No contexto da “experiência Linux”, qual abordagem você considera mais relevante: a personalização avançada de distros como Arch e Gentoo, ou a simplicidade e facilidade de uso de distros como Ubuntu e Linux Mint? Qual delas atrai mais os novos usuários?
Fico curioso para saber as opiniões de todos! Vamos conversar!
Eu gosto muito do fato de no mundo FOSS termos liberdade para modificar o sistema como quiser. Isso aumenta a quantidade de distros disponíveis, o que aumenta a chance de eu encontrar uma que me sirva e atenda se não 100%, pelos menos 90.
O que é importante para mim em uma distro Linux é: ela rodar bem na minha máquina, ela ser atualizada mas sem quebrar toda hora, e ela trazer uma experiência plug and play ao máximo que é possível. Também, ela não deve ser tão user friendly a ponto de as features user friendly entrarem na minha frente de propósito para fazerem suas funções (a lá Mint update toda hora checando pacotes; it’s a freaking LTS release, bro!).
Só esse primeiro ponto quer dizer muita coisa, mas eu dei uma condensada para essa resposta não ficar enorme.
Hoje meu uso principal é Twitch, Youtube, Shotcut, Flatpaks, OBS, Lutris, VSTIs (software de piano), e Plasma 6. Tendo isso, tô feito. Uma boa parcela de rolling releases atende isso.
A única coisa que eu estou tentando acertar é umas coisas com o áudio agora que me apareceram no Tumbleweed. Apesar de eu gostar dele, quis testar outro sistema, então baixei o EndeavourOS pra ver como é. Baixei sem o branding, e o fato de eles darem essa opção com um instalador rápido e fácil e intuitivo, é muito significativo.
Enfim: a melhor experiência Linux não precisa reinventar a roda. Basta atender ao usuário com suas atividades e funcionar com a proposta que ela traz (GNOME like, Plasma like, Window Manager like) de forma satisfatória. Computadores e OSs são ferramentas, o importante é o que se faz com elas.
Na minha opinião, o que define a experiência Linux para um usuário, depende muito do usuário. Por exemplo, pode ser que um usuário só queira usar o computador sem ter um sistema enchendo o saco. Para isso, o Mint serve muito bem.
Mas também há aqueles que querem personalizar o sistema ao limite. Coisas do tipo “quero fazer uma instalação com o mínimo necessário para funcionar e ser usável”. Para isso, o Arch e o Gentoo são excelentes.
E para outros, nenhuma dessas duas coisas definem a experiência do Linux. Por exemplo, o que define a minha experiência Linux são três coisas: Produtividade, Aprendizado e Curiosidade.
Produtividade, pois o Gnome me permite ser mais produtivo do que eu era no Windows, ao ser extremamente limpo e deixar apenas o que importa na tela. E claro, poder separar tudo em suas devidas caixinhas.
E Aprendizado, pois o Linux me permite aprender mais com os perrengues do dia a dia, como na vez em que o Epson Scan e o Simple Scan deu pau e acabei fazendo o meu próprio script para usar o Scanner.
E acabei chegando na família do Arch primeiramente, pela mais pura Curiosidade em ver o que era essa distro que eu já ouvia falar há muito tempo. Talvez, quem sabe eu aprenda mais com o Arch, pois quero instalar ele puro e aprender a lidar com ele. Pois por agora, estou usando uma distro que é um Arch mais facilitado.
Meu parceiro, simplicidade é primordial, sem isso não tem novos usuários.
Pra mim o importante é primeiramente o computador fazer o que você quer que ele faça da forma mais eficiente de tempo possível, então quanto menos tempo eu gastar consertando coisas, melhor. E em segundo lugar vem a experiência de uso: o computador precisa ser gostoso de usar, então uma DE bacana que o usuário se sinta bem usando é bastante importante.
Então acredito que a simplicidade vem primeiro, depois a personalização.
pra mim tanto a simplicidade quanto a personalização são 2 pontos positivos do sistem linux ainda mais a personalização coisa que o windows é mais limitado no linux voce pode mudar a cor das pastas e etc e tambem é muito facil de usar antes eu era mais lento porque não entendia muito de linux mas ele não é um sistema ruim de usar quando o suporte do windows 10 acabar talvez eu acabe migrando pro linux mint 20.3 por que é unico que se saiu bem com os 2 notebook aqui de casa eu até migraria pro windows 11 mas o windows 11 eu tive problemas com ele na tela que a tela do notebook fica piscando toda hora e aparece umas listras quando dá essa tela preta
Que ótima reflexão! Você tocou em pontos muito importantes sobre a experiência com distros Linux e o que realmente faz a diferença no uso diário. A flexibilidade do mundo FOSS é mesmo um grande atrativo, pois permite que qualquer pessoa ajuste o sistema para as suas necessidades, sem ficar preso a soluções ou escolhas pré-definidas.
O tema que você apresentou é excelente, pois reflete uma compreensão profunda da diversidade de experiências que os usuários podem ter com o Linux. Ao destacar como a experiência pode variar entre aqueles que buscam simplicidade (como o Mint) e os que desejam personalizar ao máximo (como o Arch e o Gentoo), você demonstra uma visão ampla e inclusiva do sistema.
Na minha opinião é o direito de escolher qual distro quer, como quer ela, e o que quer que ela faça. No mundo linux, não me sinto escravo da máquina. E isso pra mim faz muita diferença. Aí esse lance de personalização e simplicidade vira secundário, mas acho que vale a pergunta sim!
Pra mim personalização.
Se a distro é simples e não entrega nada de personalização eu não uso.
Gosto de deixar o sistema com a “minha cara” digamos assim.
Exemplo disso é o Chrome OS Flex que usei e achei muito bom, simples e prático pra uso. Entretanto, não entrega nada de personalização a não ser a troca do papel de parede.
Acabei tirando e dando mais atenção a uma Rolling Release mesmo com Gnome.
Que consigo mudar bastante com extensões, ou o KDE que também é muito personalizável.
Ah! Também tem o Cinnamon e o XFCE, mas ainda prefiro o Gnome por ser uma coisa mais “diferentona” das outras distros…
Novos usuários querem docinho-de-côco. – Sempre recomendo Linux Mint – embora, eu mesmo, atualmente prefira o Arch Linux.
Depois, quem quiser, vai aprendendo e futricando, até descobrir o que quer.
Essa user-friendly-bilidade começou a me torrar os begs, acho que em 2016.
O mintUpdate permite você configurar se ele deve verificar atualizações de 6 em 6 horas, ou 1 vez por dia, ou 1 vez por semana, ou até mesmo, nunca.
O do Mageia também permite configurar. – Para mim, “nunca”. – Eu mesmo verifico, manualmente, 1 vez por semana (ou, quando quiser).
Na maioria das outras distros, eu simplesmente deleto o PackageKit – e com isso, a “lojinha” Plasma Discover também vai embora.
Nas distros de base-Debian, também deleto o unattended-upgrades – que faz atualizações “na moita”, sem perguntar, sem avisar – e salva em um log separado, que a gente raramente lembra de examinar.
No meu antigo 2 x Core2 Duo com 4 GB RAM, essas coisas deixavam o sistema devagar-quase-travando – bem nas horas mais inconvenientes.
No meu antigo 2 x Core2 Duo com 4 GB RAM, essas coisas deixavam o sistema devagar-quase-travando – bem nas horas mais inconvenientes.
Mesmo em pcs parrudos, eu tenho problema com isso por que mexo com aplicacoes de som, entao nao posso ter atrasos, delays, ou algo atualizando enquanto tou LIVE e tocando. Nao da.
Felizmente, aqui no Endeavour, tudo ta funcionando bem, ate agora, by the way.
Não e por causa da função de powersave que muitas vezes vem ativada por padrão no driver de som? Aq tava me dando trabalho essa função, parece que vem por padrão em todas as distros
Pode ser. Na verdade eu nem sei por que acontece, mas acho que eh algo do proprio sistema. Esses problemas acontecem depois de um tempo; mas agora diminuiu muito. Entao acho que resolveu; se tiver mais problemas abro post sobre.