É menor a tolerância de novos usuários com bugs no Linux?

Quando decidir testar o linux eu separei um HD só pra ele até pegar um pouco mais de prática dai fui estudando mais sobre o sistema e seus comandos , estudei mais sobre o terminal o qual tambem existe no Windows , ja tenho seis meses que tõ conhecendo o Linux e metade desse tempo que sou Usuário , hoje o Linux é meu sistema principal e até aqui não tive nenhuma decepção e tô dorando aprender mais a usar os comandos do terminal , acho lindo ele trabalhando , ( MÁGICO ).

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kkkkkkk pior que é.

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Mas é bom falar sobre. Principalmente se o pessoal mais influente carregar os pontos levantados aos desenvolvedores.

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Em gente que vai pela curiosidade eu não levo muito fé que seja a maioria. As pessoa podem ter curiosidade, mas se ela esta satisfeita com o sistema que utiliza, só a curiosidade não é o suficiente para fazer ela mudar de sistema. E quanto a não querer pagar pelo Windows, a questão é: as pessoas compram a licença diretamente quando precisam formatar ou elas levam para a assistência técnica formatar e instalar a versão pirata ou original que eles tem? Se o pc já venho com o Windows é só utilizar a licença que já venho com ele (e isso é a maior parte dos pcs vendidos no Brasil). Não conheço muita gente que compra diretamente a licença do Windows. Se precisam formatar ou usam um cd pirata ou levam num tecnico e confiam na versão que o técnico esta instalando. Daí ter que instalar ou reinstalar Windows não se separa de fazer isso por estar tendo problemas. Geralmente os pcs comprados já veem com windows. As pessoas nem de primeira precisam comprar a licença diretamente. Já esta embutida no preço do pc. Eu tenho licença do windows tanto dos meus dois desktops quanto do meu notebook. E uso Linux. Por que? Porque comecei a utilizar no meu notebook devido a problemas que estava tendo com virus, e acabei gostando do Linux, o achando melhor. Por isso o uso.

Nesse caso específico, eu acredito que é mais uma limitação da pessoa mesmo. O famoso cabeça-dura. Ela já decididiu que não quer nada além do mundo digital confortável que ela já usa e pra ela será mais fácil continuar com a desinformação, até porque, nem vai fazer muita diferença na vida dela.

Mas falando de maneira geral, acho que daqui pra frente será bem comum essa insatisfação de usuários com qualquer coisa mais complexa do que instalar e desinstalar aplicativos com um toque. A impressão que tenho é que as gerações mais novas tem muito menos proficiência digital do que a geração anterior, justamente porque hj tem muito mais opções disponíveis para resolver os problemas e necessidades do dia-a-dia. Se não funcionar, eles excluem e baixam outro. E isso vai afetar não só o linux, mas outros sistemas de desktop tbm.

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Com certeza!!!

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A minha geração em específico, de 2000 pra cá, tem muita resistência em sair da zona de conforto. Se funciona, deixa assim. Se não funciona, manda pro técnico. Qualquer coisa além de baixar e instalar é “ruim” e “complicado”. Acostumando-se com o “download free cracked 2020 torrent updated” é difícil voltar atrás.

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Teu cenário está muito resumido. Números de qual situação é mais comum gostaria de saber. Mas são sim questões pertinentes.

Concordo. No meu círculo de queridos, já falei isso algumas vezes, pois vejo exemplos disso todos os dias. Vejo pessoas que ficam perdidas, incapazes de fazer uma tarefas básica com o Windows, perdidas nas opções que o sistema oferece. É triste, mas é o que acontece. Enquanto isso, alguns ficam presos em suas próprias realidades, sendo incapazes de imaginar uma realidade onde uma pessoa não sabe como fazer coisas que julgamos como triviais.

Ademais, é por essa razão que eu admiro o GNOME Shell, porque, por mais que ele seja criticado, ele cai como uma luva para um usuário leigo. Eu já fiz alguns testes com algumas pessoas, infelizmente me falta equipamentos para documentar as experiências, mas o usuário, ao ser instruído, acaba se desdobrando melhor no GNOME do que no Windows e/ou Plasma — meus pontos de referência — justamente por ser simples.

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Eu diria que esta “intolerância por bug’s” na verdade está disfarçando o EGO da pessoa, que não quer admitir que é um usuário leigo no Linux e precisa aprender muitas coisas do zero, inclusive como cada distro/projeto funciona…

Agora, dou a meia culpa para sites com tutoriais quebradores de distros, principalmente os ppa king da vida…

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Direto na jugular, kkk… Mas tem razão.

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Não ensina-se a quem não quer aprender, da mesma forma, não aprende quem por vaidade pensa ensinar.

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Pode ter certeza. É o tipo de discussão que dificilmente leva a algum lugar, mas que a gente precisa ter para refletir um pouco.

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Verdade , nos trás em fim uma base de que caminho podemos seguir , pesquisar mais , aprender mais , nos ajuda tambem a tirar duvidas e tomar decisões.

Sobre a parte das conspirações, nesse tipo de caso é uma convicção ideológica fechada, nem adianta discutir, o mundo atual mostra que quando alguém acredita em terra plana, “globalismo”, reptilianos e coisas do gênero nem vale o seu tempo perdido ao argumentar. A pessoa não quer debater, quer apenas o viés de confirmação do que ela deseja que seja verdade.

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Se for analisar, muitas pessoas que se comportam como “haters de Linux” (aqueles que usam desculpas clichês como o exemplo da moça da postagem que você mencionou) usaram alguma distribuição Linux pela última vez há 10 anos atrás, então na cabeça deles o sistema não evoluiu de lá para cá. Por isso que eles ressuscitam “defeitos defuntos” que ninguém liga mais, como os problemas que eles tiveram no passado com os famigerados winmodems ou modems 3G (que eram febre na época). Ou lidar com compilação de programas e drivers - que a maioria dos usuários de Linux nem se lembra mais de como se faz, já que não é um método relevante hoje em dia de se obter softwares.

Devido a uma enorme quantidade de opções, os usuários de distribuições Linux podem tentar resolver problemas por conta própria através de tutoriais. Ou simplesmente podem trocar uma distro problemática por outra que lhe atenda bem e ficar nela por um looongo tempo.
[EDIT] Deve ser por isso (ao contrário do título do post) a aparente tolerância que os usuários Linux de longa data tem com os bugs do sistema: “Se eu substituir uma distro bugada por outra que funciona bem, não vou ter mais dores de cabeça com bugs! STONKS!!!”

Usuários Windows podem resolver problemas por conta própria também, mas em muitos casos se veem numa situação em que é mais fácil usarem ferramentas prontas de terceiros (CCleaner e derivados) do que seguir um tutorial. Então o usuário Windows fica “viciado” nessas ferramentas até que em algum momento elas não funcionam mais (ou estragam ainda mais o sistema).
Seguindo por outro caminho, eles podem formatar o computador e trocar aquele Windows defeituoso… pela mesma versão do Windows que estavam usando (ora, vejam só), que no futuro vão se deparar com o mesmo problema de antes, sendo forçados a formatar outra vez, outra vez, outra vez…

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Realmente. Mas isso é valido para usuários de Linux e não para quem esta testando o sistema pela primeira vez e não sabe nada. Eu estalei Ubuntu Mate no notebook de uma estudante que estava tendo problema com Windows e pediu para eu instalar Linux para ela. Ela não sabia nada e pedia ajuda para mim para tudo. Se não fosse eu, talvez ela tivesse voltado para o Windows. Teve uma vez que ela querendo mudar o visual do sistema, instalou o Elementary OS sem nem perceber que tinha instalado uma outra distro. Para ela, ela só tinha mudado o visual. Eu mesmo nem sei como ela conseguiu fazer isso. A questão é que os comandos que eu tinha ensinado para ela Usar no Ubuntu Mate não estavam funcionando no Elmentary e ela pediu minha ajuda. De cara eu fiquei meio confuso pois nunca tinha visto Elementary. rs. Mas logo percebi e disse para ela que ela tinha instalado outra distro e se ela queria ficar com a nova distro ou reinstalar o Ubuntu. Ela disse que queria apenas que sistema ficasse com um visual parecido com o meu. Aí eu reinstalei o Ubuntu e passei para ela as configurações todas que eu uso. Hoje ela se vira sem minha ajuda.

A mudança pra uma distro linux é quase a mesma mudança de um windows para outro, a grande mudança do windows 7 pro 8 fez bastante gente voltar pro 7 pra se sentir confortavel, tanto que o 10 teve q voltar com o padrão windows, e mesmo assim teve gente q não gostou, e se bateu até acostumar, a pessoa aceita a novidade.

A questão de drive pra um usuario comum, simplesmente funciona no linux(cerca de 95% da vezes eu acho, so 1 vez q encontrei um problema ao instalar e algo não funcionar), o que as vezes acontece é que não tem um lugar onde mostra todos os drives instalados como o windows, o qual agora ta trazendo drives junto, pq era um saco procurar drive de rede, video, som entre outro toda vez q formatava. Drive de video não é culpa do linux, culpa das fabricantes das placas, eu fiz muita merda com placa de video do meu notebook, pq achava q era como no windows, e tentei instalar o drive q não era mais suportado, mas resolvi desinstalando ele. No windows eu fui atualizar o drive, e meu sistema bugou, drive não carregava, culpa do windows e acho q mais da fabricante, eu precisava do .net mais atualizado para instalar, porém não foi verificado se eu tinha isto, e a instalação travou, não consegui remover o drive, nem nada, mesmo depois de instalar o .net, solução? formatar, como quase todo problema q aparece no windows pra mim, que usuário comum sabe formatar o windows ? Que usuario comum sabe entrar no modo texto do linux e remover algo?

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Acho que o usuário comum de Linux sabe fazer bem mais coisas no Linux e entende melhor como funciona o sistema do que o usuário comum de Windows entende como funciona o Windows. Quem se atrapalha mais mesmo são os iniciantes.

Muitas vezes, a comunidade Linux opta pelo incentivo à utilização do terminal, mesmo sem profundidade. Não é porque existe uma obrigação de usar linha de comando, mas porque existe uma tendência a ser mais universal, veloz e, principalmente, menos propenso a erros. É só copiar colar.

Acredito que a postura comunitária que eu citei acaba por reforçar essa impressão, porque por mais que falemos que “não, dá pra fazer tudo via GUI”, se a pessoa pesquisar, ela vai se deparar com inúmeros tutorais e artigos com comandos.

Pode ser que ela fique menos irredutível se você ponderar, falando de possibilidades × postura comunitária. Eu também ponderaria dizendo que, mesmo que os tutoriais incentivem o uso do terminal, temos uma comunidade vasta que presta suporte de graça e raramente vemos links enganosos, que promovem programas prejudiciais. Pessoalmente, acho o usuário do Windows muito menos propenso a descobrir e explorar novas ferramentas, enquanto no Linux, com o sistema de repositórios e uma comunidade engajada, é um verdadeiro celeiro ou parque de diversões.

Outra coisa: para administrar sistemas, eu ainda considero que poucas distribuições contam com um bom leque de ferramentas. O openSUSE é uma delas, graças ao YaST. Vale ponderar também e admitir que, se o usuário precisa fazer ajustes em configurações privilegiadas corriqueiramente, mas não gosta de linha de comando, nem todas as distros fornecem ferramentas gráficas.

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