Me identifiquei demais com o seu post. Desde meados de 2007 venho nessa jornada com o Linux, entre idas e vindas, passando por várias distros — Ubuntu, Fedora, Debian, Mint e até o saudoso Kurumin. Sempre tinha alguma coisa que me incomodava ou que eu simplesmente não conseguia resolver, e aí acabava trocando de distro… ou voltando pro Windows. Mas desde que voltei de vez pro mundo Linux, algumas preferências meio que se firmaram pra mim. Hoje em dia, gosto de usar distros baseadas em Debian e o ambiente GNOME, por exemplo.
Atualmente tô com o Ubuntu 24.10, ajustado ao meu gosto: removi completamente os Snaps trocandoi por Flatpaks e instalei algumas extensões. Agora tô na expectativa pelo lançamento do Debian 13. Acho que, enfim, encontrei meu canto, pelo menos por enquanto.
No meu caso, não saí testando, mas foi a primeira e a única que eu conhecia até então: “Ubuntu”, na época com gnome 2, era bem mais simples do que os de hoje em dia. Só conhecia um site que falava sobre Linux, o Ubuntu Dicas, do Maudy Pedrão. Todavia, quando eu “Descobri” o canal “Diolinux”, conheci o Linux Mint, fiquei alternando entre Ubuntu e Mint, até uma hora parar no Mint por uns 6 ou 7 anos. Agora estou no Arch Linux, explorando esse mundo a parte dentro no universo linux.
Desde que eu conheci o forum aqui, eu entrei literalmente de cabeça no mundo Linux!
Nestes últimos dias foram: Garuda Dragonized, Fedora KDE, CachyOS e agora ZorinOS! (Sim!)
Depois de ter o sistema quebrado no Garuda, eu voltei para o CachyOS e fiz as ultimas atualizações aqui no forum. Até que a máquina desligou novamente e ao reiniciar, corrompeu novamente a minha instalação…
Fiquei p**to da vida com o BTRFS pq ele simplesmente foi incapaz de resolver meu problema…
Então eu culpei o Arch… Peguei o comentário da galera aqui falando sobre Fedora e resolvi dar uma oportunidade para o novo Fedora KDE e usar a base Debian do universo…
Não durou 3 horas e quebrou tudo novamente.
Então com o olhar de criança chorando me voltei para o espelho e pensei: O problema é a peça atras do teclado. Não é possivel ser a distro A ou B…
Então eu abri o Gemini, o Claude e o GPT. E comecei uma pequena investigação para entender como funciona o journalctl e como era possivel ter acesso aos logs do sistema linux.
Fiquei absolutamente maravilhado em ver os detalhes! Com uma força da IA consegui configurar um script em Bash que foi cirurgico em monitorar alguns recusos da minha máquina.
Então eu tive 100% de clareza onde estava o problema e eu vou contar aqui para vocês como eu fiz, como eu resolvi para que no futuro… esse texto ajude a comunidade ou só alimente alguma IA e dê de bandeja essa resposta para quem estiver na mesma situação (hahaha) brincadeira…
Quando eu tentei jogar um CS2 no CachyOS, eu havia percebido que quando eu colocava mais carga na GPU, o pc desligava. Então eu meio que tinha que jogar com o gráfico em qualidade baixa. Eu culpava o tamanho da tela… na minha cabeça, eu não tenho hardware para jogar com uma tela grande assim. Então eu colocava o gráfico no minimo e ■■■■■…bora jogar.
Depois do evento da caixa, que desligou o computador eu fiquei p**to…Mas não conseguia parar de pensar na corelação entre os casos.
Todas as vezes em que o sistema morreu…ele parecia super normal… então durante o papo com o meu amigo “GePeTo”, ele considerou que poderia ser alguma falha no Hardware.
Quando eu formatei o sistema na tentativa do FEDORA, logo ao dar o boot no sistema pela primeira vez, ao alternar o mouse entre uma tela e outra, eu percebi que o cursor sumia, na hora eu fiquei revoltado e dei um soco de decepção (estilo rage no fifa) na mesa. Com isso a máquina também desligou e corrompeu o sistema (meio que simulando o comportamento com a caixa).
Então eu tive a plena certeza de que era algo “físico” e não “digital”
Voltei para o CachyOS, abri o gabinete e fui botando o dedo em tudo! uma hora eu vou encontrar a treta! E quando eu passei a mão pelos cabos da placa de video, BINGO.
Comparando os logs de erro do jornalctl (que eram os mesmos), a falha era na alimentação da placa de video.
No momento que o CS “puxava” ou exigia mais do computador, ou alguma coisa bate na mesa…esse cabo meio que trepidava…e dava uma falha como se a GPU tivesse sido desconectada da máquina.
Fiz com o Fedora e aconteceu a mesma coisa na sequencia, confirmando que ao menos, eu de fato cheguei na causa raiz (Eu perdi a foto do erro com o fedora, mas é a mesma tela escrita em vermelho).
Eu segui todas as instruções do Gemini/GPT/Claude para tentar montar a imagem novamente porém tudo estava corrompido.
Então eu tinha 2 certezas:
Eu era capaz de encontrar soluções para as coisas.
Eu precisava de um novo cabo para a placa de video.
Fui no mercado livre e fiquei p**to com a Nvidia. Ninguem vende essa m3#da de cabo!
Acabei optando por comprar um adaptador de qualidade duvidosa por 100 pratas.
Então eu arrumei os cabos da GPU de uma forma que eles não se movimentem… tentando buscar uma melhor estabilidade para conseguir trabalhar durante o restante da semana.
Como eu já estava determinado, botei o ZorinOS para funcionar e matar os problemas que eu tinha!
O Primeiro era o bug de cor.
Subi o LiveCD e funcionou perfeito. Formatei, instalei… e apos o boot, lá estava ele para me lembrar que a vida não é um toddynho gelado.
Se não me falha a memoria o próprio @Dio fez um video sobre esse Gnome Extensions.
Então eu fiz a mesma configuração listada no video e VOILÀ estava perfeito (Embora eu acho que no KDE funciona melhor)
Estou trabalhando no Zorin já tem 2 ou 3 dias…e cara… O Gnome é muito bom para trabalhar!
Eu estou impressionado… Uma distro que esta meio “atrasada” como o Zorin, que não tem as atualizações mais recentes, consegue entregar um ótimo desempenho, imagina um Gnome atualizado com o que existe de melhor e mais novo… Deve ser muito incrivel!
A Integração com o Google Drive, me pegou! Ela funciona perfeitamente! E o App do ZorinConect para Android é 1001 maravilhas!
Agora eu acho que encontrei a tal estabilidade e produtividade que eu estava esperando… embora eu tenha sacrificado toda a performance em jogos kkkkkkkkk
Peço perdão pelo textão… mas está registrado mais um capitulo da saga.
Obigado a todos que estão contribuindo aqui com dicas, comentários e sugestões!
Você imagine que antigamente, para você ter acesso a informações assim era preciso ler muitos livros, estudar muito em uma faculdade, porque nem Google existia… Depois que surgiu a indexação de websites com o Google e seu buscador, tudo melhorou, mesmo assim o trabalho de ler sites, fóruns, artigos e filtrar as informações também eram um trabalho Herculano… Mas hoje… Sinceramente, se você não quiser ir a uma faculdade e estudar QUALQUER linguagem de programação com uma IA agindo como professor, você aprende no conforto de sua casa, sem gastar quase nada. Eu escrevo Shell Script, Java Script, arranho Python e estou estudando C++, com auxilio do ChatGPT, Deepseek e Mistral, e decidi investir meu tempo no Deepin pela integração a IA (UOS) e por ser base Debian… Já ouvi dizer que tem outras distros com IA, mas ter a base Debian é melhor porque ja mexo com distros Debian desde sempre.
Bem vindo a tempos novos e melhores!
Rapaz, eu já tava pra te dar esse toque de que deveria ser um problema no hardware. Fiquei com uma pulga atrás da orelha logo quando você falou do crash no Garuda. Mas que bom que tu conseguiu resolver o B.O, meu consagrado.
O Zorin era até pouco tempo atrás era o meu nenem. Só que o Gnome dele infelizmente arrebentava com a pouca ram do meu notebook. Acabei tendo de trocar o DE por questão de sobrevivencia, mas ao embarcar nessa, também comprometi o OS a um processo de “frankenstalizando” que foi gradualmente minando minha experiencia de uso (Gnome > XFCE > KDE).
Rolou também um bug sinistro com relação a uma atualização da BIOS que não instalava por nada no mundo pela Gnome Store. Customizar os menus estava sendo dificil, problemas envolvendo permissões, pacotes corrompidos e alguns outros detalhezinhos aqui e ali que, novamente, conforme eu ia tentando arrumar pelo terminal, eu cada vez mais frankenstalizava o OS.
Nessa brincadeira toda acabei encontrando o Regata OS, que faz a proeza de enxugar o KDE pra deixar as coisas beeeeeem mais intuitivas. Não tive nenhum graaaaaande problema com ele até agora pra além de não consegui achar um aplicação funcional pros webapps, embora eu tenha conseguido contornar o problema usando o Brave pra fazer isso.
Com isso em mente, posso afirmar que o Zorin, mais do que minha porta de entrada pro mundo do pinguim, foi também meu fiel campo de testes nessa primeira aventura, hahaha. E também tenho como objetivo comprar o Pro pra contribuir com o projeto. É meu sonho pessoal.
Hey, deixa eu te falar… tu tá lá no Discord do Psygreg? Entra lá pra trocar uma ideia com a gente e compartilhar mais dessas tuas aventuras, cara. Eu to ligado que o Dio tem um canal no Disc, mas é só pros patrocinadores do canal, não? Tenho de assinar por lá também!
Eu penso que, perfeição existe, mas ela é só quando tudo acaba. Sistemas Operacionais, Distros, nuncam acabam, sempre estão evoluindo.
Um prova com nota 10/10 é uma prova perfeita, mas esta “perfeita” só vem quando acaba a prova sem erros e não tem mais nada para fazer além.
Se completarmos alguma tarefa, se finalizarmos um game de luta sem tomar danos, se terminarmos uma partida de futebol marcando gols e não sofrendo gols, se numa corrida concluirmos uma volta em 1st lugar onde todos os checkpoints sejam os melhores tempos em relação aos demais pilotos… Enfim…
Nunca teremos Sistema Operacional perfeito. Eu acredito também que buscar a perfeição é o mesmo que buscar a limitação. Por que ir além se já está perfeito?
Achei muito boa a forma como você contou essa saga, dá pra sentir toda a mistura de curiosidade e frustração que só quem já passou por dezenas de distros entende.
Eu, sinceramente, até hoje não encontrei o sistema operacional perfeito. Mas sigo em paz com o Debian Stable, que também está longe de ser perfeito (após usar o Ubuntu como distro principal em casa e no trabalho por mais de 15 anos).
Acho que, no fim das contas, a beleza das coisas mora justamente nas imperfeições… talvez o “SO perfeito” seria até meio sem graça, né?
Boa sorte nessa busca, e que ela continue te divertindo tanto quanto te desafia!
