Há diferença entre processos de atualização do sistema?

Bem, essa creio que seja bem simples.
Seguinte:

Via de regra atualizo meu sistema pelo Terminal utilizando para isso a sintaxe:
jdt@jdt:~$ sudo apt update; sudo apt upgrade -V --autoremove

Mas e se atualizo pelo Gerenciador de Atualizações ? Ele não me mostra qual a sintaxe, apenas faz o procedimento, mas há algo irregular nisso? E se faço hora um e hora o outro?

Basicamente o mesmo, mas sem o autoremove. Claro que, isso depende da distro.

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Ah perdão, esqueci de citar a questão da distro: Linux Mint ambiente XFCE.

Tirando o autoremove e autoclean, a mesmíssima coisa que sudo apt update && sudo apt upgrade
Nota: algo que falta no Mintupdate (justamente por ser uma máscara pro Synaptic) é que ele atualize os flatpaks. Isso precisa ser feito via terminal, o que não ajuda iniciantes (a MintInstall tampouco atualiza)

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Na verdade o Mint tem um script que faz auto update dos flatpaks toda vez que o Mint Upgrade faz uma verificação pelos Debs, então é automático, isso pode ser desligado nas configurações do app se não me engano, mas não tem como atualizar individualmente via interface, como ocorre com os outros pacotes. :slight_smile:

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Olha, não tenho certeza disso… a última vez que peguei o lap de um cliente amigo meu daqui pra fazer a migração do 20.3 pro 21, XFCE, logo após atualizar tudo pelo MintUpdate, fui no terminar rodar flatpak update e tinha uma tonelada de atts…

Mas vou prestar atenção nisso agora, estou com outro lap aqui pra instalar o Mint

Uma coisa que considero fundamental, fantástico, fod@stico etc. no GNU / Linux – em contraste com Windows – é que:

  • Os repositórios (oficiais) oferecem um conjunto enorme de pacotes “consistentes”, entre si

  • Em vez de baixar pacotes de vários sites (confiáveis? tsc tsc), o usuário Linux pode baixar (quase) tudo dos repositórios oficiais – sob uma “curadoria” que garante certo nível de consistência (do conjunto) e confiabilidade

  • Para os pacotes que não preenchem (ainda) todos os requisitos para estarem nos repositórios oficiais, cada distro oferece alguns repositórios “não-oficiais”, ou “não-tão-oficiais” – porém, sujeitos ao escrutínio da comunidade (código aberto e “atenção” geral). – Por exemplo, nas distros “Buntu”, “universe”, “multiverse”, “restricted”.

  • Embora “não-oficiais”, repositórios como AUR (Arch), packman (openSUSE), Fusion (Fedora) etc. fornecem pacotes razoavelmente “vigiados” pela comunidade.

Em resumo: – Existe certa “solidariedade” no conjunto de pacotes oferecidos dentro de cada distro.

“ain, isso dificulta a vida dos desenvolvedores”

Definitivamente, não! – Nenhum “desenvolvedor” precisa oferecer mil versões de seus pacotes, para mil distros. – “Trazer”, “testar” e “manter” cada pacote (de modo consistente com o conjunto de pacotes) é tarefa de cada equipe, de cada distro.

“ain, isso é trabalho cansativo”

Bom… Se a equipe de uma “distro” não consegue, ou acha “cansativo” trazer e “manter” (conferir a consistência geral) um pacote ou conjunto de pacotes “básico”, “fundamental” – digamos, LibreOffice, Chromium, Firefox etc. – então, conforme-se em utilizar os repositórios de sua “distro-mãe” (Debian, Canonical), que por princípio, supomos que faça isso.

Como? A Canonical se gaba de oferecer meia-dúzia de versões (simultaneamente) – e visa LUCRO com isso – mas, “ain, coitadinha, é muito cansativo manter 6 pacotes Chromium, e pipipi, popopó”…

Só lamento! – “GNU / Linux” nunca foi uma “filosofia” de, “ain, a comunidade deve se render aos interesses das empresas, porque assim vamos ganhar zilhões de novos usuários (que c@g@m e andam para o GNU / Linux)”. – Não posso acreditar nesse tipo de conversa.

Sei que, “fidelidade” aos princípios do GNU / Linux está cada vez mais lá embaixo. – Quanto mais “atraímos usuários”, menos nos interessa “o GNU / Linux”. – Normal, já que consideramos bobagem “escovar bytes”… e pernicioso “escovar filosofia”.

A única coisa que parece “aceitável”, hoje, é o tal do GNU / Linux se prostrar perante o dito “mercado” – coisa que não tem absolutamente nada a ver com um projeto comunitário, orientado (pelo menos, “em princípio”) contra qualquer submissão ao “mercado”.

“ain, nada a ver com o Tópico”

Pelo contrário!

Todo o debate, aqui (ok, digamos, só 90%!) assume que “o mercado” – e não o tal do GNU / Linux – é “a reposta”, para toda e qualquer questão “aceitável”.

Gosto de pensar que, nas minhas distros, prevalece a “coerência”, “consistência” e “solidariedade” do conjunto de pacotes de cada distro.

Uma distro “permite” usar Flatpak, Snap2 etc.? Ótimo (para quem quiser). – Outra distro “oferece”, ou até mesmo, “já vem configurada para” etc.? Maravilha. – Uma outra anuncia, alardeia, e até se gaba de tornar tal coisa “padrão”? Wow! Gosto de “sinceridade”!

Mantenho o Fedora (e cada vez mais), para “vigiar” aquilo que não quero, mas que a qualquer momento pode “se oferecer” em alguma outra distro, de que gosto.

Vou manter também o openSUSE – idem, idem. – Quero vigiar de perto esse tal de “microOS”, seja lá o que for.

É uma das coisas “fundamentais”, que me fazem praticar o “multiboot”. – Por enquanto, acho fantástico o processo de atualização do Arch: – Rapidíssimo, simplíssimo, zero problemas, tudo consistente, solidário etc.

O do Debian testing, não tão bom, mas ainda 100% usável (para mim).

Tenho alguns “probleminhas” com o Void e com o Redcore (Gentoo), mas, nada que os torne “não-usáveis”. – Esta semana, tive de fazer força para sair do Redcore, que vinha usando direto, há várias semanas.

O PCLinuxOS é “peculiar”, mas gosto de sua rejeição às firulas e “novidades”.

O Mageia é “mudo”. Não gosta de papo, conversa, fofoca – mas até isso é um bom motivo para não desgostar dele.

Conclusão: - Haja o que houver, aconteça o que acontecer, sobrevenha o que sobrevier – tão cedo, não vou ficar sem pelo menos 1 distro “realmente GNU / Linux”, com pacotes consistentes, coerentes, solidários entre si.

Gosto, principalmente, do pacman Syyu – sim, uso duplo yy, só para xatiar os chatos do Arch. – Sinto-me feliz com o urpmi do Mageia, com o zypper dup do openSUSE Tumbleweed, com o dnf do Fedora, com o xbps-install -Suv do Void – e assim por diante.

Só depois disso (no Arch), uso o yay -Sua; ou, no Manjaro, o pamac update --force-refresh – para não misturar as coisas na minha cabeça.

Removo o unattended-upgrades das distros “Debian” – e o PackageKit, de todas – para manter minha sanidade, e o mínimo de controle sobre o que acontece. – Nada de “lojinha”, Plasma-Discover etc.

Só no caso específico do Debian, KDE Neon, MX Linux (distros base-Debian) e do PCLinuxOS (APT-RPM), uso o Synaptic em vez de comandos – porque o vetusto Synaptic é a única GUI que faz e mostra exatamente o que o apt faria e mostraria, se fosse GUI.

Por isso, apt é a única ferramenta CLI que não tenho o hábito de usar.

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