Tenho várias distros e várias /home
, e não guardo nada nelas.
Cada /home
tem 15 GiB – apenas para os arquivos “invisíveis” (configurações, histórico de comandos, entre outros) – e às vezes esvazio o cache dos aplicativos mais gulosos, para não gastar espaço à toa.
O Gwenview (KDE), por exemplo, vai gerando e acumulando thumbnails
de todas as imagens que você já visualizou na vida, ano após ano. – Não há vantagem alguma em manter isso.
Na imagem, as partições de dados (no alto), e as partições-raiz e /home
das distros (embaixo):
Por enquanto, ainda mantenho na /home
alguns scripts e alguns TXT’s gerados por eles. – Um dia, vou mover isso para uma pasta própria (e colocá-la no PATH) – mas por enquanto ainda acho prático abrir a /home
e já editar rapidamente os scripts:
Os downloads do navegador vão direto para uma partição de dados. – No momento, “Warehouse/Books_inbox” é minha pasta de uso corrente, para qualquer coisa que eu baixe da internet. – Se for algo sobre informática, depois movo para a pasta “Byteria”:
Os downloads do yt-dlp
e do KDE Connect ainda vão para a /home
(enquanto não configuro), mas logo em seguida movo para uma partição de dados – “Warehouse/Photos” (após renomear as fotos em massa) e “Depot1/Videos” (após renomeá-los individualmente, pois são poucos de cada vez).
As fotos estão classificadas pelos meses. – No fim do ano, vou mover as 12 pastas para “2022”, e começo a criar pastas “2023-01”, “2023-02” etc.:
Na partição “Depot1”, ficam os Vídeos, além dos arquivos pouco usados – inclusive as “Fotos” de 2000 a 2019; e “XTudo”, que era minha partição de uso diário até 2019 – e o backup das partições “Sites”, “Works”, “Warehouse”:
Num SSD externo, “Depot2” é uma cópia de “Depot1”. – Portanto, tenho um backup de tudo – e 2 backups de “Sites”, “Works”, “Warehouse”. – Em geral, atualizo todos os backups em poucos minutos, aos Domingos (após atualizar as distros).
Essas estruturas tendem a ser semelhantes – com nomes um pouco diferentes, no caso do material mais antigo:
Sei em quais pastas e sub-pastas se encontra cada tipo de arquivo – muitos deles, com as datas e horas também nos nomes – e acrescento algum sufixo relevante, por exemplo, “Esplanada”, “Catedral”, “Metro”, “GParted”, “Grub”, “Cachórros”, “Cajueiro” etc.
Pelo Dolphin, em poucos segundos encontro tudo que se refira a uma distro, ou a um local do DF, ou “Machado de Assis” etc. – procurando na partição / pasta onde sei que está, conforme seja anterior ou posterior a 2020, e assim por diante.
Em poucos casos de dúvida, faço a busca em “Depot1”, onde sei que existe cópia de tudo que existe nas outras partições. – O Dolphin raramente demora mais de 60 segundos para encontrar todos os arquivos com aquela string
no nome – apesar de eu ter desabilitado a tal da “indexação” (baloo_file
, acho).
A busca pelo conteúdo dos arquivos – por exemplo, “sysv” dentro de todos os TXT’s, mesmo misturados com milhares de JPG’s – também é muito rápida, pelo Dolphin.
Em casos ainda mais raros, uso o KFind para uma busca avançada, envolvendo “nome” “faixa de tempo”, “proprietário dos arquivos” etc. – e isso dificilmente leva mais de 1 minuto, mesmo entre os 640 mil arquivos em “Depot1”.
Dentro das partição-raiz da distro em uso, prefiro usar alguns comandos no Konsole, em modo root
.