Mas o Pop!_OS 20:04 não era LTS?
Depende. A empresa que decide se vai ser ou não LTS, o ubuntu por exemplo, lança uma LTS a cada 2 anos.
Isso, Jeremy. Agora traga o Gnome 3.38 em todas as versões…
Eu queria!!!
Aí poderia usar Pop OS 20.04 lts😅
Gnome 3.36 tem um bug que atrapalha minha experiência.
Mesmo sendo baseado no Ubuntu, a System76 não apoia o modelo de lançamentos do Ubuntu e essa ideia de LTS. Eles acreditam que esse paradigma adotado pelo Ubuntu está longe de ser o ideal, por isso vão contra. O próprio Jeremy Soller teceu críticas pesadas a Canonical com relação a isso. O Pop!_OS se assemelha mais ao Fedora nesse quesito.
Ainda bem que a canonical não ouviu! Zulives de adotar o mesmo modelo do pop. Esse negócio de atualizar kernel é complicado, pode quebrar da noite pro dia um suporte a hardware o q “mata” totalmente a proposta de estabilidade do lts. O q a canonical faz e eu acho muito bacana é o seguinte: Quer usar um Kernel mais novo? Baixe o Ubuntu não lts (ex: 20.10) ou espere o lançamento de um point release (Ex: Ubuntu 20.04.2) e faça uma instalação limpa. Agr acho uma péssima ideia upgrade contínuo de kernel pelo motivo q citei anteriormente. Tem computadores que vão funcionar bem numa determinada versão q em outras não funcionariam. Ex: Meu notebook funciona melhor com o Kernel 5.8 do que com o Kernel 5.4. Aí imagina eu ta de boa com o Ubuntu 20.04.2 e do nda vir um update q faz o upgrade do kernel pra um 5.11 por exemplo, aí do nda faz com que minha estabilidade vá pra “lua”. Então, quem quer tudo sempre nas últimas versões basta não baixar o Ubuntu lts ou escolher uma distro que nem o manjaro. Particularmente curto estabilidade, então passo longe de distros mais sensíveis a isso como as rolling release. Windows tá aí como um bom exemplo do q acontece quando vc passa a lançar 500 atualizações direto, ele vive com bugs, diferente da época do 7 que era muitoooooo mais estável.
É uma perspectiva válida sem sombra de dúvidas.
Só um detalhe… algumas distros RR atualizam o kernel e pra voltar a um anterior é um problemão. Outras (Manjaro, acho que o OpenSUSE TW) permitem que vc escolha se quer instalar mais de um kernel e/ou o mais atual. Dessa forma, eu estou com o 5.11 no Garuda e com o 5.4 e o 5.10 no Manjaro (ele me ofereceu o 5.11, eu testei, não gostei e voltei pro 5.10), todos eles rodando 100%…
Nisso o Mint é bem legal, o gerenciamento de kernel dele, mesmo não sendo perfeito, é bastante útil
Isso é bom e salvo engano o mint faz tmb. Mas como me mantenho na família Ubuntu porq questão de comodidade e costume é muito confortável pra mim o modelo da canonical. Tipo: Como eu já sei que o melhor Ubuntu atualmente pra o meu hardware é o 20.04.2 com kernel 5.8 eu deixo guardado a ISO pra quando preciso fazer uma instalação limpa nesse hardware.
Eu uso Ubuntu e estou bem com ele mas, sera que não seria melhor então a system76 fazer um fork do Debian?
Apenas uma ideia que me ocorreu, não pensei nas implicações.
Acho até possível mas pouco provável… como a base dele é Gnome, acho que ficariam no Ubuntu 20.04 até ou mudar completamente de base ou fazer um LFS
Em uma entrevista, Soller disse que isso só iria acontecer se o Ubuntu começasse a interferir na base do sistema para forçar ainda mais a adoção dos pacotes snap.
Muito incomodo e muito trabalho pegar o Debian Testing/Unstable para preparar uma base customizada, principalmente quando se tem um sistema que já faz isso, no caso, o Ubuntu. Não faz sentido duplicar trabalho se o que já existe funciona.
Entendi, obrigado pela explicação.
Também não sou bem fã dos snaps, prefiro usar o package manager e se não tiver uso o flatpak.
@Rodrigo_Chile Entendo. Sei lá, eu as vezes acho que fazer fork de um fork você fica refém do que decidirem, mesma coisa que aconteceu com o Gnome mudando de estilo. Você que usa Fedora, Ubuntu, Arch, OpenSUSE, seja lá o que for, vai ter que engolir e já era. Tá, não to pagando, então eles fazem o que querem, mas a verdade é essa: você fica refém. Por isso penso que seria melhor eles terem sua própria distro, ainda que eu saiba que isso é um trabalhão enorme…
(mesma coisa com a DE, seria um trabalho enorme fazer uma do zero)
Pois é o que acho que vai acabar acontecendo… assim como o MATE surgiu dos insatisfeitos ao Gnome 3, acredito que pode surgir algo assim a partir do 3.38. Da mesma forma, se a Canonical insistir nesse tiro no pé dos Snaps (eita treco enjoado de usar!), pode ser que a System76 pense em algo semelhante ao LMDE. Mas eu aposto mais em eles criarem algo do zero… no estilo Solus, ou partindo de um LFS
Então, pra ser bem sincero, eu não peguei o Linux nessa época. Então, eu imagino que a mudança seja de um desktop tradicional windows-like (taskbar na parte de baixo da tela, menu iniciar, etc) para um desktop futurista, com várias áreas de trabalho virtuais em uma espécie de “mesa”, só que vertical, que é o Gnome 3. Se for assim que foram as coisas, sinceramente, é uma mudança enorme. Mas, sinceramente, eu não concordo com o rage. Afinal, são dois tipos de DEs diferentes, e quantas DEs windows-like não tem por aí? Você tem o LXDE, LXQT, XFce, KDE, Cinnamon… enfim, você não tem uma falta disso. Agora, se de repente o Gnome decide mudar de tal maneira que acabe com o que ele era, ou mude agressivamente, que outra opção você tem? E nem me fale do KDE; aquelas miniaturas de workspace me lembram do 40, além de estarem na horizontal (o que na minha opinião é o que estragou o 40). Então sei lá, olhando pela aparência e funcionalidade, não vejo como reclamar. Mas me vejo hoje na situação onde não encontro algo pra substituir essa experiência que tenho com o Gnome 3. É quase como se você aprendesse algo melhor, e voltar no windows-like parece que eu to voltando no tempo e usando uma ferramenta inadequada ou antiquada enquanto tem algo melhor. Dizendo claramente: eu acho o Gnome superior, e não encontrar algo que substitua é bem frustrante.
Sim, eu falei que iria usar o KDE ou Cinnamon, mas as razões são diferentes, e se houvesse um substituto ao Gnome, é lógico que eu usaria. Eu vejo o Cinnamon como uma ilha comfortável, por que usa GTK. Acho melhor que o XFCe, ainda que seja capaz de usá-lo. Mas enfim, é windows-like; me cansa depois de um tempo.
O Gnome pode não ter blur nem muita transparência, mas quando tiver será a DE perfeita. Acho que a única DE que eu usaria windows-like, tirando se o KDE melhorar em alguns pontos, seria um Zorin OS com transparência e blur everywhere, mas sendo GTK. Mas enfim, não rolará.
Open source não e democracia.