Mint 20.2 cinnamon e o Kubuntu 20.04, qual escolher?

Amigos, estou no Kubuntu, mas estou querendo instalar esse mint (agora que entrarei de férias escolares, isso é quase inevitável), porém queria ouvir vocês. Acham que terá uma diferença de performance e de consumo de energia (uso notebook) significável?

Obs: Todas as distros que testei funcionaram numa paz, mas virei um saltador de distro. Não contem para minha família rsrs.

Obs 2: sei que isso só pode ser respondido com o teste, porém tenho algumas coisas para resolver antes das férias, então não posso instalá-lo.

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Olha, acho que não vai ter grande diferença de performance, já que ambos são baseados no Ubuntu LTS. Quem sabe seja perceptível alguma diferença de velocidade entre o cinnamon e o Plasma, mas não sei dizer com certeza, pois faz tempo que não utilizo o cinnamon.

Aproveitando que vc está hoppando distros, acho que o melhor é vc instalar e testar msm.

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Opa, acredito que não tenha muita diferença significativa. Entre os dois, eu ficaria com o Mint, mas por questão de gosto mesmo. Se quiser muito testar, sem sair do Kubuntu, você pode fazer um dual boot, ou antes testar em uma máquina virtual.

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Realmente não acho que minha vontade passará, porém nunca fiz um dual boot. É possível criar uma partição para outro SO, sem danificar o atual? (digo por programa, usava o gparted, mas agora uso o do kde)

Verdade. Só você pode decidir, testando.

Usei Kubuntu por muitos anos. Era minha distro “principal”.

Mas eu queria experimentar outras coisas, e para isso criei mais 1 patição. Às vezes eu instalava Debian, outras vezes o Mint.

Nada posso falar sobre baterias, pois sempre usei PC Desktop.

Depois de 6 ou 7 anos, um dia resolvi aplicar no Mint Cinnamon as mesmas configurações que eu gostava no Kubuntu. – Não deu certo, claro. Foi aí que senti, na prática, que o Cinnamon jamais seria minha DE.

Não permitia nem a metade das configurações que eu gostava. O Nemo não atendia minhas expectativas, pois ficava muito longe das capacidades do Dolphin. E assim por diante.

Foi assim que “me curei” da vontade de usar Cinnamon.

Sim, isso é possível, tanto pelo GParted quanto pelo KDE Partition Manager.

Trata-se de “encolher” (shrink) a partição do Kubuntu., “arrastando” seu “final” mais para o meio. – Se houver arquivos de sistema perto do final, eles serão movidos mais para o princípio – e se isso não for possível, você será avisado, e a operação será abortada.

Existe um risco? Sim. Mas o GParted e o KPM são bastante seguros. Nunca vi errarem. O que já vi várias vezes, foi avisarem quando não dá para fazer.

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Na minha experiencia de notebook fraco(meu workstation atual infelizmente), o cinnamon utiliza mais que o kde quando eu utilizei esse ano no debian ambos as DE’s. então recomendaria o uso do kubuntu.

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Já usei as duas interfaces, e na minha opinião o KDE Plasma é muito melhor em quase todos os quesitos.

Então iria de Kubuntu, e num futuro próximo migraria para o KDE neon, que foi exatamente o que fiz. :grin::grin::grin:

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Eu gostei do Kubuntu, mesmo que tanto menu me deixe confuso, e o neon então, nossa… só não o coloquei no lugar do kubuntu, pois não confiei muito. Mas quem sabe em um futuro próximo.

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Já perdi milhares de horas e de cliques com o menu-padrão do Kubuntu: – clicar numa seção, pra olhar o que tem nela… clicar para voltar ao menu geral… clicar em outra seção… Um zig-zag lascado.

Essa era uma das coisas que me atraíam no Cinnamon: – Bastava passar o mouse por cima de uma seção para ver tudo que havia nela.

Demorei a descobrir que o KDE tinha várias opções prontas – inclusive o “estilo cascata”:

É só clicar no ícone com o botão direito, selecionar “Alternativas”, escolher uma delas e clicar em “Mudar”.

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Quem é fã de todo o Universo Plasma de configurações e customizações não tem por que mudar de ambiente gráfico. Qualquer outro desktop lhe parecerá “pobre”, “limitado”…

A proposta do Cinnamon não é ser super customizável, mas o Cinnamon tem um bom grau de adaptabilidade, suficiente a uma experiência de uso interessante e sofisticada. Faz um bom meio-termo entre as propostas do GNOME e do Plasma, servindo bem a quem gosta de uma interface clãssica.

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Estou usando, novamente, o virtualbox, e sinceramente o kde me fisgou de uma forma incrível. Testei esse mint, e não é ruim, óbvio, mas não curti tudo. Desisti e baixei o kde neon, estou gostando, quem sabe não vira o principal.

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Meu caso é oposto: o Plasma é bem desenvolvido, bem polido, muito rico em recursos, mas não me empolga. Em um de meus computadores, por alguma razão, as versões mais novas do Plasma funcionam com uma série de pequenos bugs…

O Mint eu tenho como a minha “casa” no mundo Linux, e o Cinnamon tem o meu respeito!

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Entendo isso, estou “traumatizado” com o gnome. Meu notebook não se deu com ele, apresenta bugs, além da temperatura altíssima. Ainda estou procurando minha “casa” nesse mundo rsrs

Obs.: culpo o gnome, pois o mesmo sistema, com outra interface, funciona com a temp baixa.

Eu já usei kde no Manjaro e odiei*, e olha que eu sou a louca da customização que preciso customizar absolutamente tudo no meu note. Sei que tá perguntando do ubuntu mas tô dando a minha opinião sobre o kde em geral :blush:

Eu sinceramente indico o Mint, acho muito estável e o Cinnamon é muito customizável sim. O kde pode ser legal por ter uma ampla customização mas é basicamente isso que faz ele brilhar, na minha opinião.

*Pra fãs do Manjaro, alguns aqui sabem que já usei ele com xfce, que aí sim foi o melhor manjaro que já usei. O problema (pra mim) é o kde mesmo.

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Não sei porque mas tanho quase a mesma consideração sobre o KDE.
Gostei muito de usar o PopOS, mas senti muita falta do XFCE (Xubuntu) foi a distro que mais usei, hoje atualemnte agora para ser cincero acabo de instalar a distro BusenLabs Lithium 3, baseada em Debian estável com kernel 4.19 que da suporte ao driver Nvidia Legado 304.137 com um patch feito pela comunidade, como o kernel 4.19 é LTS vai ser suportado por mais uns 5 anos então vai ser muito bom usar, vou trazer dpois uma análise dele aqui no forum.

Se quer muita fluidez, duração d ebateria e perfomance, vai de distros leves, como Xubuntu e Lubuntu

Os viddeos são antigos mas a usabilidade é a mesma das verções LTS novas.

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Eu perguntei do Kubuntu, mas já planejava ver as opiniões sobre o kde. Eu tenho a .iso do mint (cinnamon e xfce) de reserva (costumo quebrar o SO, uma habilidade que tenho kk), quem sabe um dia não o testo de uma forma melhor (já usei o xfce, ótimo para meu note antigo). Eu, em particular, não modifico muita coisa, e os mint’s supriria isso com facilidade.

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Verdade! – Para cada usuário, o ideal pode ser Gnome, XFCE, MATE, Cinnamon, KDE… etc.

Cada DE “representa” um grupo-tipo de usuários, com suas características específicas no que se refere a gostos, preferências, fluxo de trabalho, “produtividade” etc. – e isso, às vezes, vai muito além do que costumamos lembrar.

Um exemplo (muito particular) ilustra como o Cinnamon pode ser mais “customizável” e mais “produtivo” – até para um KDEzista fanático como eu. – Basta lembrarmos que existem milhares de micro-necessidades, nas quais, raramente pensamos.

Acima - Eu trabalhava intensivamente com fotos de colaboradores. Recebia centenas de fotos por “listas” (eGroups >> Yahoo-Groups), depois conversava com seus autores, conseguia que me mandassem os originais (e ficavam faltando várias). – Na hora de editá-las, eu precisava, muito, identificar quais vinham diretamente (com os dados Exif), inclusive a data e a hora exata (que nem os autores lembravam). – Saber quais câmeras tinham usado, também acabava sendo importante.

Outra coisa que sempre usei muito, foi o modo de exibição “lista detalhada” – pois basta você clicar no título de uma coluna, para ordenar os arquivos por “data da foto”, câmera utilizada, dimensões em pixels etc. – Isso era moleza, no XP.

Acima - No Nemo, bastava instalar um pacote extra, e… eis as colunas de dados Exif! – Mais uma vez, bastava clicar no título de uma coluna, para ordená-las por data da foto, dimensões em pixels, modelo de câmera.

Podem parecer coisas pequenas demais. Meras bobagens. – Mas, pense no vasto repositório de fotos de mil obras do PAC, onde cada fotógrafo profissional (de um ministério, ou de um governo estadual) fazia questão de incluir seu nome nos dados Exif… e na boa prática de dar os devidos créditos a cada um deles. – Não basta dizer “Créditos: Achado na Web”. São pessoas, são profissionais, merecem todo reconhecimento.

E o visitante / leitor merece saber a data correta. São testemunhos históricos do que realmente ocorria (ou não), num dado momento, em locais de difícil acesso. – Não sei se esses milhares de fotos ainda estão no site do PAC (ou se o site ainda existe), mas baixei tudo que pude, e mantenho 2 backups. – No futuro, a história poderá depender desses dados Exif, para se ter alguma certeza do que realmente foi feito ou deixou de ser feito. A cores.

Já vou para 13 anos no KDE, e nele nunca encontrei nada disso. – Posso ativar a exibição dos dados Exif, mas não tenho facilidade alguma para utilizá-los de modo prático.

Nesse quesito específico, XP e Cinnamon batem o KDE por 10 x 0.

Só que eu tenho outras 300 demandas – e no cômputo geral, é o KDE que me atende melhor.

É questão de experimentar ambos – por bastante tempo, no uso diário – até decidir os prós e contras de cada um, para o seu caso pessoal.

Eu sempre recomendava Mint Cinnamon, para iniciantes do Linux que chegavam sem uma noção pré-definida do que queriam.

O Mint costumava ser uma distro bastante amigável, para quem vinha do Windows, e o Cinnamon oferece bastante opções, para começar.

Um bom equilíbrio entre facilidade, configurabilidade e simplicidade.

(Hoje, há novas alternativas, cada uma com grande número de defensores, e já nem sei o que recomendar… Acabo ficando quieto).

Porém, hoje vejo o KDE como “muito mais do que customização” (visual).

Já experimentei várias outras DEs, mas acabei achando o conjunto MATE-LXDE-Xfce-Cinnamon muito “próximos, uns dos outros” – então, foquei mais no Cinnamon e no Xfce, para não confundir muito a minha cabeça.

O Xfce é leve, e oferece muitas opções e recursos – mas o MATE e o LXDE, também são bastante flexíveis e customizáveis.

O Xfce seria, digamos, minha “terceira opção” – porque foquei mais nele. – Mas aqui falo mais do Cinnamon e do KDE, por serem os 2 ambientes colocados na dúvida do @Dhominiif.

Pedir e ouvir opiniões – experimentar – e tirar suas próprias conclusões.

Este é um ótimo caminho.

No começo, você talvez foque sua atenção no “visual” – mas, com o tempo, vale a pena considerar também os Aplicativos e as Ferramentas – pois cada DE é um “conjunto coerente”, reunindo as principais funções e necessidades básicas do dia-a-dia.

Por exemplo, “renomear aquivos em massa”. Cada DE tem uma ferramenta própria para isso. O KRename (do KDE) não me parece a melhor! Pessoalmente, prefiro o pyRenamer… mas hoje só o encontro no PCLinuxOS.

Para mim, KDE também é sinônimo de Dolphin, KFind, Kate / KWrite, Konsole, K3b, KDiff3, KStars, Gwenview, “plasmoides” (Weather e Moon Phase), entre muitos outros. – O KDE é, sem sombra de dúvida, o ambiente com o mais amplo conjunto de Aplicativos.

Você pode usar o Nemo no KDE – ou o Dolphin no Cinnamon – mas, com o tempo, acabei optando pelo menor número possível de “misturas”.

Uso o gnome-screenshot (em vez do KDE Spectacle) e o GParted – além do Gimp, LibreOffice, Chromium / Chrome, GoogleEarth, Foliate, que são meio alienígenas – mas eles se integram bem no KDE.

Por outro lado, desativo tudo que se refere ao PIM (Personal Information Management, Akonadi, KMail, KOrganizer, KAddressBook), Carteira de Senhas (KWallet), Cofre (Vaults), Pesquisa de arquivos (File-search, Baloo_file), Atividades… Não uso, nem as “Áreas de trabalho” – prefiro me organizar em só 1 área.

Não é obrigatório usar mil recursos, só porque o KDE oferece! – Uso 50 ou 80 recursos – e desabilito centenas de coisas, com meia-dúzia de cliques.

Ou seja – um ambiente “simples” – só com as “complicações” que me interessam.

O resto, capo fora.

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Amigos, quebrei o Kubuntu (estou rindo, mas estou preocupado). Então vou dar uma chance ao mint cinnamon. Quero umas dicas, eu usava widgets de monitoramento de cpu, ram e uso de disco, como ponho isso no mint (sem conky)?

Obs.: Foi culpa minha, mas não me perguntem como kkkkkkkkk

Se vai apagar o Kubuntu, aproveite para criar 2 partições, antes de reinstalar ou instalar o Mint.

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Eu já instalei, mas para que seria as duas partições?

Mas eu já desisti do mint cinnamon. Meu note não se dá com o gnome, e pelo jeito nem os seus forks funcionam direito (temperatura alta e o fan desesperado), aqui a temp já começou a mil e o fan também, mesmo que algumas ferramentas tenham diminuído isso, ainda está “bugado”. Não sei porquê isso ocorre, estou até um pouco triste por isso. Pelo menos tenho um motivo para testar o kde neon.

Obs.: Não quero a interface xfce, pelo menos por enquanto, então o mint não vai para mim :cry: