Debian descomplicado: da formatação à produtividade!

Uso o testing já há um tempo e foi a distro que uniu tudo que eu queria e precisava em uma só. Não é difícil pra quem se propõe a ler e entender o sistema. A testing nunca me deu problema, mesmo usando de forma híbrida (apt pinado)

Quanto ao artigo ficou ótimo, só acho que seria melhor baixar a iso non-free live, pra facilitar.

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Deve ser…rsr

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O erro era eu mesmo kkkkk… Não tinha experiência nenhuma e fui me ousar a usar o debian

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O famoso erro entre a cadeira e o teclado…

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Parabéns!!! Ótima iniciativa!

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Notas de edição em 11/7/21:

  1. Adicionei consideração na seção 2.1 sobre a existência da versão não oficial com pacotes proprietários.
  2. Adicionei consideração na seção 3.2 sobre a possibilidade de ativar suporte a Snap.

Bem legal o seu relato! Você seguiu o tutorial ou alguma parte dele para fazer a instalação?

Aqui eu também tenho um computador mais fraco, que uso raramente. É um netbook/tablet Asus T100TAS com Atom Z3775 e 2GB de memória RAM DDR3. Para instalar o Ubuntu, precisei fazer uma gambiarra (uma vez que a UEFI do equipamento é x86, embora o hardware suporte x64) e o desempenho ficava no limite para uso bem básico. Com o Debian x64, não precisei alterar a .iso (uma vez que há suporte a UEFI x86 na .iso MultiArch) e notei melhor desempenho com o GNOME quando comparado ao Ubuntu.

Também não considero o Debian realmente complicado para quem estiver disposto a pesquisar um pouco… Não é simples e claro como o Ubuntu, mas não chega a ser realmente complexo.

Sobre o Fedora, já usei também. Por pouco tempo, mas usei. Achei ele mais amigável que o Debian, algo que já começa por um instalador simplificado e suporte a Flatpak habilitado por padrão. Contudo, também não é tão “plug and play” como o Ubuntu (o Fedora demanda atenção, por exemplo, para habilitar o repositório Flathub e instalar drivers proprietários).

Por sinal, acho este vídeo do Chris Titus bem legal para apontar as diferenças entre o Debian e o Ubuntu, bem como o público alvo:

Obrigado por seu comentário! A edição Testing, ao meu ver, reúne o melhor dos dois mundos.

Sobre a .iso com pacotes non-free, obrigado pela sugestão. Adicionei um comentário sobre isso no artigo. Contudo, não irei recomendar a instalação dela como caminho preferencial. Isso porque, além de não ser oficial, destoa da proposta do sistema, que busca evitar a utilização desse tipo de pacote.

Gosto de seguir a filosofia da seguinte forma: pacotes livres e open source sempre que for possível, proprietários como última opção. E dá para instalar as edições oficiais do Debian em hardware com problemas de compatibilidade, bastando fazer o download do(s) pacote(s) necessário(s) em .deb e colocar em outra mídia durante a formatação. Fiz isto no caso do meu tablet, por exemplo, que teve problemas com os drivers de wi-fi e áudio: Instalar Ubuntu no notebook asus transformer t100 - #16 by KairanD

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Algo que esqueci de comentar, mas achei importante mencionar também: embora a edição non-free do Debian inclua muitos pacotes proprietários e tenha boa chance de resolver eventuais problemas de compatibilidade entre o hardware e os drivers livres, pode não incluir pacotes mais específicos.

Ou seja, ainda é possível que seu hardware não funcione corretamente com os pacotes incluídos. Por isso é interessante pesquisar antes da instalação. No caso do meu tablet/netbook, por exemplo, há esta página, mostrando o que não funciona e o que demanda atenção: InstallingDebianOn/Asus/T100TA - Debian Wiki

Você pode fazer o download dos pacotes necessários em .deb e colocá-los em outra mídia durante a formatação. O instalador irá detectar.

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Você está de sacanagem!
Que tutorial maravilhoso, extremamente descomplicado e de fácil assimilação.
Com certeza irei testar o Debian ainda hoje. Muito obrigado pelo compartilhamento dessas informações!

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Voltei no tópico apenas para dizer que adotei o SO Debian como meu sistema principal.
Parece mais otimizado que o Linux Mint 20.2 e, com relação à instalação do sistema, optei por selecionar o DE Gnome e Cinnamon.
Por enquanto vou procurar me habituar com o Gnome, já que nunca consegui lidar muito bem com ele (a perspectiva, por hora, está muito boa).
Mais uma vez, obrigado por compartilhar o tópico!

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Muito obrigado pelo retorno e pelo elogio! Fico contente em saber que o material foi útil. :slight_smile:

Caso tenha alguma dúvida ou crítica, por favor não hesite em apontar.

Abraços!

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Bom, tenho uma dúvida.

Após instalar o Firefox versão flatpak, me deparei com esta mensagem nas configurações do browser:

Ao clicar no link destacado em azul, sou direcionado à página “Diretivas Empresariais”:

Isto se deve pelo fato de eu ter instalado a versão testing do Debian? Posso remover tais diretivas? (O mesmo não acontece na versão ESR do browser, que vem como padrão no Debian)

Além disso, durante a instalação do SO, optei por selecionar tanto o update de segurança automático quanto os updates da distro InRelease relativo à versão estável:

[no terminal]:
Atingido:1 Index of /debian-security bullseye-security InRelease
Atingido:2 Index of /debian bullseye InRelease
Atingido:3 Index of /debian bullseye-updates InRelease

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Depois de 7 anos afastado, retorno ao mundo Linux através do Debian. E alguns pontos me fizeram a tomar esta decisão, de usar este SO:

  • O vídeo em que o DIO fala sobre as escolhas. E pra mim, é justamente isso onde o Debian encaixa no meu perfil. Um Sistema que quando instalado na versão Stable é enxuto mas totalmente funcional, com versões de aplicativos que por mais que não seja os atuais, são simplesmente produtivos.
  • A própria filosofia do Debian em atualizar a distribuição a cada 2 anos e mesmo assim, apenas quando estiver de fato pronta, me faz refletir que não é preciso ter de mudar a distro a cada 4, 6 meses ou 1 ano. Faço um paralelo com o meu trabalho, a qual completei uma década na mesma empresa. Então, porque não refletir a estabilidade e concisão também no mundo tecnológico?
  • A filosofia Gnome de foco na produtividade, evitar distrações, concentrar totalmente em uma só atividade me deixa confortável em não ser arrastado para um mundo que tenta lhe atordoar com uma enxurrada de informações, de “necessidades” que na verdade não precisamos. (fora que acho simplesmente elegante a forma como o Gnome deixa o ambiente do computador.)
  • Este último ponto pode ser ser banal para muitos, mas pra mim foi muito importante. Nas lives que o Debian Brasil fez para comemorar a chegada do Debian 11, um rapaz que está há anos no sistema falou uma coisa que irei descrever mais ou menos o sentido:

Você que está chegando , procura se adaptar com os softwares livres. Verá que em pouco tempo o linux tem ferramentas para a maioria das necessidades E, caso tenha algo que o Linux não comporte, simplesmente acesse sua partição do Windows e faz o que precisa.

Simplesmente achei essa colocação bem importante, principalmente vindo de alguém que está há anos no mundo linux/debian.

No mais, segui a maioria das dicas do artigo no Debian 11. Sistema totalmente funcional para o que preciso pessoalmente e produtivo para o profissional.

Desculpas ao autor da postagem, mas precisava escrever esse breve relato sobre o porque de adotar o Debian.

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Opa! Eu nunca usei a versão Flatpak do Firefox no Debian, então essa mensagem acaba sendo algo novo para mim.

O Bullseye foi lançado no dia 14 de agosto e, portanto, se tornou estável. A próxima edição Testing, Bookworm, deve sair em breve (e aí será necessário editar o sources.list caso queira atualizar).

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A versão flatpak foi feita e colocada na flathub pela própria Mozilla então ela é responsável pelas atualizações do Firefox, já a versão que esta no Debian a responsabilidade em atualizar o navegador é da equipe do Debian que vai testá-la antes de subir para os servidores o que demora um certo tempo, inclusive, a versão 91 ERS com a nova interface deve chegar logo no Debian 11.

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Tem duas outras formas de usar o Firefox Release no Debian:

1 - Puxar através do repositório do Sid (o que correria o risco de transformar a instalação em híbrida por puxar pacotes do Sid e do Testing ou Stable).
2 - Usar o tar.gz, descompactar em /opt e dar as permissões. A atualização é diretamente pelo Firefox (como era/é feito no Windows).

Eu particularmente uso a segunda opção e até hoje não tive problemas, apesar de que o Brave é meu navegador principal.

Acabei de atualizar, em meu laptop, o Debian 11 Bullseye para Debian 12 Bookworm, visando continuar na edição Testing:

image

Considerando que foi utilizada a .iso do Testing sugerida no tutorial para a instalação, pode-se iniciar com (gosto de fazer em sequência e observar o progresso):

sudo apt update
sudo apt upgrade
sudo apt autoremove
sudo apt autoclean
sudo apt clean

Em seguida, abra o sources.list em seu editor de texto favorito:

sudo gedit /etc/apt/sources.list

Altere a palavra “bullseye”, onde aparecer, por “bookworm” e salve. Em seguida:

sudo apt update
sudo apt upgrade
sudo apt dist-upgrade
sudo apt autoremove
sudo apt autoclean
sudo apt clean

Reinicie a máquina.

Nota: se você adicionou algum repositório externo, pode ser que os pacotes que dele dependem ainda não tenham candidatos para instalação no Bookworm. Portanto, avalie com cuidado antes de atualizar.

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Lembrando àqueles que preferem permanecer usando a versão testing, que também pode se considerar usar a palavra testing em vez de bookworm no sources.list, conforme a Wiki do Debian sugere:

A ‘distribuição’ pode ser o nome/alias do código de lançamento (jessie (em inglês), stretch (em inglês), buster (em inglês), sid (em inglês)) ou a classe de lançamento (oldstable, stable, testing, unstable) respectivamente. Se você pretende rastrear uma classe de lançamento, use o nome da classe; se quiser rastrear um lançamento pontual do Debian, use o nome do código.

https://wiki.debian.org/pt_BR/SourcesList#Distribui.2BAOcA4w-o

https://wiki.debian.org/pt_BR/DebianTesting

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Sim, é uma opção também e poupa trabalho. Pessoalmente, prefiro usar o nome da versão para ter mais controle sobre o momento da atualização. :slight_smile:

Além disso, repositórios externos eventualmente podem estar condicionados a versões específicas (é sempre importante checar isso antes de trocar a versão).

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Muito boa as dicas cara, instalei o Debian um dia desses, tive sérios problemas pra instalar o OpenCL e acabei abandonado, porque eu realmente preciso muito do OpenCL pra trabalhar com o Blender, e eu gostaria justamente de migrar pro Debian por ser uma distro mais estável, pra trabalho seria excelente. No entanto, deixei um espaço separado no disco e com certeza vou voltar a estar, tentar instalar coisas, dar uma configuradinha, foram apenas quatro dias com a distro, mais apanhei do que gostei, mas o que consegui configurar ficou bala demais, por isso voltarei a testar.

Inclusive se estiver disposto a me ajudar a instalar o OpenCL não recuso ajuda.

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3 postagens foram divididas em um novo tópico: Qual a alternativa para instalar aplicativos fora dos repositórios oficiais no Debian?