Fedora vs Opensuse

Sim eu fiz erradokkkk, estava testando numa máquina virtual e primeiro eu estava marcando pra montar a própria partição do windows, o burro aqui não prestou atenção que o c: e o d: ficaram com o mesmo tamanho kkkk e segundo, não tenho certeza mas acho que pra funcionar bem tem que renomear a partição acho que no gnome discos está o campo “rótulo” para preencher.

Agora se puder me tire outra dúvida, como iniciar um comando no fedora? Não gosto da velocidade do scroll padrão das distros e instalo o imwheel, para ele funcionar tenho que digitar no terminal imwheel -b “45”, no pop sei que tem um programa de iniciar aplicativos ou comandos junto com o sistema, já no fedora eu só achei os programas pelo gnome tweaks

Então, eu não consigo executa-lo. ele abre em editor de texto por padrão e não sei associa-lo ou qual forma de executar.

Ja busquei tanto na internet e nada, como você fez?

Interessante, dessa eu não sabia, meu primeiro contato com o fedora foi com o spin kde

Não exatamente, todas as distros (não só as rpm) incluem bibliotecas e programas como seus pacotes, o opensuse no entanto faz uma separação maior ainda, uma observação que vc pode fazer (“provando” essa “desmembranização”), além do próprio zypper listando os pacotes que vão ser instalados como dependências/opcionais/recomendados, é o número de pacotes que é entregue na instalação, é muito comum ter no mínimo 2000 pacotes instalados no opensuse, em distros como o Debian no máximo 1000 e distros como arch, inicial, 700

Procura como configurar o fstab pra isso (caso o gnome disks não funcione)

1 curtida

Na verdade o próprio arquivo .desktop é a solução (olhando o conteúdo ao invés de executar ele diz o que vai fazer), ele simplesmente executa o arquivo .setup que está oculto no diretório tecle CTRL+H e clique duplo no arquivo :wink:

:face_with_monocle: :slightly_smiling_face:
uouu obrigado!!!

1 curtida

@leoteodoro a fragmentação de pacotes nasceu praticamente no Conectiva depois foi para o Debian que fragmentava menos (creio que hoje fragmente também o suficiente), o fedora fragmenta pacotes por funcionalidade e creio que o opensuse também, quando eu digo por funcionalidade te dou um exemplo o pacote NetworkManager possui inumeras funcionalidades, vpn, bluetooth, ppp etc… etc…

Então esse é um pacote que será fragmentado e tem a necessidade de ter um -common (arquivos comuns necessários para execução), -libs (bibliotecas compartilhadas) fora isso todos pacotes de desenvolvimento (-dev, -devel), depuração (-debug), documentos (-doc, -help), fontes extras, traduções (i18n-País, região) não são incluidos no pacote principal, a instalação desses é opcional, se o opensuse consegue fragmentar além disso eu gostaria que você me mostrasse os pacotes que são fragmentados além dessa lógica e se possível uma explicação plausível para isso.
O arch fragmenta menos e o slackware não fragmenta praticamente.

A fragmentação serve para poupar espaço em disco e diminuir o tamanho dos downloads em uma atualização.

Aqui tem o link de um tópico com a motivação do início da fragmentação.

Outra coisa! A imagem live do Opensuse GNOME é uma das menores que conheço(600MB +ou -), mas é puro bloatware em comparação com imagens maiores, sem contar a falta de capricho pois os módulos do Yast ocupam 2 páginas no app-grid, sendo que só a primeira opção (Yast Control Center) já inclui tudo isso, são pequenos detalhes que fazem a diferença, acho uma bela distro, mas para o GNOME só se for netinstall, se utilizar a imagem live não vale a pena, dá mais trabalho remover o bloatware que configurar o sistema.

Isso não é um problema só do Opensuse, acontece em outras distros que só jogam o GNOME instalando tudo que pode (inclusive jogos que são opcionais), tipo teremos firefox e epiphany entre outros apps duplicados.

De que adianta a fragmentação se não aplicam na imagem disponiblizada?
Só a primeira opção seria o suficiente pois engloba todos os módulos, aliás esse menu lateral é dispensável pois com o scroll acessamos todos os módulos.

2 curtidas

Sim, as duas distribuições utilizam pacotes RPM, porém, como já explicaram, quem vai fazer a resolução de dependências são outras ferramentas. Eu sou usuário do openSUSE há vários anos e acho a sintaxe e documentação do zypper muito boas. Uma coisa que eu gosto muito é a possibilidade de abreviar os comandos, então um zypper search pode ser expresso como zypper se, um zypper install pode ser expresso como zypper in.

Eu sei que o Fedora é extremamente cauteloso com atualizações e que a resolução de dependências é mais morosa. O openSUSE é um pouco mais veloz e, dependendo de como o zypper for invocado e, de como os repositórios estão organizados, precisa saber responder corretamente pra resolver dependências.

Nem sempre o zypper percebe que a resolução está inadequada. Existem situações em que é preciso remover um pacote para eliminar conflitos — são raras, mas quem usa openSUSE e tem muitos repositórios, em algum momento, vai se deparar com isso. Para baixar e simular conflitos na instalação, digamos, numa operação de atualização rotineira, devemos rodar zypper up --dry-run --download-only. Observe que o zypper não tolera inversões, como dry-run e download-only são flags contextuais, é preciso especificá-las depois da operação desejada, ou seja, depois de up, pois se trata de um update.

A boa notícia é que é bem difícil quebrar o sistema. Não posso falar o mesmo das minhas experiências com Ubuntu, que foram… er… trágicas. :roll_eyes:

A aplicação de atualizações de segurança (patches) pode ser feita graficamente por meio do YaST também. Por ser usuário do FVWM, eu não uso o verificador baseado no PackageKit, que vem por padrão no GNOME, KDE e XFCE. Na maioria das vezes, faço atualizações e instalações de pacotes via linha de comando mesmo.

São filosofias completamente diferentes.

Talvez o openSUSE Tumbleweed se aproxime mais do Fedora em termos de ciclos de atualizações de pacotes, mas eu gosto da estabilidade moderada do Leap, então nunca coloquei o Tumbleweed em produção (nem nas minhas máquinas, nem das outros). Com estabilidade moderada, quero dizer que você vai ter acesso a pacotes mais novos do que os do CentOS ou Debian estável.

O openSUSE oferece muito mais ferramentas administrativas. O YaST2 não pega na mão de ninguém, mas ele facilita muitas coisas. E funciona com interfaces consistentes, disponíveis graficamente e textualmente.

O openSUSE também tem algo parecido com o COPR, na forma do OBS (Build Service). Com a adição do One Click Install, que nada mais é do que um nome para metapacotes que você baixa pelo portal de software do openSUSE, é possível acessar repositórios adicionais de vários projetos do OBS, sem depender da boa vontade de repositórios de uso pessoal (que podem ser mantidos de forma relaxada pelo usuário).

Um módulo do YaST2 já vem registrado para abrir os metapacotes. Ele funciona de forma análoga a um assistente. Ele tem duas partes, uma sem privilégios, que mostra os repositórios e pacotes a serem instalados de acordo com o arquivo e uma segunda que exige a senha do root, que vai adicionar o repositório ao /etc/zypp/repos.d/ (e confirmar a assinatura) e fazer o processo de instalação de fato.

O Fedora também é orientado em torno de um GNOME meio vanilla. O openSUSE é agnóstico e não é orientado em torno do GNOME ou de outro ambiente, de fato, ele customiza praticamente todos os ambientes. Você decide na hora da instalação. Nem o IceWM escapa. Eles customizam tudo. Não é uma customização esplêndida, mas reflete algum esmero da distribuição.

5 curtidas

Cara o fedora como SO é muito bom eu sou bastante fa e usei muito tempo ate mudar para o RedHat recentemente, mas voce tem razao come uma RAM lerda kkk comprei mais 4 gb pro meu laptop pq só 4gb tava aguentando nao. Utilizando swap direto e deixando um pouco lerdo o pc. Vamos ver de com 8gb vai ficar liso. abs

1 curtida

Cara os dois sistemas sao tops mas eu ja consegui quebrar o opensuse algumas vezes o fedora nunca consegui e olha que faço muita besteira nele e mesmo assim nada fora que foi o mais facil que consegui configurar em laptops de placa de video hibrida (um saco em algumas distros por sinal) . Eu sou muito fa do fedora e te recomendaria mas estaria sendo tendencioso a isso por gostar muito dele. Qualquer que seja sua escolha estará em “boas maos”. Testa os dois se for o caso. kkk

Sim, em análises feitas no ano passado e neste ano com dezenas de distros com o máximo de ambientes gráficos possíveis o Fedora (ou os seus derivados) foi em 95% a distribuição Linux mais pesada. Criei um tópico para tratar de requisitos das distros e também deu isso. Tecnicamente a distro para propósito geral mais pesada atualmente é o Fedora com Gnome.

1 curtida

Resumindo minha participação no tópico.

Pretende se aprofundar no gerenciamento de pacotes RPM = Fedora, a parte bruta da biblioteca e suas funções são praticamente desenvolidas no fedora, o gerenciador seja zypper, dnf, apt-rpm, urpmi não importa.
Dentre os gerenciadores de pacotes rpm que já utilizei o zypper é o que engloba menos funções da biblioteca rpm (por isso é mais rápido), ele confia bastante na libsolv, mas pelo menos possui o básico da biblioteca rpm, porém não suporta caminho completo, não suporta curingas; pode parecer besteira, mas manter um sistema integro com essas duas funções da librpm é bem simples. Esses recursos fazem parte da biblioteca RPM fazem + ou - 18 anos e acho que deveriam estar disponíveis no zypper.

Um exemplo besta que pode levar um ou outro usuário a reinstalar o sistema, a perda da bibliotecas xyz.so.1, mas você não sabe o nome do bendito do pacote e está em modo texto, o padrão do formato rpm é você consegui utilizar curingas para procurar um pacote que você não sabe o nome ou poder instalar /usr/lib**/xyz.so.1, essa biblioteca faz parte do pacote vocẽ_não_lembra-xyz, então bastaria instalar *xyz*, *lembra*, experimente utilizar esse dois exemplo no zypper e me diga o resultado.

Vai usar como desktop padrão o GNOME = Fedora Workstation ou Silverblue, simplesmente pelo motivo desta distro ter seu desenvolvimento focado no GNOME, sua imagem de instalação apesar do tamanho 2GB + ou - vem com uma seleção de pacotes coerente e enxuta, pronta para usar.

Quanto a alguns comentários sobre consumo de memória, eu já expliquei o que faz o consumo de memória do fedora ser alto no inicio, se você for se aprofundar e utilizar somente o dnf para gerenciamente de pacotes, basta remover a gnome-software e o packagekitd. É recomendado? não.
Não é recomendado pois o packagekit faz parte da infraestrutura das distribuição, ele é o helper que vai se oferecer para instalar pacotes rpm, flatpaks, codecs, plugins que faltam, é ele que vai avisar sobre uma possível atualização para uma versão nova do sistema e por aí vai.
Sem packagekit/gnome-software, isso não é boot frio, isso são após 12 horas ligado, somente fechando as aplicações.

Captura de tela de 2020-11-06 10-39-27

Então é isso, minha opinião.
Boa sorte aí, qualquer coisa só chamar que aqui você vai ter suporte para ambas.

3 curtidas

Lembro da primeira vez que vi YasT via terminal em um SUSE Enterprise fiquei maravilhado e ainda mais com da para fazer o mesmo no openSUSE (achava que apenas na versão enterprise era possível), openSUSE esta na minha lista pessoal de distros para servidor (Debian, CentOS, openSUSE).

1 curtida

Uma pergunta, como Wayland consegue ser tão estável no Fedora?

Não creio que seja só no fedora, eu não utilizo Xorg já fazem uns 8 anos, a diferença é que o fedora começou a utilizar wayland em 2013 oficialmente, as outras distribuições como o debian demoraram bastante, e quando começaram falharam miseravelmente pois não estavam preparadas para executar aplicações que precisavam de permissões de super usuário em modo gráfico, isso já foi resolvido, mas a culpa recai no wayland, sendo que o polkit foi criado para resolver isso.

Uso Arch, ouvi dizer q a Nvidia não tem suporte pro Wayland, não sei quanto ao AMD.

Tem um suporte ruinzinho, mas tem sim, creio que isso será resolvido em breve, pelo menos é o que se espera, se não me engano mandaram algumas alterações no driver para análise da NVIDIA, agora é só esperar a boa vontade deles.

https://blogs.gnome.org/uraeus/2019/09/23/fedora-workstation-31-whats-new/

No Fedora Workstation 31, Wayland ainda está desabilitado por padrão se você usar o driver binário da Nvidia. A razão para isso é devido à falta de aceleração no XWayland, o que significa que qualquer aplicativo que dependa do GLX, como muitos jogos, receberá apenas a renderização do software GL com o driver binário NVidia. Isso não é algo que possamos resolver por conta própria, a Nvidia tem que fazer o trabalho desde seu driver de código fechado, mas temos discutido isso regularmente com eles e fomos informados agora que eles estão olhando para o trabalho de Adam Jackson há algum tempo que tinha como objetivo específico ajudá-los a trazer seu driver X.org para o XWayland. Ainda não temos um cronograma, mas ele está sendo analisado ativamente e, esperançosamente, uma data adequada pode ser fornecida em breve. Na verdade, estou executando o Fedora Workstation 31 usando o driver NVidia neste momento neste laptop, e para aqueles interessados ​​em ajudar a dogfood nesta configuração, em preparação para poder habilitar o Wayland em NVidia no Fedora Workstation 32, é uma coisa bastante simples de fazer. Sob /usr/lib/udev/rules.d/ você encontrar um arquivo chamado 61-gdm.rules , apenas edite esse arquivo e comente (#) a linha que diz ’ DRIVER=="nvidia", RUN+="/usr/libexec/gdm-disable-wayland" ’ e você reverterá para uma configuração padrão onde sua sessão padrão é uma sessão de Wayland, mas com uma sessão x.org disponível como um substituto . Quanto mais pessoas executam isso e relatam problemas, melhor, pois isso nos ajuda a tornar essa rocha sólida antes de liberá-la para o mundo.

No Arch a nova atualização do Kernel 5.9 bug meu PC, eles mexeram no nouveau e o PC trava depois de um tempo de uso. Tenho que esperar eles atualizem o nouveau.

Se possível reverta o kernel e espere até meados de novembro, é conhecido problemas da NVIDIA com o kernel 5.9, mas achei que era só o driver binário deles.

Minha placa de vídeo e muito antiga e uma geforce 210.