Meus obstáculos para migrar para o linux

quero migrar para o linux desde o começo do ano, mas tem um problema que não sai da minha cabeça sobre isso, que no caso é sobre meus 2 hobbies e 2 dos jogos que eu jogo com meus amigos

começando pelos hobbies, eu faço música e sou dj, e queria saber se da pra usar o fl studio no linux, e se os drivers da numark party mix mk2 são compatíveis

e sobre os jogos, quero saber se eu consigo rodar fortnite e valorant, e se não conseguir, o que eu posso fazer pra ainda conseguir jogar

beijos :smiley:

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Faça dual boot com os 2 sistemas, Windows e Linux.
Vá experimentando (e aprendendo), no Linux, o que você faz no Windows. Quando perceber que o Linux está atendendo as suas necessidades perfeitamente, você pode migrar.

Essa “solução”, claro, só não é possível caso você não tenha espaço disponível no SSD ou HD para comportar 2 sistemas, mais os jogos e programas que você usa.

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Tem alternativas, só pesquisar no site Alternativeto.
https://alternativeto.net/software/fl-studio/?platform=linux

Só testando.
Dá uma conferida no TigerStudio, que já vem uma coletânea de programas para edição de áudio e vídeo:
https://tigeros.com.br/tiger-studio/

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vou dar uma olhada nisso amanhã, obrigada pelas recomendações

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infelizmente valorant nao funciona por causa do anti cheat que bloqueia o wine,e o fortnite eu nao sei
agora se vc e dj pode tentar o ubuntu studio
https://ubuntustudio.org/

Amigo,

migrei do Apple 8bits para o CP/M 8bits.

Migrei do 8bits para o PC-IBM 16bits.

Migrei do DOS para o Windows – e mais uma vez, perdi alguma coisa. – Windows nunca foi paradigma de perfeição.

Décadas depois, deletei o Windows e passei a usar o Linux – feliz e satisfeito até hoje.

Em cada uma dessas migrações, tive de aceitar perder alguma coisa – e se me apegasse a qualquer coisa, ainda estaria no Apple 8bits até hoje.

Migrar = aceitar alguma perda. – Só quem “nasceu dentro do Windows”, acha que o universo foi feito para atender “consumidor” viciado em Windows.

Perdi alguma coisa, ao migrar para Windows – e fiquei muito feliz em perder outras, ao fugir dele.

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no caso do valorant tem chance de dar algum problema com dual boot? se não eu vou fazer dual boot com windows só pra deixar o valorant e o fortnite la, que eu só uso eles pra jogar com meus amigos mesmo

Não é pra ter

Todos os seus jogos e programas vão funcionar normalmente com dual boot, afinal, estarão “rodando” no próprio Windows.

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Quanto a isso, o único jeito de jogá-los no Linux é via GeForce Now ou Xcloud.

Isso acontece por conta dos anti-cheats desses jogos, que enxergam a camada de compatibilidade/tradução do Linux (Proton, Wine, DXVK, etc.,) como uma “trapaça”. E, para funcionar as empresas tem que meio que lançar patch ao jogo que permita isso e não enxergue dessa forma… daí algumas empresas fazem e outros não.

pelo menos é culpa toda delas

então ta tudo certo

Fortnite vc consegue jogar pelo geforce now.

Fique no Windows mesmo. Não tem necessidade desse esforço todo.

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:partying_face:

Como disse antes, toda “migração” de OS implica naquele lema da OLX: - “Desapega!” :grin:

Se não pode, é melhor não migrar. – “Deixa quieto”, como se diz.

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A fase de migração leva um tempo.
Desapegar-se de algo exige um tempo de adaptação e aprendizagem.

O dual boot permite o equilíbrio perfeito entre seguir com seu “fluxo” habitual e, ao mesmo tempo, explorar e aprender coisas novas, o que é muito relevante.

Mesmo que não haja um “desapego total”, vale a experiência e o que dela se aprende.

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Só consegui desapegar do Windows quando a Valve fez o Dota 2. Hoje tem o geforce now que é compatível com o navegador chromium e chrome e suporta mais de 1700 jogos. Paguei hoje meu primeiro mês do plano mais básico do geforce now, o de 58 reais, e tenho conseguido abrir alguns dos meus joguinhos, não testei todos. Já tem mais de 10 anos que minha maquina não vê o Windows.
Se você não tiver como mudar para o Linux por alguma razão, não tem problema.

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Existem muitas verdades, em (quase) tudo que vocês escreveram!

Ou talvez, “em tudo” que vocês escreveram.

O que eu tentei dizer, é uma coisa “fora” disso: – É “desapegar”, mesmo – como atitude pessoal.

A maioria dos colegas aqui (talvez quase todos), nasceram e desmamaram “dentro do Windows”. – Para a maioria, “o Windows” é a única referência. – Esperam que “qualquer OS” ofereça tudo que o Windows oferece.

Não é o meu caso! – Comecei no Apple 8bits, depois CP/M 8bits, depois MS-DOS 16bits – e quando finalmente apareceu o Windows (16bits? 32bits? Não lembro!), tive de “perder algumas coisas”, ao migrar para ele.

Em suma, vejo o Windows como “perdi alguma coisa ao migrar para ele” – enquanto a maioria (quase todos!) dos colegas vêem o Windows como uma referência de “tem tudo” – e esperam de qualquer outro OS, que ofereça aquele “tudo”.

Esse “modo de ver” faz com que os colegas vejam “o Linux” como “um OS que implica em perdas” – e considerem inaceitável “perder” alguma coisa, nessa migração.

Perder é vida! – Ao casar com uma moça, você “perde” todas as outras (a menos que seja um s4f4do, ra rá!).

Ao escolher uma carreira, uma profissão – você abdica de outras mil carreiras e profissões. – Lamento dizer, mas… a vida é assim!

Nos anos 80, 90, 00 etc., abri mão de muitas coisas. – Meu “foco” era “computador” (coisa que poucos achavam importante)… e o dinheiro era muito “curto”. – Então, abri mão de Videocassete, Filmadora, Aparelhos de Jogos, etc.

Nos fóruns de “Linux”, ninguém deseja compreender (ou aceitar) isso. – Ninguém parece satisfeito, a menos que possa “ter tudo”.

Não é uma questão “técnica”. – É uma atitude (terrível!) diante da vida.

É só disso, que eu estava falando. – Da vida. – Não da “tecnologia”.

Uma diferença entre “ser feliz” – ou ser eternamente infeliz – porque a vida não é aquela coca-cola toda, que a gente “quer, porque quer”.

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Pra mim a escolha é isso. Escolho A para não ter outras opções. Mas ao mesmo tempo, escolho A para aprender sobre A. Foco em A para aprender quais outras alternativas A oferece. O que não posso é esperar alternativas que tinham em B no A (nesse ponto, acho que cabe o “desapegue”). Essa é a questão que você coloca e que concordo. Considero que aqui onde estou, no Fedora Linux KDE tem mais opções para aprender do que no Windows, hoje, porque tenho mais autonomia. Claro que na escolha entra a afinidade com o design, com o jeito de usar, a facilidade no fluxo de trabalho também, apesar da novidade. Por isso minha escolha. Por isso, não sinto falta das outras alternativas. Mas cada um se movimenta no universo da tecnologia (ou na vida) da sua forma. Agora, o ato de aprender implica arriscar, pesquisar… Sigamos o barco…

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Sim, no fundo, é isso:

Não sinto falta do Xfce, porque já brinquei bastante com ele, e sei que ele oferece menos do que o KDE – e nada que o KDE não ofereça.

Mas sinto muita vontade de experimentar o LXQt, por exemplo. – Ainda vou fazer isso, um dia.

Windows, já usei demais. Não sinto saudade alguma – e sempre tive o cuidado de não entrar na vibe de “jogos” (até parei de atualizar os Apps que eu usava, “pra não gostar” das novas versões).

MAC, vi no PC de um amigo, e tratei de “olhar pro outro lado”, he he. O peixe morre, é pela boca… ou pelo olho gordo. – Tive Apple IIp (8bits), me entusiasmei pelo “MacIntosh” (1986), mas… a Apple cortou meu barato. Magúei! Never more. Pode passar vestido de porta-bandeira rebolando cheio de lantejoula, que “nem te ligo!”, ha ha.

No fundo, tudo se resume a: – (1) Ou você permite que te imponham “objetos de desejo”; ou – (2) Você decide o que quer, e o que não quer.

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