Gedit - Configurações mudam em super-usuário (sudo)

Gente!

Estou usando o gedit normalmente, editando meus textos e codes… já tenho ele todo cofniguradinho do jeito que eu gosto. Vejam só:

Porém, quando eu abro um arquivo com um sudo (por conta da permissão do arquivo), o gedit abre todo com outra configuração e não permite que eu muda nada da configuração (veja no terminal que ele dá um erro):

Saberiam me dizer se tem como ele abrir sempre igual?
Desde já agradeço a ajuda.

P.S.: Nas 2 imagens eu abri o mesmo arquivo. Esqueci de mencionar isso.

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Você teria que jogar o conteúdo do teu arquivo de configuração do Gedit na home pra sua contraparte na raiz. Acho que isso é seguro, o trabalho é descobrir onde estão os dois (o da home é mais fácil, o da raiz nem tanto) - evidentemente faça cópias dos arquivos de configuração antes da operação!

  • para achar o da home, exiba os arquivos e pastas ocultas no Nautilus com control + h. Isso vai mostrar os ocultos em todas as pastas do disco
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Na verdade já imaginava que seria algo desse tipo. O problema (como você mesmo disse) é descobrir onde estão esses configs…

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Evite usar sudo com apps do gnome como editor e nautilus, ao invés disso utilize “admin”

gedit admin:///arquivo_que_quero_editar

Tanto o nautilus como o gedit ao utilizar admin a senha será solicitada e eles funcionarão normalmente, é possivel usar sudo e su, sim é possivel, mas o método recomendado é através do gvfs.

Ex: utilizar admin:/// na barra de localização do nautilus após a autenticação.

Editor de textos, no caso o gnome-text-editor.



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A pasta /root é o equivalente da pasta /home/USER.

Por exemplo, quando quero eliminar um monte de comandos do .bash_history do su, vou no arquivo /root/.bash_history.

Quanto ao Tema (global), certa vez li uma dica no fórum do MX Linux, de executar o KDE System Settings a partir de uma linha de comando como su:

Funcionou para deixar o Synaptic em dark, por exemplo:

Tentei em outra distro (openSUSE Tumbleweed?), mas não deu certo, e não tentei nas outras distros. – Depois disso, reinstalei o MX Linux, e não lembrei de fazer isso de novo.

Não tenho experiência pessoal com o Gnome, e há muito tempo não uso o Xfce, MATE, Cinnamon etc. – O que sei é que no KDE Plasma a liberdade de usar aplicativos GUI como super-usuário foi sendo cada vez mais restringida.

Acho que no openSUSE Tumbleweed ainda posso abrir o Krusader como root – e a partir daí, abrir um arquivo no Kate / KWrite:

Em outras distros, isso não é mais oferecido, há muitos anos. – Em algumas, abro arquivos de sistema como usuário comum, no Kate / KWrite, e ao salvar ele pede a senha, e tudo ok. – Em outras distros, nem consigo abrir.

Li sobre as razões teóricas, alguns anos atrás – e vi vários modos de contornar isso, que nunca experimentei – mas acabei me acostumando a usar o Midnight Commander (mc) como root, e usar o editor dele (mcedit).

Quando tenho o PATH + o nome do arquivo à mão, mando um su nano XXX.

Mas como disse, não tenho experiência própria em outras DEs.

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Tentei aqui, mas não funcionou.
Veja o print como eu fiz, por favor:

Usando o path completo funciona.

Ficou assim:

gedit admin:///home/tihhgoncalves/teste.txt

E usando o tais gvs, assim (também funcionou):

gedit admin://$HOME/teste.txt

:slight_smile:

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Normalmente não seria necessário o caminho completo, infelizmente no momento não tenho mais o gedit instalado para testar, mas o funcionamento deveria ser o mesmo após a solicitação da senha.



O arquivo foi gravado na raiz corretamente sem passar o caminho completo.

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Se puder, faz um teste abrindo um arquivo que esteja dentro de um diretório (não criar um).

Pois consigo fazer igual você, mas assim ele salva sempre na raiz e não dentro do diretório atual (por isso preciso passar o caminho completo do diretório que eu estou)

Na postagem mais acima utilizei um arquivo existente em /etc/dnf/dnf.conf
Não posso afirmar que seria algo relativo a configuração da sua distribuição, mas o arquivo aqui é salvo corretamente.

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Sim, usando o path completo (/etc/dnf/dnf.conf).
O que queria ver é você entrar no diretório /etc/dnf e depois abrir o dnf.conf direto.

Entendi, creio que só funcione com o caminho completo, acho que o diretório atual não é suportado, nunca fuçei nisso para testar (talvez seja possível), é o mesmo caso de se tentar compilar um programa que use autogen.sh e configure só rola se colocar (./) diretório atual para os scripts, eu nunca me aprofundei nisso pois normalmente edito pouco arquivos como root, e quando preciso faço pelo nano/vi etc…

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Fiz um chuncho aqui pra testar e funcionou. :stuck_out_tongue_winking_eye:
Vou postar aqui só pra caso sirva pra alguém futuramente:

Ou seja, joguei o diretório atual usando o pwd pra variável $AQUI e depois usei ela na hora de abrir o arquivo usando o admin://.


Gente, OBRIGADO :pray: pela ajuda de todos e principalmente o @xterminator, você me ajudou muito irmão.

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Só um observação, quando tu utiliza um programa com sudo no GNOME se ele utilizar alguma interface dbus, talvez ele não consiga salvar configurações ou carregar configurações do gsettings e acaba dando erro, talvez o gedit esteja procurando variáveis que não foram carregadas para o usuário root.

Faz sentido. Mas na verdade eu vou usar o path completo mesmo. Botei ali só como “laboratório”.

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@xterminator Uma pergunta nada a vê com o assunto do post, mas por curiosidade mesmo:

Qual distro tu usa? E pq?

Pensando melhor, acho que dá esse problema porque ele “traduz” a variável ainda no terminal. Pro gedit já chega o path completo.

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Bom dia gente boa!
Ontem fui pra casa pensando sobre esse assunto, e fiz um aperfeiçoamento, vejam só:


Pra ficar tudo em uma única linha, dá pra fazer assim:

gedit admin://$(pwd)/teste.txt

Vejam exemplo na tela:

Dessa forma o $(pwd) é vira uma variável dinâmica que vai trazer o path completo.
Se aqui você já der ENTER, já vai funcionar.

Mas caso queira ver o valor já traduzido (e já mandar sem usar variáveis) é só dar um TAB, que o terminal automaticamente traduz (pelo menos aconteceu aqui), vejam:

Creio que desse jeito ficou mais interessante de usar no dia-a-dia.

:slight_smile:
Até mais!

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