Idioma Português do Brasil no Arch Linux

Como resolver de forma simples a questão do idioma no ArchLinux.

#!/bin/bash

# Atualiza a lista de pacotes e instala o pacote de localização glibc
echo "Atualizando a lista de pacotes e instalando o glibc..."
sudo pacman -Syu --noconfirm
sudo pacman -S glibc --needed --noconfirm

# Configura o idioma para Português do Brasil
echo "Configurando o idioma para Português do Brasil..."
sudo sed -i 's/#pt_BR.UTF-8 UTF-8/pt_BR.UTF-8 UTF-8/' /etc/locale.gen
sudo locale-gen

# Configura o arquivo locale.conf
echo "LANG=pt_BR.UTF-8" | sudo tee /etc/locale.conf

# Configura o layout do teclado para ABNT2
echo "Configurando o layout do teclado para ABNT2..."
echo "KEYMAP=br-abnt2" | sudo tee /etc/vconsole.conf

# Configura o timezone para São Paulo
echo "Configurando o timezone para São Paulo..."
sudo ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime
sudo hwclock --systohc
timedatectl set-ntp true

# Atualiza a configuração do bash
echo "Atualizando a configuração do bash..."
echo 'export LANG=pt_BR.UTF-8' | sudo tee -a /etc/profile
echo 'export LANGUAGE=pt_BR' | sudo tee -a /etc/profile
echo 'export LC_ALL=pt_BR.UTF-8' | sudo tee -a /etc/profile

# Mensagem de conclusão
echo "Configuração de idioma concluída! Reinicie seu sistema para aplicar as mudanças."

Outra forma é roda direto do meu repositório:

bash -c "$(wget -qLO - https://raw.githubusercontent.com/mauriciodelima21/scripts/main/idioma-archlinux.sh)"
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ô lôco, meu… :grimacing:

Você é um cara que entende muito dessas coisas, e acredito que esteja certo.

Mas, como eu sou um cara que não entende dessas coisas, prefiro – sempre – começar pela enunciação do problema no velho e bom idioma da última flor do Lácio.

O 1º aspecto fundamental é avaliar – “do quê estamos falando?”… e – “quais as opções existentes”?

  • Idioma no SO – por exemplo, nos Consoles tty1, tty2, tty3, tty4 etc. – onde não adianta teclar “seta-para-cima”, “seta-para-baixo”… porque não existe “Histórico de comandos” – nem, Mouse para selecionar… nem CTRL+C para copiar comandos e output.
  • Nessa opção de baixo nível, o “Português do Brasil” vai incluir Trocentos caracteres especiais, ou apenas Uno-centos?

  • E o Teclado? – Não basta ter Trocentos caracteres! – É preciso escolher o Layout, ou seja, qual tecla vou apertar, para obter dois-pontos, ou “interrogação” etc.

  • Idioma no “Emulador de Terminal” – ou seja, no Konsole (se nosso DE for o KDE Plasma). – Isso não tem nada a ver com as definições de “baixo nível” (abaixo do DE).

  • Tradução do DE e dos Aplicativos GUI. – Você pode escolher um LibreOffice, Google Chrome etc. com interface em Inglês, por exemplo – e correção ortográfica em Português.

  • Fuso horário – que alguns “instaladores” misturam (precipitadamente!) com escolha do “País”, do “Idioma”, ou das “Configurações Regionais”.

  • Lembrar que Brasília, Tocantins, Belém, Groenlândia podem, até, estar no mesmo Meridiano – mas estão associados a diferentes Idiomas, diferentes datas de início e fim de Horário de Verão etc.
  • Vai conferir as horas pelo servidor Bandeirante-te, Gaúcho-cho, Carioca-ca ou pelo Kim Jong-un-un-un?? – Vai, que um deles introduza um chip-lôco, ou uma ideologia-á??

  • “Locale” – Ou “Configurações Regionais” – por exemplo, qual a “Moeda”? – Qual o “1º dia da Semana” (Domingo ou Segunda-Feira??)? – O “separador de milhar” é o ponto ou a vírgula? – O separador de casas decimais é a vírgula ou o ponto? – As Temperaturas são dadas em ºC ou ºF? As medidas, em metros ou pés? As pressões atmosféricas? – A contagem dos anos é Católica, Judaica ou Mamometana? Os feriados do Calendário são de qual País? – y otras cositas más.

Ok, exagerei (só 1 pouco!) – mas em 1 coisa, tenho plena certeza: – O primeiro quesito é se perguntar “o quê quero”?

E você não é obrigado a obedecer a 1 “norma”, nem a 1 “padrão”.

Explico: – Você pode morar na Jamaica, que fala Inglês – mas ter laços sentimentais com a Inglaterra, onde tudo é um pouco diferente. – Até me espanto, com o número de alternativas oferecidas, para quem fala inglês, ou escolhe um país de fala inglesa. É um clube dos mais afamados!

Não há nada parecido, para quem fala Português na China (Macao), na Índia (Goa, Bombaim, e outras 50 ex-feitorias), Indonésia…


Imagem: - Mapa da 1ª “globalização”, lusitana… que omite Labrador, y otras cositas más

Mesmo morando no Brasil, pode ser que você seja um súdito da Coroa dos EUA, ou um cidadão da República do Reino Unido, ou até um agente do Mossad, ou um “terrorista” porque gritou “Do rio até o mar” etc. num certo dia que você nem lembra mais qual foi. – Ou, um mero caboclo nativo, que prefere ter todo seu DE em inglês, porque é muito chato pedir ajuda num Fórum internacional, com um Print de tela em Português, Swaili ou outro humilde idioma, que vá gerar mais bulling, do que respostas à sua dúvida técnica.

Pode parecer que eu esteja “imaginando coisas” – mas, não! Estou falando só do que encontrei, explorando esse tipo de configurações – e do que não encontrei, embora fosse justo encontrar.

Felizmente, minhas aspirações são bem modestas. – No caso do Arch Linux:

Fuso horário:

# ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime

Relógio do Hardware – e sincronização:

# hwclock --systohc
# timedatectl set-ntp true

Uns trem que posso explicar depois, se alguém quiser saber:

# nano /etc/locale.gen
# locale-gen
# echo LANG=pt_BR.UTF-8 >> /etc/locale.conf
# echo KEYMAP=br-abnt2 >> /etc/vconsole.conf

Isso, da última instalação, 2020. – Pode ter mais algum detalhes, que não percebi, porque Sábado à noite todos os gatos são pardos.

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