O TDAH das distros Linux

Exato, ele não se contentou com o mesmo de sempre. Diferente daqueles que faziam Forks indiscriminadamente, ele usou o direito ao Fork para fazer algo que realmente agregasse.

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O que o Linux precisa é de um SDK unificado, que sirva pra distros LTS (não essa aberração do FreeDesktop) um kit de ferramentas pra construir aplicações que funcionem do Debian Old Stable ao Arch Linux, só isso, não é necessário focar em uma ou outra distro ou flavour porque os apps vão funcionar não importando se é GTK ou QT, AppImage ou Flatpak… até lá o Linux NÃO vaiser visto como plataforma como alvo de desenvolvimento

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Isso que tentei falar no tópico onde se discutia a não migração de usuários para Linux.
O que é essa aberração da Freedesktop?

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É um SDK/Runtime base dos Runtimes e SDKs Flatpak, mas a ideia é um sistema base, tem imagens bootáveis, docker… a ideia é tem um sistema base que permita desenvolver aplicativos para a maioria das distros, o problema é que todo o SDK e Runtime é construido sobre a versão mais recente do glibc o que faz com que todos os apps construídos vc com o SDK dependam do Runtime, ou seja só é útil desenvolvendo pro Fedora, pro Arch ou Flatpak, ou seja o “SDK associado ao Linux” só funciona pra um número bem limitado de distros se não for usado Flatpak

@gmmacedo, juro que de inicio fiquei um tanto confuso com o titulo, mas, lendo o texto consegui compreender seu ponto e como pessoa que tem TDAH gostaria de comentar a respeito:

Creio eu, que podemos sim dizer que há uma certa “falta de foco” por parte das distros, porém, adicionaria que a hiperatividade também esta presente dentro deste processo, fazendo que, procuremos ser muito ativos e construtivos buscando por soluções próprias a partir de nossas criações. O que eu quero dizer com isso? Simples, a mesma questão que nos prejudica acaba provocando o desenvolvimento acelerado dos sistemas como @lunita e @Lee constataram.

Tanto o processo criativo das distros como o transtorno não passam de características, portanto, podem originar situações diversas. Afirmar a negatividade absoluta de qualquer coisa soa um tanto extremista e por vezes ofensivo. Acredito que devemos ser mais flexíveis e evitar extremismo, afinal, devemos ser humildes aceitando que ninguém possui a verdade absoluta.

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Consigo também compreender o que @gmmacedo, @sidneyfmn, @Daigo, @anon75331397 e @Natanael.755 querem dizer sobre o paradoxo das escolhas, acredito eu que devemos pensar em “possibilidades” invés de “caminhos únicos”, também enfrentei problemas ao escolher minha distro, porém, creio que como no tópico abaixo isso é uma questão principalmente de marketing, em verdade, não sabemos o que é linux nem temos foco no que queremos ao escolher a distro. (Exemplo: leveza ou personalização?)

Criar um sdk universal parece muito interessante, porém, ele focaria na leveza ou na funcionalidade? Escolher qualquer um dos 2 acabaria prejudicando certo publico que usa linux. Pela funcionalidade a base linux ficaria mais pesada e portanto complicaria para distros que tem por foco a leveza. Quando a leveza muitos sistemas que presam pela personalização teriam que fazer adaptações e a ideia do SDK universal cairia por terra. Se isso for resolvido seria otimo! Mas, por enquanto o mais próximo que temos são as tentativas usando Snap, Flatpak, Winepak e Appimage. :thinking:

O SDK se feito da maneira correta permite que apenas o essencial possa ser incorporado no aplicativo ou seja, permite ser leve e ainda sim personalizável ninguém precisaria incluir bibliotecas pra construir um navegador se o objetivo é fazer/rodar um player de música

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Aí é que está o problema: como se investir em marketing, se boa parte das distros são comunitárias?
E mais: você cria um projeto seu (da sua empresa), investe em marketing e, quando vai em fóruns tirar dúvida, o pessoal ataca seu projeto, chamando de ReFiSeFuQui, recomendando outras distros “melhores”.

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Se esta solução é simples acredito que você deveria tentar programar a ideia ou elaborar o projeto e postar para ver se alguém adota, esta seria uma ótima contribuição para a comunidade, porém, teria que ser bem pensado para que todos entendessem bem o porque disso ser necessário e de funcionar.

Concordo que isso é um problema, porém, é necessário que estas empresas vejam formas de apresentar o sistema, se ele não tiver diferenciais ele já um “produto” inviável, mas, se tiver diferenças destaca-las fará com que queiram testar o sistema.

Isso é um problema das comunidades que mais afastam usuários do que ajuda. Já vi relatos de pessoas que desistiram de usar Linux porque foram maltrados quando precisaram de ajuda.

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Mas assim, até onde eu saiba não é bem dessa forma que as flavours do Ubuntu funcionam. Elas são community-driven e só hospedagem e mais algo que a Canonical dispõem.

O time todo da Canonical é no Ubuntu Gnome, time “oficial” por assim dizer.

Eu concordo com muitas coisas que a galera aqui compartilhou e num dos vídeos do Dio, eu concordei com tudo que ele disse por exemplo a respeito do Solus.

Gente, o Budgie do Ubuntu é melhor e cheio de applets que o do Solus. Ao meu ver, isso não deveria ocorrer, deveria ser o oposto justamente pelo Budgie ser o carro chefe do Solus. Acho um desperdício as distros focarem em tantos DE diferentes de forma oficial. Imaginem o exemplo do vídeo do Dio, é uma empresa com setores diferentes que devem conversar entre si para evitar erros ou falhas. O que sempre vejo e reintero aqui no fórum é a falta de pensamento empreendedor em diversas distros.

O Pop OS é um dos poucos que eu elogio por esse sentido. Focam no Gnome, base Ubuntu. Agora o Solus ter o Budgie, KDE, Mate e Gnome?? Daí o que acontece: Você endorsou oficialmente outros DE, logo, se voltar atrás e focar somente no Budgie é um tiro no pé. Mesmo que a comunidade mantenha o Solus com o KDE,Mate e Gnome. Fedora, outro bom exemplo, focam no Gnome e o resto é comunity-driven. Linux Mint, sofre a mesma coisa. Imaginem até onde o Cinnamon poderia chegar se o Mint tivesse que se preocupar somente com a sua base Debian e Ubuntu com a mesma interface.

Resumo da minha ópera: os recursos escassos não são geridos de forma coerente, pelo menos ao meu ver, em muitas das grandes distros. E não deveria ser assim. Tudo bem, vocês podem me questionar a respeito da liberdade, porém até aí, nada impediria de nascer uma spin do Solus ou Mint com um desktop do Deepin por exemplo. Afinal, é opensource.

Mas vamos combinar que parte disso, dessa frustração de não achar um sistema que nos agrade também é culpa nossa, da nossa curiosidade de querer testar tudo que é distro (óbvio que não digo isso das pessoas que testam só pra ver como está uma versão nova ou um sistema novo e contribuir no desenvolvimento).

Tenho pra mim que ser usuário Linux é das duas uma: ou vc é um cachorrão que pega todas as menininhas (membro SDA) ou vc é um ex cachorrão que encontrou o amor da sua vida e sossega. Claro que esse processo é diferente para cada pessoa, mas é uma realidade boa. Não tem jeito, no mundo Linux ou vc é membro da SDA ou encontra a distro da sua vida (Fedora :blue_heart:)

E novamente, quem se frusta e desiste do Linux por causa do tanto de opções que tem só está certo se também for num supermercadomercado e não saber qual biscoito levar, já que no supermercadomercado também há uma variedade enorme de biscoitos.

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Apesar de eu ser favorável à diversidade de Linuxs que existe, devo concordar: forks que seriam um esforço mais bem colocado no desenvolvimento da distro principal e distros menores que ofereceriam muito mais sem inventar trabalho em cima de um monte de DEs focando-se numa só (cof cof Solus cof cof) é uma parada que atrapalha bastante. Mas fazer oq? Faz parte da liberdade.

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Concordo em partes.

Por um lado, a existência de muitas distros realmente incentiva a ficar testando mas nem todos são assim. Dizendo isso por mim, eu tenho alguns princípios de usabilidade do meu PC e a distro que atende esses princípios melhor é a distro de minha escolha. Não tenho uma distro favorita “porque sim”, tenho uma distro favorita “porque atende o que eu espero de um OS”, se a distro muda, minha opinião sobre ela possivelmente mudará também.

Nunca gostei de ficar testando distros e só fiz isso uma vez a quase uma década porque, misteriosamente, toda distro que eu instalava no meu note da época caía em kernel panic do nada (sim, era um problema intermitente, as vezes levava segundos, as vezes horas para acontecer e não parecia ser relacionado com nenhum software específico). Nesse caso tive que testar muitas distros até achar uma que não tivesse esse problema.

Provavelmente a que encontrei tinha alguma versão ou componente do kernel a mais ou a menos que não provocava esse kernel panic. Como nunca me interessei em ficar debugando OSs, era mais fácil testar várias distros até ter sorte em uma que não tivesse o problema. (lembrando, isso aconteceu lá para 2010~2011).

Para ser sincero, o que eu busco em uma distro é ter segurança no desenvolvimento (saber que ela não vai sumir do nada), então o primeiro requisito pra mim é ser mantida ou por uma comunidade exageradamente grande (Debian, Arch, Slack, etc) ou ser mantida por alguma empresa/ter associação com alguma empresa (Ubuntu, openSUSE, etc).

Outro fator que busco é ter disponível, sem ficar instalando nada, uma DE que me de liberdade total (atualmente, nada de gnome ou KDE, que resolveram que o usuário pode fazer o que ele quiser, desde que os devels permitam).

Outro fator é ter uma forma gráfica, rápida e organizada de configurar o OS (openSUSE com seu YAST :blue_heart:).

Não precisar reinstalar com frequência o sistema (essa mania de LTS de 5 anos me mata, se fosse 10 anos eu ficaria feliz porque não precisaria reinstalar o sistema nunca, uma instalação bastaria, mas com LTS de 5 anos… pelo menos 1 vez terei que reinstalar o sistema a menos que eu compre o hardware no mesmo ano que a distro foi lançada).

Por estes fatores, a minha distro favorita é o openSUSE tumbleweed, porém, como eu precisava de um programa que estava dando muito trabalho para instalar no openSUSE e não funcionava de forma fácil (milonga), acabei optando pela segunda opção que é o xubuntu.

Agora, para eu chegar nessa conclusão tive que conhecer diversas distros e conhecer não só pelo distro watch mas também ver pessoalmente algum dia pelo menos por live/VM ou ter noção do que esperar da distro lendo suas características.

Ou seja, para alguém que vive de computador e no computador como eu (e acredito que muitos outros nesse forum) fica fácil escolher uma distro sem necessariamente ficar testando várias e instalando várias, mas para uma pessoa nova no meio, aí eu concordo plenamente com a sua posição de virar o “cachorrão”.

Provavelmente foram usuários do Fedora.

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Ou Arch, comunidade radioativa a nível Chernobil (não todos, mas os imbecis tem mais voz por lá)

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Na criação de minha remaster, tenho levado em consideração que muitas empresas usarão o W7 por alguns anos ainda por não quererem trocar as máquinas atuais e nem ampliar a memória para pelo menos 4GB.

Sem contar a questão da curva de aprendizado: Whysker Menu do Xfce é muito Win-Like.

Rodando o Stoq ERP

O problema que eu encontro é com a falta de interesse das pessoas colaborarem com coisas pequenas. Por ex, os ícones que estou usando por padrão, o Tebu, originalmente é azul. quando fiz a edição para laranja, perdeu-se alguns detalhes que deixavam mais atraente.
É simples de resolver? Para quem entende, sim! Mas se eu tiver que cuidar do canal e portal Mestres em Linux, da remaster, da venda de hospedagem e do marketing sozinho, to ferrado.

Alguém se interessa em colaborar?

Então suponho que você está tentando criar soluções para o meio empresarial, certo?

Então, ainda não tive de ler todas as respostas até então, mas eu acho que o @yet1dev conseguiu entender bem o que eu quis comunicar, o “TDAH das distros” não só atrapalha mas também ajuda a resolver alguns problemas, reconheço que muitras distros têm soluções muito inovadoras e que de fato resolvem um grande problema ou facilita muito uma tarefa que até então era complicada, mas aí a falta de foco acaba entrando e atrapalhando, sei que fazer forks e uma versão com outro ambiente faz parte da liberdade que o Linux traz e que beneficia muito as vezes, mas o que eu acho que acontece muito (novamente, uma visão minha e que não quer dizer que é verdade) é que em vez das pessoas quererem entrar em um projeto, dar a sua idéia e agregar algo apenas decidem seguir o seu próprio rumo.
Imagina nessa pandemia, se cada instituição for atrás de sua própria cura com um composto diferente, quanto tempo você acha que vai durar até que tenha uma cura com dados amostrais cientificamente coerentes? Agora pensa se países fazem uma pesquisa em conjunto, quanto tempo você acha que eles conseguem uma cura cientificamente comprovada? Bem menos não é?
Assim como na ciência a tecnologia precisa de muita gente para que um trabalho seja bem feito SEMPRE há um ponto fora da curva, alguém que cria uma cura pra uma doença por conta própria assim como tem um cara que sozinho criou a computação. Esperar por situações como essas é quase o mesmo de esperar um milagre.
Concluindo eu gostaria apenas de resumir, em vez de criar por conta própria uma distro pense se você não poderia acrescentar mais se juntando a algum projeto já existente, juntos somos melhores.

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