Garanta que o usuário tenha permissão total na nova partição:
Depois rode:
xdg-user-dirs-update
Reinicie…
Se você vai compartilhar dados com uma partição NTFS usada pelo Windows — por exemplo,
montar o disco do Windows em /mnt/windows_dados e apontar user-dirs.dirs para lá. Assim,
seus Documentos e Downloads ficam acessíveis tanto no Windows quanto no Linux.
Se o Windows usar “Inicialização Rápida” (Fast Startup), desative.
Painel de Controle → Opções de Energia → Escolher a função dos botões de energia →
Desmarque “Ligar inicialização rápida”
Eu também sinto um gosto esquisito quando vejo tantos comandos – como nos idos de 2007, quando estava engatinhando no Linux, e os tutoriais me convenceram a usar cdisk, fdisk – entre outras formas de tortura para um iniciante.
Pode-se criar uma nova partição pelo GParted, com todo conforto.
Acho que todos os DEs avisam quando um novo HDD ou SSD é conectado – e oferecem a possibilidade de montá-lo, não? – Me corrijam se eu estiver errado, pois há muito tempo só uso KDE:
Em vez disso, prefiro o lsblk – que me dá um quadro mais agradável, com todas as informações para me situar, sem estresse, e sem medo de errar. – Usar rótulos (Label) ajuda muito:
Eu também uso o nano com muita frequência, para editar o /etc/fstab – mas em geral mantenho a linha anterior (comentada com “#”). – Apenas copio para uma nova linha, e edito com os novos dados:
Mas primeiro, eu faço isso pelo KWrite (ou o Kate), que é mais amigável do que o nano. – Na hora de salvar, o KWrite pede a senha, e pronto. – Em outras distros, o KWrite diz que não pode! Então, eu copio a nova linha (editada), vou para o nano, e colo por lá:
Agora, a parte que oferece maiores possibilidades de simplificação:
Em vez de copiar cada sub-pasta – por que não copiar a pasta /$USER, com todas as subpastas – e mantendo todos os atributos de todos os arquivos, pastas e subpastas?
Os exemplos que vou mostrar referem-se a uma tarefa maior – copiar a /home (do Arch, do KDE Neon) para outra partição – em seguida, formatar a partição original, de ext4 para XFS – e copiar de volta o conteúdo da pasta ~/$USER:
O primeiro passo é sair da distro, pois sua partição /home não pode estar sendo usada – pois se alteraria o tempo todo.
Em geral, recomenda-se usar uma sessão Live, para poder fazer isso. – Como eu tenho outras distros em dualboot / multiboot, é muito mais confortável usar qualquer uma delas – totalmente configurada, e com todas as ferramentas instaladas.
Mas funciona igualmente com uma sessão Live de qualquer distro – com qualquer DE.
Só que não fiz Prints – ou fiz, mas não estou encontrando agora. – Então, vou usar outro exemplo, de quando usei o Arch para fazer a mesma coisa com a /home do KDE Neon.
Copiei a pasta $USER do KDE Neon (Home5) para outra partição, usando o Midnight Commander (mc):
Tem o GNOME Disksgnome-disks, um utilitário que já vem instalado na maioria das distribuições que usam o GNOME. Ele é bem prático e permite fazer esse tipo de configuração de forma simples.
Nele você clica na partição, depois clica no ícone de engrenagem e seleciona Edit Mount Options…
Não e somente a montagem grafica do disco mas um tipo de front-end para o xdg-users-dirs, o Plasma tem uma sessão para alterar graficamente os locais que as pastas dos usuarios ficam.
Se o dispositivo for novo, é preciso usar o GParted ou um programa similar. O ideal é manter o Windows 10 para que a pessoa possa usar o pacote Office em casos específicos.
A ideia do script é automatizar o processo que, pela interface gráfica, pode levar tempo.
Acho que pode ocorrer o mesmo problema da HOME separada, quando o usuário a compartilha entre várias distros (conflito de configurações). Já que muitos programas armazenam preferências específicas em arquivos ocultos dentro do diretório do usuário (como ~/.config, ~/.local, etc.).
É uma ideia muito interessante e realmente funciona. No passado muito distante, quando eu usava Windows em dual boot com Linux, eu fazia um esquema bem parecido com esse. Era bastante útil mesmo.
Por exemplo, quando eu abria o Windows, o diretório Imagens era o mesmo Imagens montado no Ubuntu. Ficava tudo integrado e muito prático.
Mas, com o tempo, acabei deixando de lado por causa de alguns “poréns” que deixaram o uso meio impraticável:
Regras de nomes diferentes: O Windows não permitia (e acho que ainda não permite) caracteres que o Linux aceita (ex.: : * ? " < > |). Então alguns arquivos e diretórios que eu criava no Linux ficavam ilegíveis no Windows.
Nomes de arquivos (case insensitive): O NTFS até suporta o conceito internamente, mas o Windows não. Então arquivos como foto.jpg e FOTO.JPG são considerados o mesmo. Isso gerava conflitos quando eu copiava arquivos entre EXT4 e NTFS quando eu estava usando o Linux e depois voltava para o Windows (principalmente quando eu copiava arquivos em massa e não olhava direito para os nomes de arquivos).
Integridade de dados: Quando meu Windows não era finalizado corretamente (queda de energia, travamento…), o NTFS ficava “sujo”. Aí o Linux não montava a partição ou montava apenas como leitura, o que me incomodava às vezes.
Permissões e atributos do Linux: O NTFS não suporta alguns tipos de permissão (chmod +x), donos/grupos e atributos estendidos usados pelo Linux. Scripts e binários no NTFS não executavam direito e eu perdia essas configurações.
Problemas com links simbólicos e hardlinks: Alguns aplicativos que eu usava em alguns diretórios tinham symlinks/hardlinks, e o NTFS não dava o mesmo suporte ou semântica nativa. Isso causava erros em ferramentas que eu colocava nesses diretórios compartilhados.
Apesar disso tudo, a ideia pode funcionar muito bem para sincronizar apenas arquivos pessoais (fotos, vídeos, PDFs, documentos simples). Nesses casos, ainda vale bastante a pena você experimentar.
Mas para algo mais técnico, especialmente envolvendo scripts e ferramentas de desenvolvimento, eu achei melhor manter cada sistema com sua própria partição nativa. Até abandonar o Windows de vez.