KDE 3.5 em 2019

Há um tempo atrás, o Dio havia feito um vídeo sobre o Kurumin, que era uma distribuição baseada no Knoppix e usava KDE 3.5, parecendo um pouco o Windows XP. Eu cheguei a usar o Kurumin 7 uma vez quando era criança, então não tenho memórias muito claras sobre essa interface. E curioso como sou, eu resolvi revisitar o sistema. Mas foi então que eu pensei “Se o MATE é um fork do GNOME 2, deve ter algo para o KDE 3.5”. Mas rapaz, e não é que tem…

Foi então que eu pude conhecer o TDE, o Trinity Desktop Environment. O nome vem justamente do fato que é um fork do KDE 3. Na época testei o Q4OS, que é baseado no Debian e, até agora, é a única distribuição a vir com uma opção com Trinity embarcado. Só que maneta como sou, eu não consegui usar o sistema direito por se tratar de uma distribuição baseada no Debian. Tenho muita pouca experiência com o Debian puro, então não consegui testar direito. Isso até instalar o Trinity no openSUSE em uma máquina virtual, que aliás foi quando meu interesse pelo openSUSE começou.

A interface em sí precisa de muito trabalho para se tornar algo amigável e utilizável como o MATE é, mas pelo menos dá aquele sentimento de Throwback. A interface em sí não é tão diferente do que o Plasma é hoje, mas pelo menos mostra o que vários anos de desenvolvimento significa para uma interface como essa, e definitivamente posso dizer que o Plasma está bem melhor hoje do que quando seu nome ainda era KDE.

Vários pacotes que o Trinity depende, foram descontinuados e agora são mantidos pela própria equipe do TDE, o que acaba criando conflitos com vários softwares que dependem de versões novas do Qt5, por exemplo. Isso acabou limitando muito minha experiência com o Trinity e logo voltei para o Plasma 5. Mas essa foi só minha experiência com o Trinity. E vocês? O que acham desse projeto? Já chegaram a usar ou pelo menos já tinham ouvido falar? Bora bater um papo!

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Já cheguei a usar o Trinity no PCLinuxOS, até hoje é mantida uma ISO atualizada com essa interface. Mas a usei só por causa que ela era leve para rodar no meu computador antigo e, na época, era a única ISO cuja instalação suportava a placa de vídeo SiS do meu computador antigo.

Até me dou bem com o Trinity em si, mas o problema era o gerenciador de arquivos (não me lembro se o Trinity tem o Dolphin ou só o Konqueror) que não tem suporte a abas, e isso é muito importante pra mim.

Mas como já consigo portar os drivers SiS para o Lubuntu 18.04 no meu computador antigo e tenho também agora um computador novo, no qual está instalado o Kubuntu 18.04, nem dou mais atenção ao Trinity.

Quando eu estou sentido nostálgico eu abro o Kurumin 7 (minha primeira distribuição) na máquina virtual.

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Pelo que vi, tem o Dolphin para o Trinity sim. Como eu estava testando no openSUSE com Plasma, eu pensei que era o Dolphin do Plasma 5 mas não. Era um do próprio Trinity mesmo.

Mas provavelmente sem suporte a abas, pelo menos na época que eu testei, lá por 2017~2018.

O TDE ´bem legal principalmente para máquinas antigas ou modestas, ou mesmo para nostálgicos. De fato, poucas distros o adotam nativamente, mas, se considerarmos as distros em que é possível instalá-lo por meio dos repositórios, fica um leque maior de opções.