Uma coisa que considero fundamental, fantástico, fod@stico etc. no GNU / Linux – em contraste com Windows – é que:
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Os repositórios (oficiais) oferecem um conjunto enorme de pacotes “consistentes”, entre si
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Em vez de baixar pacotes de vários sites (confiáveis? tsc tsc), o usuário Linux pode baixar (quase) tudo dos repositórios oficiais – sob uma “curadoria” que garante certo nível de consistência (do conjunto) e confiabilidade
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Para os pacotes que não preenchem (ainda) todos os requisitos para estarem nos repositórios oficiais, cada distro oferece alguns repositórios “não-oficiais”, ou “não-tão-oficiais” – porém, sujeitos ao escrutínio da comunidade (código aberto e “atenção” geral). – Por exemplo, nas distros “Buntu”, “universe”, “multiverse”, “restricted”.
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Embora “não-oficiais”, repositórios como AUR (Arch), packman (openSUSE), Fusion (Fedora) etc. fornecem pacotes razoavelmente “vigiados” pela comunidade.
Em resumo: – Existe certa “solidariedade” no conjunto de pacotes oferecidos dentro de cada distro.
“ain, isso dificulta a vida dos desenvolvedores”
Definitivamente, não! – Nenhum “desenvolvedor” precisa oferecer mil versões de seus pacotes, para mil distros. – “Trazer”, “testar” e “manter” cada pacote (de modo consistente com o conjunto de pacotes) é tarefa de cada equipe, de cada distro.
“ain, isso é trabalho cansativo”
Bom… Se a equipe de uma “distro” não consegue, ou acha “cansativo” trazer e “manter” (conferir a consistência geral) um pacote ou conjunto de pacotes “básico”, “fundamental” – digamos, LibreOffice, Chromium, Firefox etc. – então, conforme-se em utilizar os repositórios de sua “distro-mãe” (Debian, Canonical), que por princípio, supomos que faça isso.
Como? A Canonical se gaba de oferecer meia-dúzia de versões (simultaneamente) – e visa LUCRO com isso – mas, “ain, coitadinha, é muito cansativo manter 6 pacotes Chromium, e pipipi, popopó”…
Só lamento! – “GNU / Linux” nunca foi uma “filosofia” de, “ain, a comunidade deve se render aos interesses das empresas, porque assim vamos ganhar zilhões de novos usuários (que c@g@m e andam para o GNU / Linux)”. – Não posso acreditar nesse tipo de conversa.
Sei que, “fidelidade” aos princípios do GNU / Linux está cada vez mais lá embaixo. – Quanto mais “atraímos usuários”, menos nos interessa “o GNU / Linux”. – Normal, já que consideramos bobagem “escovar bytes”… e pernicioso “escovar filosofia”.
A única coisa que parece “aceitável”, hoje, é o tal do GNU / Linux se prostrar perante o dito “mercado” – coisa que não tem absolutamente nada a ver com um projeto comunitário, orientado (pelo menos, “em princípio”) contra qualquer submissão ao “mercado”.
“ain, nada a ver com o Tópico”
Pelo contrário!
Todo o debate, aqui (ok, digamos, só 90%!) assume que “o mercado” – e não o tal do GNU / Linux – é “a reposta”, para toda e qualquer questão “aceitável”.
Gosto de pensar que, nas minhas distros, prevalece a “coerência”, “consistência” e “solidariedade” do conjunto de pacotes de cada distro.
Uma distro “permite” usar Flatpak, Snap2 etc.? Ótimo (para quem quiser). – Outra distro “oferece”, ou até mesmo, “já vem configurada para” etc.? Maravilha. – Uma outra anuncia, alardeia, e até se gaba de tornar tal coisa “padrão”? Wow! Gosto de “sinceridade”!
Mantenho o Fedora (e cada vez mais), para “vigiar” aquilo que não quero, mas que a qualquer momento pode “se oferecer” em alguma outra distro, de que gosto.
Vou manter também o openSUSE – idem, idem. – Quero vigiar de perto esse tal de “microOS”, seja lá o que for.
É uma das coisas “fundamentais”, que me fazem praticar o “multiboot”. – Por enquanto, acho fantástico o processo de atualização do Arch: – Rapidíssimo, simplíssimo, zero problemas, tudo consistente, solidário etc.
O do Debian testing, não tão bom, mas ainda 100% usável (para mim).
Tenho alguns “probleminhas” com o Void e com o Redcore (Gentoo), mas, nada que os torne “não-usáveis”. – Esta semana, tive de fazer força para sair do Redcore, que vinha usando direto, há várias semanas.
O PCLinuxOS é “peculiar”, mas gosto de sua rejeição às firulas e “novidades”.
O Mageia é “mudo”. Não gosta de papo, conversa, fofoca – mas até isso é um bom motivo para não desgostar dele.
Conclusão: - Haja o que houver, aconteça o que acontecer, sobrevenha o que sobrevier – tão cedo, não vou ficar sem pelo menos 1 distro “realmente GNU / Linux”, com pacotes consistentes, coerentes, solidários entre si.
Gosto, principalmente, do pacman Syyu
– sim, uso duplo yy
, só para xatiar os chatos do Arch. – Sinto-me feliz com o urpmi
do Mageia, com o zypper dup
do openSUSE Tumbleweed, com o dnf
do Fedora, com o xbps-install -Suv
do Void – e assim por diante.
Só depois disso (no Arch), uso o yay -Sua
; ou, no Manjaro, o pamac update --force-refresh
– para não misturar as coisas na minha cabeça.
Removo o unattended-upgrades
das distros “Debian” – e o PackageKit, de todas – para manter minha sanidade, e o mínimo de controle sobre o que acontece. – Nada de “lojinha”, Plasma-Discover etc.
Só no caso específico do Debian, KDE Neon, MX Linux (distros base-Debian) e do PCLinuxOS (APT-RPM), uso o Synaptic em vez de comandos – porque o vetusto Synaptic é a única GUI que faz e mostra exatamente o que o apt
faria e mostraria, se fosse GUI.
Por isso, apt
é a única ferramenta CLI que não tenho o hábito de usar.