O que aconteceu com o Linux Mint?

Lá pra 2019 praticamente só tinha user de mint aqui, era um post de mint atrás do outro…

Mas agora eu mal vejo o mint ser comentado aqui, parece que virou tudo Pop OS.

O que aconteceu com a base de usuários do mint? Mais alguém também percebeu isso?

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Firme e forte com o Mint aqui. É estabilidade e é tranquilidade no uso, então não gera inquietações e barulho nos espaços de discussão. Mas em breve teremos o Mint 21.1, com algumas novidades, e isso deve chamar atenções.

Minha impressão é de que temos muita gente usando o Mint; mas que não é o pessoal que mais puxa debates e traz questões para os fóruns sobre Linux.

(Hoje, nos dois computadores com que lido, que são notebooks “de entrada”, reinam o Mint Cinnamon e o Xubuntu. Para o computador velhinho, que tem 12 anos de uso, e que fica mais para experiências, foi o MX Linux.)

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Minteiro trabalha em silêncio.

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Usei o Mint desde a versão 5 (Elyssa) até a 19.1 (Tessa) - acho que dá uns 10 anos de uso, sem nunca ter tido nenhum problema sério.
Depois resolvi experimentar outros sabores e passei uns 2 anos tentando me encontrar em outras distros, mas sempre voltando a dar uma olhadinha nas “novidades” do Mint. Infelizmente, a falta delas me fez abandoná-lo e ficar no mundo RPM, principalmente com Fedora e OpenSuse.
Agora, com a 21.1, me animei a testá-lo de novo e estou bem satisfeito. Versão beta e sem bugs, como sempre.
É um ótimo sistema.

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o diolinux é tendencia até eu quero usar o pop kkkk acho que é isso o cara é o cara

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brincadeiras a parte tb por ser a distro mais falada popular eu acho, tb o mint n tem mts novidades a se falar n que a distro seja ruim.

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Curioso mesmo, para se ter uma ideia, alguns dos tópicos mais pesquisados por aqui no último mês:

Mas essa versão 21.1 do Mint está super legal hein! Em breve deve sair vídeo no canal Diolinux sobre ela, acho que acertaram em cheio na versão.

O Mint nunca foi bom de marketing e assim fica sujeito as flutuações de popularidade, assim como várias outras distros, mas é bem curioso mesmo o pessoal nem pesquisa muito sobre o Mint.

Ampliando os termos aqui ele aparece:

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Espera sair a versão oficial.
Fazer testes com versões “beta” pode “mascarar” resultados.
Penso que isso prejudica, de alguma maneira, a “confiabilidade” das comparações. Pelo menos, senti isso em relação ao Fedora 37.

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Reparemos que outro sistema muito prático e tranquilão, o Zorin, também tem participação discreta na lista de tópicos do Diolinux Plus.

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Talvez sim, talvez não.

Partindo dessa premissa, fazer um teste com qualquer distro após meses de lançamento também poderia trazer diferenças quando comparamos com outra que seja lançamento, ou seja, o tempo sempre será um fator.

Por exemplo, o teste que temos do Pop!_OS 22.04 ele estava com o Kernel 5.18, provavelmente hoje o mesmo Pop, mas com Kernel 6 performaria melhor do que várias distros que analsamos depois da review dele, mesmo assim, aquele resultado fica preso no tempo e acaba ficando para trás nos testes em comparação a uma distro que foi lançada agora, já com Kernel 6, ao menos nos gráficos.

Por isso, o importante dos testes que fazemos é as pessoas entenderem a sua extensão, e a sua limitação.

O que eles são

Os testes representam a performance do sistema no estado atual em um fragmento do tempo onde o teste foi realizado, além de ser em um hardware específico.

Não podemos supor que o sistema vai ter a mesma performance “para sempre”, updates podem alterar profundamente isso, e no mundo Linux, eles geralmente chegam a todo instante. E também não podemos afirmar que as distros performem da mesma forma em hardwares diferentes.

O que podemos tirar deles

O que podemos trazer dos dados coletados é uma noção de como o sistema se comporta, e considerar quem sabe uma margem de erro.

Se eu testar o Mint Beta em um determinado benchmark (ignorando o fato de que o Mint e o outras distros estão em feature freeze nesses betas e costumeiramente nada realmente novo é adicionado) eu teria um resultado parcial ainda assim.

O problema é que se eu esperar o lançamento, também terei um resultado parcial, porque ao contrário do que se imagina, com o lançamento da distros, os bugs não são todos corrigidos necessariamente, o desenvolvimento não para, e um mês depois, os resultados poderiam ser diferentes.

Logo, mesmo na versão final, o resultado continua sendo, no máximo, parcial.

Outro exemplo

Quem testou o Ubuntu 18.04 LTS no lançamento, e testar o Ubuntu 18.04.5 LTS de agora, poderá ter resultados diferentes, é o mesmo sistema, em momentos diferentes do tempo, com praticamente 4 anos de atualizações nas costas.

Qual seria um caminho que diminuiria a parcialidade dos testes?

A única forma válida de medir distros de forma justa, acredito que seja (e ainda assim, com um prazo de expiração, muitas vezes de dias, ou até horas, como seria o caso com distros rolling release e updates constantes) seria fazer uma maratona de benchmarks, testando dezenas de sistemas ao mesmo tempo, em vários ambientes diferentes, para ter um recorte do momento.

Algo que é tecnicamente inviável, a menos que seja tenha dezenas de máquinas exatamente iguais, e pessoas para operar esse teste, e ainda assim poderiam existir outros fatores externos, como a temperatura dos computadores, e como são computadores de mesmo modelo, mas não necessariamente a mesma máquina, nem sempre o comportamento será o mesmo. É possível que exista uma solução para esse problema, mas eu sinceramente não sei qual seria ela, mas tenho ainda assim a sensação que seria de difícil implementação.

O problema persistiria e existem alguns outros

Mesmo assim que a gente pudesse testar dezenas de máquinas, cada qual com uma distro atualizada, tudo de uma vez, em um dia, para expor esses gráficos novos, gráficos estes que invalidariam imediatamente todos os testes anteriores, 1 mês depois, se o mesmo procedimento fosse feito, os resultados poderiam ser diferentes. Dessa o tempo gasto para chegar a essa conclusão acabou gerando um resultado que se invalida em questão de horas, dias se tivermos sorte.

Sem falar que existem muitas variantes, drivers novos, kernel novo, bugs, interfaces diferentes, servidores gráficos, processos em paralelo, etc. Qualquer parâmetro diferente, alteraria o resultado, e tecnicamente, todas as distros podem ser alteradas para usar o mesmo kernel, o mesmo pacote de drivers, etc.

Benchmarks de distros é algo extremamente complexo, e fazer eles de forma justa, 100% beira o impossível (talvez realmente seja). Mas é possível trazer uma noção apurada, por isso, o máximo que podemos fazer, ao menos por enquanto, é trazer essas aproximações que nos ajudam a ter uma noção da realidade, e para isso, fazer com uma distro no Beta, prestes a ser lançada, ou 1 mês depois do lançamento, não realmente faz tanta diferença, já que a precisão do teste é basicamente a mesma.

Abraços! :slight_smile:

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Pode ter influência, mas acho que o interesse e popularidade tem mais a ver.

Arch e bspwm não são assuntos não necessariamente tranquilões, e o Debian teoricamente seria uma distro “tranquila” também, e está bem mais para cima.

Esses termos são palavras-chave colocadas no campo de busca, elas querem dizer que as pessoas colocam esses nomes para ver que conteúdo tem no fórum sobre esses assuntos, não são assuntos dentro das pesquisas, são as pesquisas literalmente.

Claro que isso é apenas uma amostra de interesse dentro da nossa comunidade, para uma noção mais geral de interesse no assunto, uma ferramenta como o Google Trends é melhor.

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Você está correto no pensamento quanto ao “retrato do momento”, mas discordo que testar uma distro em “beta” tenha o mesmo valor de testá-la na versão final.
Talvez um problema crítico de performance (apenas como exemplo) esteja justamente no log de bugs a serem resolvidos até o lançamento.
Claro que muitas distribuições são lançadas ainda com bugs e, aí sim, cairia no seu conceito de “retrato do momento”, o que concordo.

Entendo e concordo com o “tecnicamente inviável” e o conceito do conteúdo (pelo menos assim entendo e encaro) não é mostrar que distro X é melhor que a Y, mas COMO está a distro naquele momento. E penso que, até por isso, é meio injusto testar uma distro beta e colocá-la ao lado de distros “finalizadas” (aspas GIGANTES).

Como disse no post acima, os testes com o Fedora 37 ainda beta, me deixaram com um sentimento de que “não valeu” :slight_smile:

@Dio e @lfmoreno
Não querendo ser chato mas, não seria melhor discutir isso em outro tópico?

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Na verdade, não quero discutir isso.
Dio faz um excelente trabalho em favor do Linux e penso que ele deva continuar fazendo da maneira que achar melhor (confio no seu bom gosto e avaliação. Não é a toa que o acompanho há muitos anos - se duvidar, desde o primeiro post, pois usava Mint naquela época também :slight_smile: ).
Só queria relatar o que senti em relação ao teste com distro beta. E, como eu senti, certamente outras pessoas sentiram também, porque não sou um extraterrestre :joy: :joy:

E você está certo. Este não é o tópico adequado. Foi apenas uma oportunidade de “abrir meu coração” :slight_smile:

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Utilizo o Mint desde o final do ano passado e estou gostando bastante, já estou a um ano sem formatar. Na verdade, eu gostaria de testar outras distros em instalação nativa, para além da VM, e aproveitar para consertar as partições que fiz errado, mas o Mint é tão confortável e eu estou tão acomodado nele, que vou depender de acordar com muita boa vontade para fazer um pequeno hopping, como nos velhos tempos. Já formatei tantos computadores no passado, que acabei desanimando de fazer hahaha

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Eu entendo, de verdade. E é contraintuitivo, mas tecnicamente, e foi isso que tentei explicar, fazer um teste na versão final, no dia do lançamento, ou fazer os testes 1 mês depois, “não valem” do mesmo jeito que “não vale” no Beta. Se eu testasse o Fedora 37 hoje, talvez ele tivesse maior performance do que no lançamento, e se eu testar daqui 2 meses, talvez ele tenha maior performance do que hoje.

Nunca vamos saber 100% se existe um bug ou não naquele momento, para quele hardware, naqueles testes, naquela circunstância, que influenciará o resultado.

Em qualquer momento do tempo que o teste for feito, ele vai estar submetido aos mesmos problemas.

A gente só considera testar os Betas/RCs bem próximos do lançamento, quando acontece, porque nada de significativo tende a mudar nesse período, e não consideramos os Alphas, porque nessa fase, as coisas novas que chegarão na versão final, nem sempre foram implementadas e nem tem tanto o que mostrar para as pessoas, não pelos benchmarks, mas pelo restante do vídeo mesmo, que é mais importante.

Se isso acontece com distros fixed release, como o Fedora, imagina por exemplo o teste que temos do Manjaro, que é rolling, e uns 3 meses depois pode ter uma performance completamente diferente. É uma injustiça ainda maior nesses casos.

Por esse motivo, você vai ver que estamos diminuindo as comparações com outras distros nos próximos vídeos, conforme o tempo passa, a correlação fica ainda mais complicada.

Em tese, não seria justo comparar distros com interfaces diferentes, ou versões diferentes do kernel até mesmo, mas a gente só tem a curiosidade de ver como o sistema está performando naquele momento, só isso mesmo.

Não é um atestado de performance para todo o ciclo daquela edição da distro, como no caso do Fedora 37, nem teria como ser. É um recorte de como o sistema performa naqueles testes no momento em que ele foi testado.

Tecnicamente, nenhum benchmark é preciso como a gente gostaria, e essa é uma realidade difícil de aceitar, especialmente para quem faz eles, seria muito bom se um número absoluto pudesse contar toda a história dos 6 meses de trabalho de quem devesenvolveu o sistema, mas infelizmente não é assim que acontece.

Se te deixar mais confortável, pense assim, aqueles são os benchmarks que mostram como o Fedora 37 Beta estava performando naquele momento, nada mais, nada menos. Considerando que isso pode sempre mudar no futuro, quem sabe para melhor.

Eu entendo que, como fãs de certas distros, queremos ver elas brilharem sempre, mas com certeza elas terão novas chances.

Não dá para fazer um novo benchmark do Arch toda vez que saiu um Kernel novo, só porque se não fizer ele vai ficar atrás nos comparativos, o comparativo faz pouco sentido no fim das contas, e o mesmo vale para qualquer sistema. Os testes com Windows mesmo, tem mais de 1 ano, e não faz sentido acharmos que o sistema da MS não evoluiu também.

Abraços!

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Imagina, eu adoro conversar :smiley:

Inclusive respondi ali abaixo de forma mais detalhada para você, caso os mods quiserem, é possível mover para outro tópico, mas acho que nem precisa.

Abração! :heart_decoration:

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pode trazer o review e o teste de desempenho da distro beta e quando lançar a versão final faz o teste de performance de novo

Tenho 2 palpites:

  1. Essas pessoas passaram a acessar/postar com menos frequência o fórum, assim os post sobre outras distros ficaram mais predominantes.
  2. Essas pessoas passaram a usar outras distros ao longo do tempo, passando a postar sobre elas.

Eu sou um exemplo disso. Passei a usar outras distros ao decorrer desses anos, principalmente por influência do canal Diolinux. E atualmente já não tenho o tempo que eu tinha em 2019/2020 para acessar a todo momento aqui.

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Vou recorrer à evidência anedótica: tenho o Mint como sistema principal, mas não costumo pesquisar sobre o Mint nos fóruns sobre Linux. Informações sobre o funcionamento desse sistema procuro no fórum da distro. No Diolinux Plus e outros fóruns eu me concentro em questões mais gerais, como a compatibilidade do Linux com hardware, e procuro (e trago) informações sobre outras distros, porque o Mint é minha “casa”, mas é bom conhecer outros espaços.

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