O problema de produtividade é que as pessoas perdiam muito tempo com software travando ou lentidões com a quantidade de dados.
As planilhas foram feitas do zero, muitos eram checklists com várias macros validando campos. Outras a gente criou robôs que buscavam dados em um sistema legado e traziam pra planilha. Aí a gente perdia muito tempo consertando erros, bugs e outros detalhes.
Quando veio o Office365, foi bem mais simples usar os recursos nativos como o VBA ou conexão com o banco de dados para gerar a planilha. As máquinas são simples e o Office roda muito melhor nelas.
Mas até que não era tão complexo assim, o volume de dados não era grande.
Questão de desempenho mesmo, no Windows o desempenho do Libreoffice é razoável. No Linux ele roda melhor.
O uso de planilhas era uma exigência do cliente final.
Mais recentemente, juntando-me e outras pessoas que tinham formação em TI, montamos um sisteminha web em php que gerava automaticamente essas planilhas e outros detalhes. Ao mesmo tempo que ainda usamos planilhas, mas elas são alimentadas e processadas no banco de dados, a planilha é só para o normal do cliente.
Entendam, essa questão de software ser livre ou não, no fim das contas é mera questão de escolha.
O que importa é ter algo funcionando e com suporte para resolver problemas. Como falei, um software open as vezes, dependendo, pode não ser a melhor opção para alguma empresa.
Às vezes o custo de uma falha de sistema pode ser muito custosa.
E tem o atendimento né, eu acho o pessoal da Microsoft muito prestativo, o time da Azure é fantástico.
Como eu disse: enquanto não compreenderem que prestar esse tipo de serviço é viável, o problema com a adoção continuará.
Me chateia bastante os cursos de ferramentas open source se focarem demais nos servidores, linha de comando e soluções que gerem um “alto” retorno financeiro.
Mas no meu caso, apostaria mais no OnlyOffice do que no Libre, pois tem a questão de se manter online.
Fico até pensando que não seria uma má ideia, juntar uns apps open-source do Linux e criar uma suíte.
Pode até ser um projeto para as horas livres ou mesmo uma oportunidade de negócio.
Já pensei exatamente o mesmo, uma verdadeira “suíte”. Certeza que tem gente capacidada para fazer isso, fazer um sistema de integração entre os aplicativos e até visualmente procurar desenvolver sei lá, temas ou ícones que padronizem a suíte.
Algo como o Ryu fez, porém obviamente com mais coisas:
A questão toda é: Todo governo tem duas despesas e da mesma forma que gastam com tecnologia para defesa eles podem gastar com licenças para escritório, se tem uma demanda e o produto pode resolver com facilidade está pronto.
Essa coisa toda de usar dinheiro de imposto é algo comum, se realmente as pessoas se importassem com algo estariam reclamando de outros auxílios para deputados que tem nem um pouco de nexo o teto.
Não é porque utilizamos linux e programas do mundo Open Source que para o governo ou outras pessoas irá ser viável ou irão gostar.
O mal do usuário Linux é tentar empurrar os gostos pessoais para tudo o que vê, achando que não cogitaram alguma mudança antes.
Eu que imaginei que isso tentar influenciar os outros com os gostos pessoais fosse comportamento de qualquer ser humano, desde a cor da casa até ideologia. Mas hoje descobri que é coisa de quem usa Linux.
Hoje ouvi uma diferente. A Microsoft seria uma das únicas que estariam prontas pro LGPD e sendo assim muitas empresas não tem pra onde correr. Esse papo veio no Discord da comunidade MVP. Se é verdade ou papo de fanboy da M$ eu não sei.
Mais especificamente a parte da criptografia, segundo eles a M$ criptografa os dados pessoais tem muito tempo e se num processo ou governo pedem os dados ela entrega criptografado inviabilizando o uso. Ao contrário das demais.
Como disse, é o papo que corre por lá. Não conheço o suficiente sobre o assunto pra atestar.
O contexto em questão é de sistema operacional, não tem nenhum sentindo abrir o escopo da discussão. Um fato é, tem pessoas que gostam de empurrar Linux e Open source a todo custo, achando que é mais viável ou algo do tipo, como existe no mundo Windows.
Sempre alguém irá reclamar, não importa o sistema que está ou o programa utilizado.
Quem já trabalhou em gerencia de empresa grande, sabe a dificuldade de migrar o sistema inteiro para Linux, fora a capacitação dos empregados. Eu mesmo já sugeri mudar o sistema de uma média empresa todo para Linux e não só o servidor de backup, mas não era viável por vários motivos, a empresa continuou normalmente.
Eu não ia comentar aqui mas como a prosa tomou um rumo, lá vai:
Não seria importante se preocupar com criar tecnologia (e o open source e free software vai nesse sentido)? E não basta ter tecnologia, tem que ter onde aplicar, gerar pessoal especializado em treinar os servidores públicos, pesquisar soluções. Não se trata de transformar o Estado em laboratório, mas… bom, todo mundo é já meio que laboratório da Google, da MS e do tio Zúqui, então que seja a partir das universidades e centros de pesquisa. Ciência que visa especialmente o lucro avança pro lado que a grana aponta…
Um camarada, ouvir dizer é totalmente diferente do que ocorre. Para uma pessoa Linux pode ser a solução dos problemas, para demais, talvez não. Não é porquê é de graça que é melhor, existem funcionalidades que apenas com programas pagos irão conseguir ou coisa do tipo.
Citar todos aqui não irá fazer diferença, sua ideologia de empurrar Open Source não irá mudar. Tem o Google por ai, deixo para citar quando estou em um escritório e pedem uma nova solução ou então uma outra visão.
Discutir na internet dizendo que X ou Y é melhor por apenas gosto não vai mudar nada, temos que entender que querendo ou não a Microsoft, Office, Windows e a Google com seu suite vão ter vantagens que Open source não tem. A comunidade não é uma empresa, as distros Linux/LibreOffice não fazem o mesmo marketing como o Windows/Office, por isso existem pessoas que pagam mesmo tendo opções gratuitas. Quando começarem a compreender que não basta ser Open Source que todos irão gostar, ai sim talvez aconteça alguma mudança, se o usuário final desejar também, pois não adianta ser o melhor programa com integrações, de graça e que faça até café se o público alvo não desejar.
Reinventar a roda, não! Cerveja bem: se já temos uma solução de qualidade open source, pra q criar outra igual ao invés de colaborar para aperfeiçoar a já existente?
Esse é um dos maiores problemas que temos: como falta pessoas com visão de mercado sobre o assunto, também faltam profissionais qualificados nele. Logo, quando a área pública, independente de ser municipal, estadual ou federal resolvem adotar Linux e suas ferramentas, acaba tendo que improvisar a implantação e o treinamento internamente.
O setor público compra serviços de empresas, o q gera oportunidade para o surgimento de empresas especialistas em várias soluções.
Vc está extremamente equivocado, não é mera questão de eu gostar do Open Source, quero nos próximos meses intensificar meu trabalho de divulgar o assunto para empresas, mas sempre com base e ponderação.
As vezes vemos um comentário e achamos que a pessoa quer empurrar algo “goela a baixo” dos outros, mas é importante se inteirar do TODO.
Dá uma conferida nesse meu vídeo para vc entender melhor:
Da mesma maneira você optou em utilizar Open Source na sua empresa, outras estão no mercado utilizando outros softwares. Como disse anteriormente, não é porquê teve solução para seu negócio, que irá fazer o mesmo efeito na do vizinho.
Eu acompanho alguns podcast sobre o assunto (um que descobri a pouco tempo pelo pessoal do Telegram E3 - Tomaz Canabrava - Software Livre, Código aberto, Linux, KDE), utilizo Linux na maior parte do tempo que consigo resolver meus problemas por ele, mas entendo que para o meu irmão, meu primo advogado ou então meu outro vizinho fotógrafo a melhor opção é pagar uma assinatura por um pacote da Adobe, Office ou qualquer outro equivalente que existe apenas no Windows que irá resolver o problema, terá um suporte da empresa e melhor, estando satisfeitos é o que mais importa no final.
Entendo que é muito difícil readaptar uma enorme estrutura e um enorme sistema de dados, e que essa readaptação seria bem cara.
Mas software de código aberto dá controle de fato sobre os dados e a infraestrutura de dados. Estado e grandes corporações privadas deveriam se esforçar continuamente pela adoção das soluções de open source.
Isso, claro, só se viabiliza com projeto grande, de longo prazo, bem planejado e com a devida estruturação. O que, definitivamente, NÃO É seara de nossos governantes e gestores públicos, nem da maioria de nosso empresariado.