Em 15 de agosto de 1997 o GNOME foi anunciado ao mundo pelos então estudantes universitários Miguel de Icaza & Federico Mena Quintero. O tom deles foi ousado:
“Queremos desenvolver um conjunto gratuito e completo de aplicativos e ferramentas de desktop amigáveis, semelhantes ao CDE e KDE, mas inteiramente baseados em software livre”
O objetivo “baseado inteiramente em software livre” era, na época, um grande diferencial, pois o “kit de ferramentas Qt não-livre” usado pelo KDE restringiu a redistribuição e criaram barreiras que eles queriam ver reduzidas.
Em vez disso, o GNOME usaria o kit de ferramentas GTK, abraçando software escrito em linguagens diferentes de C++ e Python, que o Qt exigia na época. Além disso, o código GNOME seria lançado sob a GNU GPL e seria verdadeiramente livre para redistribuir.
Os aplicativos GTK teriam, segundo eles, uma aparência comum, compartilhariam elementos visuais e conceitos de interface do usuário, e uma API GTK criada para permitir ‘facil integração com linguagens de script e módulos escritos em outras linguagens’.
Aquele humilde “projeto de desktop GNOME” tornou-se muito mais. Houve 43 versões desde o lançamento da versão 1.0 e a mais recente… O próximo será o GNOME 43, com lançamento previsto para setembro de 2022.
25 anos depois, o projeto GNOME agora é mais do que apenas um desktop; é também uma comunidade apaixonada, um ecossistema vibrante e uma voz autoritária na conversa sobre computação moderna.
O mais surpreendente é que o próprio GNOME é uma base sobre a qual tecnologias de código aberto recém - disruptivas e emergentes germinam, crescem e, talvez, deixem uma pegada indelével.
Quais são suas memórias do GNOME e como ele mudou ao longo dos anos? Compartilhe seus pensamentos abaixo.
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