apenas o usam).
      Pode ser também pela facilidade de instalação de programas, ou pela usabilidade simples (fale o que quiser do Windows, mas se não fosse fácil de usar não teria tantas pessoas o usando diariamente). Porém, esta instalação facilitada de programas pode vir a ser um problema também. Um simples clique em um arquivo .exe pode tornar o seu Windows inultilizável, e nem todos tem o conhecimento de não sair baixando qualquer coisa e executando como administrador.
      Não pode se dizer que isto não existe em “distros” Linux. Um simples arquivo .sh pode ser ainda mais perigoso do que os .exe. Porém, há muito mais pessoas desenvolvendo código malicioso para estragar seu computador com Windows do que com alguma “distro”.
      Existem até programas para Windows cujo único propósito é criar um software malicioso para colocar o Windows do amiguinho para conhecer Jesus.
      Também tem o fato de que cada atualização do Windows 10 traz updates que consertam um bug e trazem 10. Além do que o Windows 10 foi empurrado pro PC de muita gente sem seu consentimento.
      Tem isso ainda:


      Muito caro. Todos nós sabemos que pagar R$700 num sistema operacional de computador está muito distante da realidade brasileira.
      Mas então por que um sistema operacional tão caro, e que se estraga tão facilmente é tão popular?

  • A divulgação

      Me responda uma coisa. Você já viu em algum lugar da internet uma propaganda dizendo algo como: “Hey, somos um SO baseado em Linux gratuito e fácil de usar! Experimente já!”?
      A resposta para isso provavelmente é não.
      Agora, caminhe um pouco por sites de tecnologia sem um AdBlock e logo encontrará: “Experimente o Windows já”.
      Pode não parecer algo tão significativo, mas a falta de marketing e divulgação das “distros” Linux acaba por impedir a chegada de muitos usuários novos.
      Com certeza você já baixou algum programa ou comprou algo apenas porque viu uma propaganda, e se não tivesse visto jamais saberia da existência do produto e consequentemente não o usaria.
      Nenhuma “distro” faz propagandas destinadas a usuários iniciantes, a fim de atraí-los para este mundo.
      No máximo algumas distros como KDE neon (ou Kubuntu, não lembro) tentando fazer o SO se parecer com o MSWindows 7, recém abandonado pela Microsoft.
      Isto faz as nossas tão amadas mais de 500 “distros” ativas e em desenvolvimento juntas ocuparem menos de 5% do mercado.

  • A documentação

      Há não muito tempo, acredite, a maioria das “distros” não tinham esta usabilidade e facilidade que temos hoje. Tudo era feito pelo Terminal, com quase nenhuma exceção. Poucas eram as “distros” em que era fácil se instalar um programa ou modificar configurações com a facilidade de hoje.
      Existe muito conteúdo sobre Linux internet afora, mas o problema é que as pessoas que o produzem, em sua maioria são desta época.
      Mas no que isto impacta?
      O problema é que iniciantes não gostam do Terminal. E os tutoriais escritos por estas pessoas usam o Terminal e apenas ele. Então, um usuário de Windows que instala programas com dois cliques e faz configurações no SO com três, vê estes tutoriais apenas por curiosidade e pensa “Ah, olha que sistema ruim e velho, faz tudo por linha de comando, meu Windows é muito melhor.” e acaba nunca experimentando (ou sequer pensando em experimentar) algum SO baseado em Linux.


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Olá @starbdecember

Pelo tema da abordado talvez goste das publicações a seguir, pela afinidade dos assuntos:

https://plus.diolinux.com.br/t/o-que-impede-voce-de-migrar-pro-linux/8675

Para mim, como já abordei nos tópicos anteriores, dentre os problemas que atrapalham leigos ao usar o linux estão:

  • Experiência passada ruim com linux;
  • Necessidade de uso ou apego a programas que “só funcionam” ou “funcionam melhor” no windows;
  • Pouca exposição de linux nos canais de vendas/divulgação e marketing do linux e distribuições;
  • Querer ter no linux a exata mesma experiência que tem ao usar o windows;
  • Mentalidade next>next>finish de uso do pc VS pesquisar na internet/fóruns para resolver problemas do dia a dia. (Dilema da comodidade/praticidade vs percepção de dificuldade)

Ao longo dos anos ocorreram muitas melhorias nas distribuições linux, isso facilitou muitas pessoas, inclusive eu, a utilizar sistemas baseados em linux. Penso que ainda existem melhorias por vir por parte das distros, mas do ponto de vista do usuário é necessário uma mudança de mentalidade de (não ficar sempre querendo apenas o “programa X” do windows no linux, buscar alternativas nos casos que for possível, etc), estar sempre aberto a experimentar novas soluções e a uma curva de aprendizado que toda nova coisa que fazemos na vida nos traz como experiência.

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Isso me lembra desse tópico no Reddit. Não só os tutoriais antigos de usuários como também também os manuais da maioria das empresas (no caso, Brother e as ???VPN, mas também Epson, etc.) assumem familiaridade com o terminal.

Concordo com todo o restante do teu post, menos essa. Se eu não entendi direito o que tu quis dizer, me corrija, mas a princípio…

“Next, next, finish” é a forma tradicional de se instalar softwares no Windows, que é muuuuuuito mais complicada do que instalar programas nas principais distros Linux.

As pessoas só se dão “bem” com esse formato porque estão acostumadas e fazem isso há anos. Pesquisar no google ou acessar o site oficial de cada software que tu quer instalar no teu sistema, bem como instalar cada um individualmente é muuuuuito anti prático, e muito mais trabalhoso e complicado do que pesquisar na loja de apps de uma distro e simplesmente clicar em “Instalar”.

Ou o que considero ainda mais fácil, instalar dezenas de apps de uma só vez com apenas um comando.

Então a forma de instalação de softwares no Linux definitivamente não é um ponto fraco comparado ao Windows, MUITO pelo contrário!

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É certo que Linux tem seus problemas mas são difíceis de serem admitidos, com tudo uma serie de eventos tem desencadeado um aumento na popularidade do Linux junto de um amadurecimento de pensamentos, tirando o sistema de fora da bolha, alem de trazer pessoas com novos pensamentos em relação ao usuário padrão que só conhece o Linux em servidores e Debian, isso alem de forçar as pessoas admitirem seus pontos fracos e forçar suas melhoras, exemplo disso são os Flatpack, AppImage e Snap, Linus reclamando de alguma coisa no Kernel que ta gerando problemas pro Stadia e o Steam Run time, você tem pessoas aceitando alternativas as aplicações GNU, tudo isso gera um novo efeito em cadeia trazendo mais publico e forçando ainda mais evolução.

Correção: accept>next>next>finish

Nesse accept sempre tem aquele EULA onde a sacanagem corre solta e o usuário nem liga se será espionado ou não.

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o famoso, você vendeu sua alma mas não liga.

Olá @Jedi_Fonseca, tudo bem?

Vamos aos esclarecimentos:

Primeiramente, aqui neste post eu fiz mais um “resumo” de postagem anterior que fiz nas outras publicações citadas, por se tratar de tema similar ao já abordado. Talvez esta objetividade aqui, possa ter gerado a sua interpretação.

Na outra postagem detalhei melhor a situação do “Next, next, finish” assim:

“Mentalidade next>next>finish de uso do computador/resolver problemas do dia a dia VS ficar pesquisando em internet/fóruns e nem sempre conseguir resolver a solução do seu problema: usuário leigo muitas vezes quer, diante de um problema, instalar programa ou solução web e resolver o problema. No máximo seguir poucos passos e resolver. Para muitas pessoas computador é algo que você liga, como um eletrodoméstico e já está tudo ali para você fazer uma determinada tarefa. Configurar muita coisa, ainda que por interface gráfica, não agrada a muitos. Pior é se você se deparar com a experiência de ter boa vontade de ficar horas na internet/fóruns e não resolver seu problema. Linux já mudou muito e melhorou completamente neste aspecto, quase tudo pode ser feito graficamente, porém sempre que o usuário se deparar com algo que foge da mentalidade next>next>finish dentro do linux tende a achar que é problema do linux como sistema operacional e não do programa utilizado, já no windows diante do mesmo problema a tendência é considerar que o programa usado que é ruim e não o windows como sistema operacional.”

Desta forma a referência que faço referência a imagem do “next>next>finish” é mais uma analogia ao comportamento/hábitos que o usuário está acostumado. Como você disse “As pessoas só se dão “bem” com esse formato porque estão acostumadas e fazem isso há anos.” É a isso, a este ponto, que eu fiz referência na outra postagem quando disse sobre o “Next, next, finish” e detalhei o assunto.

Não estava entrando no detalhe se computacionalmente ou para o usuário leigo é mais fácil ou não, mas sim destacando a questão dos hábitos humanos adquiridos, que sabemos é difícil de mudar. Possível é, mas exige interesse, esforço e boa vontade, principalmente da própria pessoa para mudar seus hábitos, em qualquer área da vida, não só em tecnologia. Ou então eventos extremos, como em questões de saúde, percebemos a mudança de hábitos: quem tem problemas no coração, avc, etc e sobrevive, em geral muda seus hábitos, talvez não definivamente, mas por um certo tempo considerável, devido a força da situação vivida.

Voltando para a tecnologia podemos perceber esta dificuldade de mudança de hábitos mesmo entre os usuários linux. Por exemplo, muita gente quer jogar determinados games ou precisa usar determinados programas, etc. De repente descobre uma distribuição linux onde tudo isso funciona de forma mais fluída, adequada aos seus gostos. Está satisfeito. Mesmo que existam outras distribuições em que a mesma funcionalidade seja possível de ser aplicada, exigindo algumas configurações e curva de aprendizado inicial (envolvendo tutoriais na internet e fóruns), talvez o usuário vai preferir permanecer na sua distribuição linux inicial, a que melhor já lhe atende.

Sobre loja de aplicativos, os smartphones ajudaram muito as pessoas inserirem esta ideia em suas vidas. Realmente também acho que isso facilitou muito. E nisso considero que o linux está bem melhor. Raramente vejo pessoas dizendo que instalaram softwares no windows pela loja de aplicativos. Veja, a mentalidade “next>next>finish” , o hábito adquirido ainda permanece, seja por costume ou desconhecimento outras formas de resolver o problema, seja pelo fato da loja de apps do windows não ter tudo o que o usuário quer usar.

Por fim, os pontos que listei não são no sentido de considerar “pontos fracos do linux” mas sim coisas que atrapalham usuários leigos a usar o linux, mesmo que seja uma facilidade. Agora que já sou um pouco mais experiente em usar o linux também concordo que instalar ou atualizar dezena de apps como você diz, “com apenas um comando” (um botão na loja de apps como já existe é o melhor para leigos) é mais fácil e prático, mas para quem vem da mentalidade Next, next, finish”, a ideia de baixar apenas um arquivo .exe seguir umas telas e ter o produto instalado talvez pareça mais familiar, ainda que possa ocultamente ter instalado algo que não queira, por não ler o descrito nas telas…

Espero ter te ajudado no esclarecimento da questão.

Um exercício mental:

No Linux com apps que os desenvolvedores das distribuições tem acesso:

Abre uma loja, escolhe o app, clica em instalar

Para apps de fora:

Vai no site, baixa, da dois cliques e o app tá funcionando (considerando a quantidade de apps disponíveis no formato AppImage)

No Windows você vai no site, baixa, da dois cliques, next toma cuidado para não instalar adware, next, next, finish…

No meu ver o linux é bem mais fácil

Concordo, mas… Já viu os tutoriais do OS X? Terminal puro

Verdade… @Deleterium

O certo seria accept>next>next>finish… hehehe.
Repare que a parte omitida, que contem o EULA, é justamente a parte que o usuário comum,em geral, menos se dá ao trabalho de ler.

Faltou não instalar o avast e o bing search.

Da pra se tirar um detalhe desse negocio de problemas e resolução entre Windows e Linux, é muito comum ver nego falando que não quer ter dor de cabeça pra jogar no Linux e ele em seguida ta reclamando de algum erro que o jogo, aplicativo ou o sistema ta dando, ainda preciso evoluir meus estudo sobre as ferramentas mas Linux tem meios mais práticos pra se diagnosticar os problemas que no Windows que te mostra uma mensagem de erro com códigos loucos e você precisa advinha o que é ou pesquisar no Google.

Baidu > All, o resto é resto.

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Coloquei Baidu no google só de zoas kkkk

Fonte Wikipedia.com

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Concordo que não é um ponto fraco como você bem cita, as semelhanças entre um Android e iPhone presentes para esse pessoal iniciante, são imensas. Mas a meu ver o ponto fraco é a fragmentação. Explico:

Coloca na frente de um iniciante, Flatpak, Snap, AppImage e os repositórios. A gente sabe que nem toda distro vai ter isso ativado por padrão, no Mint por exemplo que é uma porta de entrada, o Snap precisa ser adicionado. Os AppImage podem ser enxergados como programas ‘portable’, mas sem a instrução de que eles -users- podem fazer isso. Continuarão sabendo da existência dos apps portáveis e só.

Eu particularmente acho que deveria haver um esforço de toda a comunidade em busca de um formato único como é no Windows (não acho que aqui vá mexer com a liberdade do sistema), que seja um desses três ai citados, com certeza iria facilitar não só a vida dos usuários mas principalmente para os desenvolvedores.

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Eu acho que o único ponto fraco de qualquer sistema em termos de usuário leigo, é o quão automatizada out-of-box ela é, supondo que ela possa resolver os problemas do usuário.

Ele pode ficar totalmente perdido sem um manual…
Ele pode ficar totalmente entediado com o manual…
Ele pode ficar maravilhado quando o manual o guia interativamente por um programa pesadamente automatizado…
Ele pode ficar apaixonado quando simplesmente acontece e em menos de 5 passos óbvios ele tem o resultado…

Correção da correção: accept>instalar opera, avast, plugin q altera a busca do navegador > next>next>finish. Kkk

Engraçado isso, né?
Só por ter uma maçã mordida o Terminal vira uma ferramenta “sofisticada”, e ninguém deixa de usar o OSX pela presença de um Terminal (e seu uso em todos os tutoriais).

Já se for de outro desenvolvedor, o Terminal vira “antiquado”, “difícil” e muitas outras coisas.
Pessoas desistem de tentar usar uma “distro” Linux simplesmente pela presença de uma ferramenta na qual, em vez de clicar duas vezes para fazer algo, você digita uma linha de texto.

Aliás, acho os comandos do bash/ZShell/sh muito mais simples e fáceis de entender do que o Prompt de Comando do Windows.

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Sou leigo no universo Linux, já que desde que me entendo por gente, eu fui usuário Windows. Sempre levei na minha cabeça que tudo no Windows era mais simples, que eu fazia tudo de forma mais rápida etc… Estava enganado, talvez. Não é à toa que utilizo-o apenas para jogar (tenho melhor desempenho por lá).

Recentemente mudei-me para o universo do Linux utilizando a distribuição Fedora 31 (corri no meu computador as versões GNOME, XFCE e o KDE Plasma - sendo esta última é a que mantenho hoje) e simplesmente sinto-me em mil maravilhas. Com uma única e simples linha de comando, eu consigo instalar quase todas as minhas aplicações de uso diária em menos de dois minutos, enquanto no Windows eu preciso acessar site por site. Para atualizar o sistema, nossa, mais uma única linha de comando e está tudo em seu perfeito estado.

Ou seja, com somente duas linhas de comando, para um usuário LEIGO e NOVATO nesse universo, eu já tenho todo o meu sistema em seu devido funcionamento.

Motivos que fizeram-me vir e fazem-me ficar neste novo universo:

  1. Praticidade para EU ter minhas aplicações instaladas. O desempenho é idêntico ou até melhor que no Windows.
  2. Curiosidade para buscar aprendizados na utilização do Terminal.
  3. A extensa lista de customização disponível, sem a necessidade de instalar novas aplicações para modificar o visual do sistema, como acontece no Windows (isso até aumenta em massa o uso do CPU/RAM no Windows. No Linux, foi coisa que pouco senti diferença aqui após minhas personalizações).
  4. Por padrão, mesmo que você tente buscar uma maior privacidade no Windows, é quase que impossível, o que já não acontece no Linux. Você é livre de todos aqueles auês da Microsoft.
  5. Tenho 2 pen-drives (1 de 4GB e outro de 32GB) e todos estavam dando erro quando eu tentava formatá-los no Windows. Tentei de todas as formas, com todos os tutoriais disponíveis e nada resolveu. Acabei por encontrar eles e vim fazer o teste no Linux. Fiz algumas buscas específicas para formatar via terminal e boom… Encontrei um funcional e em menos de 2 minutos, eu já tinha formatado todos os dois.

Eu poderia ficar aqui até amanhã buscando citar motivos que me motivaram a mudar e que mantém-me nesse universo, mas o texto ficaria bem extenso.

Um dos pontos que o autor do tópico abordou, foi sobre a divulgação e bom, é algo que chega a beirar o ridículo, não sobre o autor, mas sim no marketing das distribuições (no meu modo de ver e pensar). Sempre fui uma pessoa curiosa, mas confesso que até a metade de 2013, eu não conhecia o Linux, mais especificadamente, a distribuição Ubuntu, que eu conheci na época do Ensino Médio quando fui para um colégio de informática (era uma das matérias de laboratórios que tínhamos). Desde então, se não fosse por minhas curiosidades, eu nem estivesse procurando e muito menos utilizando o Linux, mantendo-me no “conforto” oferecido pela Microsoft. Demorei até bastante tempo para, de fato, utilizar uma distribuição e arrependo-me amargamente pelo tempo perdido.

O universo hoje em dia está focado em basicamente dois sistemas, infelizmente. Windows e Mas OS. Há quem queira mudar isso e há quem não queira. Talvez começando por indicar para nossos parentes, vizinhos etc.? Não sei, pode ser uma boa, mas né, nem todos gostam. Tenho amigos que usam o Windows, mas tem medo de pular o muro da Microsoft, mesmo com minhas indicações e compartilhamentos de experiências recém vividas…

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Fora tudo o que já foi dito, acredito que a falta de uma “logo” que represente o Linux como sistema operacional para Desktop faz muita falta. Por um bom tempo o Ubuntu assumiu essa posição fundamental, mas com o tempo esse “fogo” acabou se apagando e os usuários comuns acabaram sendo deixados em segundo plano, já que o Ubuntu Desktop se tornou algo secundário – mas fundamental para manter a marca. Os esforços da Canonical foram direcionados completamente para os servidores pois é de onde vem o dinheiro da empresa e não existe razão para criticar isso, afinal, a Canonical é uma empresa. Portanto, acredito que seja necessário que uma nova Distro se prontifique e tome essa posição, porque após tanto avanço, acredito que o Linux para Desktop já está quase pronto para despontar amplamente.

Atualmente, eu diria que o Pop!_OS seria a melhor opção por ser mantida pela System76, isto por ela ser uma empresa fabricante de computadores, ou seja, eles possuem uma conexão muito importante com o usuário comum. Eles possuem uma posição muito privilegiada. A System76 vem ganhando muita notoriedade nos Estados Unidos, tornando-se uma fabricante de respeito e muito requisitada. Acredito que se a System76 continuar com o bom trabalho, eles podem ir longe e pelo visto é isso o que eles querem.