Br OS 23.10 resgata ferramenta removida do Kubuntu

[Ariel_Bonfim]

Tipicamente, o lançamento de outubro do Br OS não traz grandes novidades, focando em polir a interface e aprimorar a segurança. Entretanto, o Br OS 23.10 foi além.

O sistema operacional brasileiro baseia-se nos lançamentos do Kubuntu, mas a última versão do flavor do Ubuntu trouxe uma novidade que gerou conflito de interesses com o público alvo do Br OS. O Kubuntu 23.10 não oferece mais a instalação mínima, recurso desejado pelos usuários do Br OS, sendo assim, os desenvolvedores precisaram implementá-lo do zero nesta edição.

Segundo a postagem de lançamento do Br OS 23.10, enquanto for viável, continuarão oferecendo a instalação mínima do sistema, que traz dois navegadores de internet, utilitários básicos e ferramentas de segurança como VPN, softwares de criptografia de arquivos e limpador de metadados.

Outra novidade, foi a conclusão do desenvolvimento do menu de temas na tela de configurações rápidas, oferecendo pré-visualização para todas as opções, apesar de, por lá, os temas Breeze estarem desativados, sendo necessário recorrer ao Tema Kubuntu para utilizá-los.

Ademais, no Br OS 23.10, a equipe de desenvolvimento segue em frente com a integração do sistema ao ChatGPT, que deve, futuramente, culminar na implementação de uma solução própria de IA, a Trícia.

Instalador do Kubuntu 23.10 VS Br OS 23.10

[frc_kde]

Achei interessante essa informação sobre a ausência da opção de “Instalação Mínima” na ISO do Kubuntu 23.10.

É curioso que mantenha a opção “Instalação Normal” – agora que não oferece outra.

De acordo com meus registros, a opção de “Instalação Mínima” ainda não existia na ISO “daily-build” do Kubuntu 18.04, até 2 meses antes de seu lançamento final:

Não sei o caso do Kubuntu 18.10, pois não publiquei nenhum registro, e o backup daquela época está desplugado no momento.

Logo que começou o desenvolvimento (daily-build) da ISO Kubuntu 19.04, em Novembro de 2018, o instalador já oferecia a opção de “Instalação Mínima”:

Note que a diferença não era só de LibreOffice, aplicativos adicionais de Internet e Media Players – até porque, são coisas fáceis de instalar ou remover.

O mais valioso, a meu ver, é que a “Instalação Mínima” evitava a suíte KDE PIM – bem mais complicado de desinstalar.

O KDE Neon, lançado no início de 2016, vinha sem o PIM, por padrão, e no final de 2018 já atraía a atenção de muitos usuários.