Momentos do Distro Hopping: O Tédio

Aqui estou com o Episódio 2 do que podemos chamar de uma mini série sobre o hopping. No post passado falei sobre o Looping, que é quando você repete as mesmas distros, e nesse post vou falar sobre o que pode causar o Lopping: O Momento quando você não quer mais usar a distro.

Se você está a muito tempo numa distro e nem pensa em hopp, meus parabéns. :clap:

Mas não é bem assim comigo (ainda), pois como alguns viram eu falava bem demais do Slackware, elogiava, toda vez que alguém falava dele, eu aparecia automaticamente. Maas, ontem decidi que não estava mais gostando tanto de usar. Eu tenho o Current aqui em outro HD e nem pretendo tirar. Mas no meu principal, que estava com o Stable, tirei. Coloquei um Debian e não achei ruim essa mudança. Mas, porquê? Bem, o problema era o próprio Slackware, embora eu sempre tivesse um script, era meio chato configurar a pós-instalação e configurar dependências não era bom, quem diria que um cara que ama o Slackware decidisse sair tão de repente assim. Mas isso é algo que provavelmente acontece com muitos, o fato de que ficar na mesmice é meio chato e você sempre quer algo novo. Alguns recomendam o Gentoo, ele sim seria uma experiência nova. Mas, compilar nessa batata que chamo de computador não seria a melhor das ideias. Enfim, já aconteceu isso com vocês?

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A semana passada sai do Manjaro e vim para o EndeavourOS! Estou a adorar, e a comunidade dele é muito boa! :heart_eyes:

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E também ele traz uma experiência mais próxima do Arch. Muito bom. :grinning_face_with_smiling_eyes:

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Já me aconteceu algumas vezes, quando demorava a domesticar alguma distro, ou chegava à conclusão de que eram repetitivas em relação a outra que também estava instalada.

De 2007 a 2009, tentei só o Kurumin, e não deu tempo de enjoar. Era o único que eu conseguia rodar, instalar e usar. E o desafio estava longe de se esgotar. Tudo era novo, e faltava aprender, solucionar etc. um monte de coisas.

De 2009 a 2016, mantive o Kubuntu como “principal”, e nunca enjoei dele. ─ Como “alternativo”, instalei em dualboot às vezes o Debian e às vezes algum Mint (Cinnamon, MATE, Xfce). Nunca conseguia me decidir entre Debian e Mint, então ficava em loop, oscilando entre eles ─ mas o Kubuntu era o principal.

Em 2016, eliminei o Windows, e no espaço liberado podia instalar mais 2 distros, então fiquei com Kubuntu, Debian KDE, Mint KDE, e KDE Neon. Não deu tempo de enjoar. ─ Só o Debian, eu demorei a domesticar, acho que só consegui em 2017 ou 2019.

Comecei a testar distros não-debian / não-buntu em 1º Janeiro 2017 ─ a primeira foi o Manjaro ─ e no final de Maio eliminei 5 de uma vez só:

Fedora - Eu realmente não estava conseguindo domesticar o bicho. Tentei de novo uns 2 anos depois, e finalmente consegui domesticar.

Manjaro - Ficou sem razão de ser, depois que instalei o Arch

Antergos - Também me pareceu repetitivo, em relação ao Arch

Sabayon - Eu não estava fazendo progressos. Mas voltei a instalar uns 2 anos depois, e me dei muito bem com ele. Não reinstalei no novo PC, porque de repente descontinuaram ele.

Mageia 6 classic - Era repetitivo em relação ao Mageia 6, que preferi manter. ─ O Mageia 6 também ficou chucro, uns 2 anos, mas resolvi insistir, pois tinha o melhor Grub para lidar com todas as outras distros. Só quando instalei o Mageia 7, investi a sério no aprendizado, e consegui domesticar.

Atualmente, estou com 2 Slackware praticamente iguais ─ o “corrente” oficial e o “corrente” do AlienBOB, que por sinal até hoje só carreguei 1 vez, e mal comecei a configurar, após várias semanas. É o candidato natural a ser eliminado. ─ Mas como não tenho vontade de instalar mais nada, no momento, não tenho pressa nem de retirar.

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Vixe, então se lascou. Debian é mais monótono ainda. Acho que você não vai ficar muito nessa distro não.

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Acho que comparado ao Slackware é melhorzinho. E também, algo que me desanima é que parece que o Slackware nem existe mais, os pacotes são poucos e o pessoal nem fala mais nele.

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Eu já pulei algumas e voltei também. Em ordem cronológica:

CentOs, Fedora,ElementaryOs, Ubuntu, OpenSuse, Ubuntu, Manjaro,Pop!_Os, KDE Neon,OpenSuse, Ubuntu e OpenSuse Tumbleweed.

Pelo que me recordo foi isso.

A questão de ficar pulando, para mim, é mais uma questão de “o que os olhos não veem o coração não sente”. Se eu estou em uma distro, que me atende bem, mas aí fico olhando notícias e vejo uma outra com algumas funcionalidades, ou uma interface mais bonita, termina me dando vontade de usar.

Destas distros, teve também uma parte da minha dúvida entre Gnome e KDE. Atualmente, e muito provavelmente para sempre, ficarei com o KDE e o OpenSuse TumbleWeed. Só o fato de não ter que ficar instalando nova versão, para mim, já é relevante.

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Pois é, muitas coisas na internet nos levam a hoppar.

Por exemplo: O Elementary, com essas previews da versão 6 dá uma vontade de usar mesmo.

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Mas vem a versão 15…morreu não kkk
procure o canal do slackjeff

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Acho que quis dizer o current pois o 15 não foi lançado ainda ( infelizmente :cry: ).

E tenho ele aqui, em outro HD:

Já conheço, gosto demais. :grinning_face_with_smiling_eyes:

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O Live do Alien não curti nem um pouco, só aguentei algumas horas nele.

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Pelo que pude verificar, é praticamente igual ao “corrente” oficial.

A diferença é que o oficial em tive de fotografar, coisa chata, e fica tudo meio tremido devido à emoção :rofl: ─ enquanto no Live do AlienBob pude usar o ambiente KDE, com todo conforto, para particionar antes de iniciar a instalação, navegar na internet, fazer anotações no Kate / KWrite ─ e capturar as telas.

O instalador, propriamente dito, roda no Konsole, mas é exatamente a mesma coisa.

Eu testei o live do Xfce, que é bem reduzido. Mas eu pensei que seria igual o Stable só que não foi uma experiência muito boa.

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Sim!! Estou a gostar muito da experiência!!

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Ala, chegou outro.

@moderadores

EDIT: Mais um que foi banido. :+1:

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Eu tenho o Arch há 3 anos, tive que reinstalar uma vez nesse período
pq eu rodei como raiz um rm -fr * em / sem querer…
Para domesticar o Arch, eu faço backup de arquivos e sincronizo o sistema UMA vez por mês com o repositório
do month ou com o dia primeiro de cada mês do Arch Linux Archive.
Sinto tédio (não enjôo) pq uma outra regra que não posso quebrar é sincronizar no meio do mês, esses updates sim dão dor de cabeça…
No início do mês, de vez em quando, pode ser até legal com alguns arquivos .pacnew para você explorar e atualizar configs de pacotes que vc nem sabia que existiam…
Eu tenho vontade de instalar o FreeBSD um dia… Serão dias que não haverá tédio!!

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Com certeza não :joy:

Essa é outra palavra pro tópico, só não sabia qual colocar.

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É a lógica do capitalismo. Os portais, os blogs, os tubers precisam publicar novidades o tempo todo, sem parar ─ mesmo quando não há novidade que valha a pena o esforço. E precisam causar entusiasmo (ou terror), engajamento, para atrair o máximo de cliques.

Imagine quando eu estava satisfeito com o Kubuntu, e apenas em segundo plano oscilava entre Debian e Mint ─ três distros com ciclos demorados e poucas novidades. ─ O Kubuntu, eu evitava mexer, pois era fundamental ter uma distro funcional e sem problemas. Então, eu ficava caçando pelo em casca de ovo. Saía um Debian xx.3 (igual ao que eu tinha substituído por um Mint), eu já “via” um motivo para substituir o Mint. Ou então, via falar do Mint MATE, Mint Xfce, e já dava coceira pra substituir o Debian.

Agora, que me acostumei com rolling-release, e tenho sempre um “estoque” de coisas a resolver em distros “esquisitas” como Void, Slackware, PCLinuxOS, Mageia, e mesmo no Arch, não dou a menor bola para Mint 20.1, 20.2 etc. Preciso muito ter algumas distros 100% funcionais, por isso, instalei o Mint 20 beta, o MX Linux 19.2 KDE beta, o Mageia 8 alpha, e não dou bola para lançamento final, nem xx.1.

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Pois é.

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O Pessoal muitas vezes só faz isso pra querer atenção, falar de coisas passadas ou de coisas que nem foram lançadas ainda.

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