Debian analisa como remover pacotes antigos sem manutenção

Imaginem uma distro com 74 mil pacotes, muitos deles antigos, sem um responsável, sem sofrer manutenção, com bugs milenares, num Linux afamado pela sua “segurança” e “robustez” na sua versão stable?

Os desenvolvedores do Debian estão tentando encontrar uma fórmula de removê-los e, com isso, os problemas associados. Se a idéia for pra frente, serão removidos no ramo unstable.

Fonte: phoronix

Minha opinião

Eu particularmente acho que a tesoura deveria ir mais a fundo, não só removendo a velharia, mas pacotes de terceiros como navegadores, offices, editores de imagem etc.

As equipes focariam no próprio sistema operacional e terceirizariam os demais, via snap, flatpak , appimage etc.

Acho pura perda de tempo botar pacotes complexos, que não serão atualizados ou terão bugs corrigidos, quando uma instalação pelas formas acima é muito mais prático.

Pacotes duplicados, sem futuro, também deveriam ser interrompidos, poupando tempo e dinheiro. Um exemplo é o koffice, nativo do KDE. Uma suíte que quase (?) ninguém usa e tem outros mais completos.

As distros precisam repensar seu futuro, suas prioridades e como canalizar positivamente seus esforços para o que elas fazem melhor: seus sistemas operacionais.

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Se não remover um “firmware-linux” da vida igual ja aconteceu no testing não e uma má ideia, mas fazer a ponto de remover programas utilitarios seria uma baita b*rrice pois esses pacoteamentos de terceiros mal se integram fora o espaço e lerdeza que acabam deixando muita gente insatisfeita
E tbm remover pacotes de uso mainstream não e nada inteligente, uma das ideias do Debian e ser completo então remover navegadores, office, players entre outros seria uma baita burrada

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Concordo que precisa de uma curadoria nos pacotes do Debian, mais remover os principais aplicativos e “focar apenas no sistema” seria um tiro no pé. O proposito do Debian é ser uma distro estável assim como os pacotes que estão disponíveis em seus repositórios . Sem contar que nem todo mundo gosta de utilizar flatpaks e snaps, algumas vezes as versões desses pacotes apresentam instabilidades e bugs na interface o que novamente foge do proposito da distro de apresentar algo estável.

O fato de alguns pacotes estarem meio que duplicados no Debian é porque existem alguém para mantê-los e corrigi-los. O problema são os pacotes que não são atualizados ou foram abandonados pelo mantedor principal.

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Os Flatpaks, AppImage e Snaps são excelentes, mas terceirizar os aplicativos de terceiros para esses recursos é retirar eles do controle do Debian e o poder de escolha do usuário.

E tem aplicativos em Flatpak que podem ter alguns problemas bem chatos. Como o Firefox em Flatpak que pode ter problemas para quem usa aquele site do Gnome para instalar extensões, e tive esse problema quando fui instalar as extensões do Gnome no Crystal Linux com o Firefox em Flatpak, pois o Firefox em Flatpak não enxergava a integração do Gnome Shell.

Resultado: tive que instalar o Firefox dos repositórios do Arch parap poder instalar as extensões do Gnome.

Seria melhor usar o Extension Manager (flatpak).

Cheguei a usar o Extension Manager por um bom tempo para instalar as extensões no meu notebook antigo. Mas no novo, quando tentei com o Ubuntu 22.04, ele não encontrava as extensões que eu queria, tendo que recorrer ao site.

Mas quando funciona, é uma excelente solução.

Eu já percebi isso de não encontrar ao fazer a busca.

Mas, mudando a ordem de exibição “Popularidade/Download” ou “Recentes”, a extensão aparecia.