Cookies são ferramentas de vigilância online, e as entidades comerciais e governamentais que os utilizam preferem que as pessoas não leiam os alertas dos mesmos, pois descobrirão que têm a opção de dizer não a alguns ou a todos.
Sem uma atenção cuidadosa por parte do usuário, as notificações se tornam um incômodo e um lembrete sutil de que sua atividade online pode ser rastreada.
Como funcionam os cookies
Os cookies foram desenvolvidos para otimizar a navegação através da troca de dados dos usuários e sites específicos. Permitiam que os sites lembrassem as senhas para logins mais fáceis, e mantivessem itens em seu carrinho de compras virtual para aquisições posteriores.
Nas últimas três décadas, eles evoluíram para o rastreamento de usuários em sites e dispositivos, fazendo que os mesmos itens do carrinho pudessem ser usados para personalizar anúncios em outros sites, em qualquer dispositivo usado.
Os regulamentos europeus exigem que os sites recebam sua permissão antes de usar cookies. Você pode evitar esse tipo de rastreamento lendo atentamente as políticas de privacidade das plataformas e desativando os cookies, mas as pessoas geralmente não fazem isso.
Um estudo descobriu que, em média, os usuários da Internet gastam apenas 13 segundos lendo as declarações de termos de serviço de um site, antes de consentir com cookies e outros termos.
Essas disposições de termos de serviço são complicadas e destinam-se a criar desgaste. Este é uma técnica usada para desacelerar os usuários da internet, seja para manter o controle governamental ou reduzir as cargas de atendimento ao cliente.
A técnica envolve a construção de experiências frustrantes no design de sites e aplicativos, para que os usuários que tentam evitar o monitoramento ou a censura fiquem tão incomodados que desistem.
FONTE: aqui