Gosto do Gnome pois tem um bom trabalho no visual da interface. A interface é bem polida e as coisas funcionam.
O KDE é uma boa interface mas eu ainda acho que está muito longe da coerência do Gnome. Posso dizer uma “besteira” agora mas acho o Gnome a interface mais polida da atualidade. Mais bem polida ainda que o MacOs.
Mais otimizado ou mais simples? Também tem isso. Do meu ponto de vista, o Xfce parece ser um ambiente mais simplificado e, portanto, é natural ser menos pesado.
Eu li o que você escreveu. Estava respondendo ao rapaz Kevin, não você
Não diria mais otimizado, porque otimização está relacionada ao que você pode fazer para reduzir os impactos negativos de algo. No caso do KDE Plasma, levando em consideração a complexidade do projeto, o mesmo é bem otimizado, diferente do KDE 4. Entretanto, de fato, o XFCE acaba sendo mais performático pelo simples fato de ser mais simples.
Em uma distribuição “faça você mesmo” (DIY) é possível, mas levando em consideração a magnitude do KDE Plasma, isso seria motivo para preocupação e não para admiração.
Concordo, mas só quando é analisado primariamente, é necessário olhar quanta RAM é usada em função ao que ele entrega, o KDE usa 450 MB de RAM + Konsole aqui só que é ridiculamente fluída e tem um monitoramento do XDG_DATA_DIRS com delay de 2s, leve pra caramba
KDE Plasma e GNOME têm, hoje, o visual mais bem trabalhado entre os ambientes gráficos. E conferem as experiências mais refinadas de uso do sistema operacional.
Mas o GNOME, para mim, é minimalista demais: modificá-lo de fato requer extensões, que na verdade são patches…
E o KDE Plasma é detalhado demais em suas configurações. Isso às vezes é bem irritante.
Por isso eu costumo ficar com os “primos pobres”: Xfce, MATE e LXQt.
Tenho esperanças quanto ao que virá do Cosmic em Rust e do Budgie em EFL. E cada vez mais tenho vontade de experimentar ambientes gráficos só montados com WMs, vejo muita coisa bonita feita só em Openbonx, bspwm, i3, Sway etc.
Respondendo você e o nosso confrade @KairanD : sim, de fato o Xfce é bem mais simplista e utiliza bem menos recursos para se executar, já que não vem com todas as ferramentas. E isto para algumas pessoas, principalmente dev’s, pode ser um pouco frustrante (não todos, já que um dos principais desenvolvedores do Manjaro só utiliza Xfce).
Agora, o Xfce não deixa de ser bem otimizado. No que ele propõe, de fato ele consegue ser um ambiente gráfico equilibrado e consegue render bem dentro de tudo que ele tem.
Seu post foi perfeito. Não necessariamente tem a ver com o uso de RAM e isso é verdade. Porém, em um mercado como o Brasil, que vende notebook’s ou desktop’s de entrada cujo hardware é menos efetivo que uma batata, evitar muito o consumo de memória RAM é algo que NECESSARIAMENTE faz diferença.
Estou acompanhando esta discussão faz algum tempo e me parece que estamos esquecendo de uma coisa importante, fora da bolha de quem entende como um sistema operacional funciona ninguém sabe o que é consumo de RAM ou otimização, etc.
O usuário médio, apenas quer ligar o computador e ver as coisas funcionando, com acesso fácil às ferramentas que ele julga necessário. Eu ficaria muito feliz em ver o KDE ou qualquer outro ambiente desktop se tornar o mais usado do mercado.
Se uma DE se tornar relevante o suficiente no mercado hoje dominado pelo Windows, vai beneficiar todos os projetos de software livre indiretamente. Otimização, desempenho, fluidez, tudo isso é muito importante, mas não é só isso que torna um produto relevante no mercado.
É normal que a gente seja protecionista com algo que gostamos muito, mas algumas vezes, é necessário olhar no longo prazo o que pode ser mais benéfico para todos.