Como estudante de UX eu acho que posso fazer alguns comentários sobre os dois primeiros desafios
Note o que ela fala em alguns momentos:
Eu tirei aqui ou coloquei pra gravar?
Isso acontece porque o HIG do elementaryOS faz um péssimo uso dos switches:
Em praticamente todos os outros HIGs ele serve para ativar e desativar uma função, por exemplo gravação de vídeo, porém ele é usado como alternador de modos, o problema é que assim você precisa analisar o switch pra saber qual modo, o ideal seria algo assim:
Eu tirei ou eu não tirei a foto, porque tem um botão fazendo isso aqui (feedback tátil do botão)
Isso é outra falha na UX, no geral interfaces provém dois feedbacks em apps de câmera quando tira uma foto (o segundo eu falo na próxima), a primeira é na imagem, ela pisca, fica branca, preta, aparece uma borda e some, enfim, toda a área da imagem se altera e volta ao normal, isso simula o efeito lente fechando das câmeras analógicas e não é nostalgia, serve justamente pra informar que a foto foi gravada no filme (nesse caso no HD)
Será que precisa salvar ou já salvou?
Essa é uma falha complexa de analisar, primeiro porque ela não tem uma solução ideal que funciona em todos os casos e segundo que ela só é percebida se a anterior estiver presente, os apps mobile geralmente tem uma miniatura que atualiza a cada foto tirada, outra abordagem eficiente é mostrar uma label flutuante com um texto indicativo (por exemplo “Salvo!”)
Será que consigo fazer daqui ou eu preciso ir lá nas configurações do usuário?
Não é bem uma falha de UX, mas de não seguir tendências, no mondo mobile você realmente abre o app de fotos e lá tem as opções para definir a imagem como n coisas
Eles estava escrito gratuito não estava escrito baixar
Isso é um dos pontos do livro “Don’t make me think” que é um livro mostrando problemas do gênero, o cerebro humano gosta de formular hipóteses e embora isso seja extremamente importante, isso atrasa nossas decisões das pessoas e tem inclusive um estudo (que eu não to afim de perder tempo pesquisando) apontando que isso tem o potencial de fazer o potencial cliente desistir, praticamente todas as lojas tratam “gratuito” como uma categoria ou Tag nunca como um botão, os botões são “Comprar” e “Instalar”, ou seja: são verbos, indicam a ação… a própria Luana diz isso inclusive
Desistalar: Eu iria pelos mesmos passos
Isso funciona mas exige organizar um plano de ataque, existem duas coisas que o elementary pode fazer e não são excludentes:
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Dar um destaque para “Meus apps e jogos”
como faz as lojinhas mobile
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Permitir desinstalar a partir do menu, o XDG tem uma especificação só pra isso que também poderia ser usada para afixar os itens na dock
Essa solução também serve pro problema de fixar apps na dock
[Dificuldade em instalar apps de fora da plataforma]
Esse é talvez a falha mais grave e que sinceramente, torna o elementaryOS inviável pra praticamente todos os públicos alvo que não seja os remarcadores. A loja é full flatpak, não suporta .deb, se a pessoa tenta imstalar um Chrome da vida (que nunca vai aparecer como app curado), da num WinRAR like, não tem indicação nenhuma de meios alternativos, Flathub é outra coisa que eu não entendo: você baixa um .flatpakref e ele adiciona todos os apps da Flathub, mas a Flathub não vem por padrão… Não faz sentido, se a ideia é manter os apps não curados fora da loja, faz muito mais sentido adicionar uma categoria “Flathub” assim os usuários não ficam na mão e não “contaminaria” a loja