Mate X xfce desktop environment

Usuários de xfce, oque faz vocês utilizarem o xfce e não o mate?

A compatibilidade de temas no MATE é bem inferior, a maioria dos temas fica feio bagaray.

Tem outros pequenos detalhes, mas o principal fator é esse.

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Apesar de eu não usar mais nenhum dos dois atualmente ( I :heart: KDE ), quando eu usava o XFCE eu apreciava sobre o MATE:

1 Alguns temas são exclusivos/melhores no XFCE, como já disse o Dipeas aqui em cima.

2 Configurações mais completas - tudo que você pode configurar no XFCE está no aplicativo e é oficial. Não há necessidade de um app “XFCE Tweaks” à parte. Menos mal que a distro “líder” do MATE, o Ubuntu MATE, inclui esse e outros utilitários pra facilitar a vida de quem quer customizar o MATE, mas o Arch, por exemplo, confina muitos desses utilitários ao AUR (ou seja, você compila por conta própria).

3 Editar o painel do MATE, apesar de ser mais bonito que uma janela com uma lista de componentes, é menos prático. Para os widgets que respondem ao botão direto, você tem que achar uma “alça” para mover/configurar, sem falar que para remover componentes que estão ocultos tem que mirar no pixel certo ou forçá-los a aparecer. Para mim, o KDE e o Cinnamon trazem o melhor dos dois mundos: há o modo “Editar Painel”, que permite arrastar e soltar componentes (tão intuitivo quanto o MATE) com a mesma previsibilidade do XFCE.

Por mim esses tão os três grandes “contras” do Mate que me fariam preferir o XFCE se você me desse um Core 2 Duo com 512MB de RAM. Claro que tem coisas que eu acho melhor no MATE (especialmente os programas), mas enfim, cada qual cada um.

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Mano, se eu for dissecar dessa forma, vou ter que escrever uma bíblia…hehehe

Mas é bem por aí mesmo.

Nunca usei o Mate instalado direto no hd, só em máquina virtual. Não utilizei/utilizo por não me apresentar nada que me interesse e que já não tenha no xfce. Gosto de interfaces simples e funcionais, o Mate também apresenta isso (em relação a consumo, é praticamente a mesma coisa do xfce). Mas, se encontro tudo no xfce, porque iria migrar? E, como apontou o @Capezotte, existem algumas coisas no Mate que são mais “cruas” que no Xfce, talvez, por ser uma interface recente. Se não estou enganado, ela foi lançada por volta de 2012.

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O XFCE além de leve e estável é altamente personalizável. O Mate é… o mate é morno.

Copiando e colando uma resposta postada em outro tópico.

“Seja quente ou seja frio, não seja morno que te vomito.”
( Apocalipse 3:15-16)

O Mate é morno. Não é bonito como o Cinnamon, o KDE e o Gnome, nem é leve e funcional como o XFCE, o LXDE e o LXQT.

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Consideração determinante: O MATE é feito pra clonar o visual e comportamente do GNOME 2, ou seja, ele não tem o propósito de se adequar aos conceitos atuais e modernos que vemos em outros ambientes gráficos.

Conceitos atuais e modernos? Xfce e MATE não tem nada de moderno. Muitos cliques, pouca interatividade. Carente em efeitos visuais. Os dois utilizam menu em cascata como padrão. Os temas são horríveis. Então sinceramente não entendo o que você quis dizer.

Gosto de interface que “saia do caminho” e me deixe ir direto às atividades-fim. MATE e XFCE são muito bons nisso. O Plasma é elegante e rico de recursos ─ mas muito cheio de efeitos para o meu gosto, embora eu aprecie usá-lo.

Concordo com os colegas que veem o XFCE mais amadurecido que o MATE. A gente percebe isso na configuração das barras de tarefas e ícones, por exemplo. Mas a diferença não é grande.

Temas podem ficar melhores no XFCE; mas este é bem feinho no padrão (o que é aquela barra tentando imitar um dock??? bisonho…), enquanto que o MATE “seco”, sem customizações, tem um bom visual. Aliás, no Linux Mint, prefiro a versão MATE, que, a meu ver, está mais próxima do visual principal em Cinnamon.

O ambiente gráfico simples e leve que perde de goleada para esses dois é o LXQt. Precisa de muito polimento ainda! Acho que o “herdeiro” da leveza do LXDE é o Enlightment…

Voltei para trazer mais pontos de comparação. É que o Xfce tem um problema muito chato com permissões de acesso e gerenciamento de energia, que vem de muitos anos sem correção. Talvez não ocorra em qualquer máquina ou distro, mas já topei com a falha no Debian e no Mint (inclusive na edição 21), e sei de queixas de usuários do Linux Lite e do Xubuntu.

O problema impede o sistema de entrar automaticamente em suspensão — pelo menos em laptops/notebooks. Isso porque condiciona a suspensão à inserção de senha do usuário, o que é um contrasenso num procedimento automatizado. Pode ser corrigido com edição e criação de arquivos do processo “polkit-1”, mas atualizações no systemd costumam trazê-lo de volta.

Até por conta disso, não estou recomendado sistemas em Xfce para usuários iniciantes. Para esses estou indicando versões em MATE, quando disponíveis.

Aliás, o desenvolvimento do MATE parece um pouco mais acelerado que o do Xfce. Espero que os aperfeiçoamentos futuros tornem mais prática a edição da barra de tarefas (hoje, francamente, é bem ruinzinha…) e melhorem o display do controle de volume.

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