As mini-distros Linux estão em extinção?

Na 1ª e 2ª décadas dos anos 2000 tínhamos muitas mini-distribuições Linux, que eram usadas principalmente para “reviverem” computadores antigos e melhorarem a usabilidade dos limitados netbooks. Todavia, muitas dessas outrora bem sucedidas distros foram extintas ou se encontram há anos sem atualizações, com exceções basicamente apenas ao Puppy e sua extensa família e ao Slax.
Há futuro para esse segmento de sistemas operacionais em mundo cada vez menos-PC?

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Vai ver o nicho que elas exploravam também encolheu. Eu brinquei com várias distribuições pequenas, na verdade, comecei explorando o Linux com uma distribuição que era instalada numa partição FAT, usando um esquema de montagem com um sistema-de-arquivos chamado “umsdos”. Era o Monkey Linux, baseado no Slackware 96 e que veio num CD-ROM da revista Arquivo Linux (eu acho que ainda tenho o CD).

O mesmo CD ainda tinha algumas distros extremamente simples, que rodavam de um disquete e permitiam acesso à Internet ou usar um 386 ou 486 como um terminal para uma máquina maior e mais nova. Tudo com kernel 2.0.x, geralmente.

Anos depois, conheci uma distribuição chamada µLinux, que podia descompactar um sistema relativamente completo usando vários disquetes e, até mesmo, ser instalada. Ela era extremamente rudimentar, mas dava para rodar em 486 e usar até LaTeX (mal, mas dava). Eu a tenho instalada no meu 486 atual.

Depois brinquei um pouco com o DSL (Damn Small Linux), que rodava até em Pentium 100 MHz. Conheci ainda o Puppy, que lembrava o DSL. Também cheguei a brincar com o Slax, já mais elaborado.

Particularmente hoje, não tenho muita aplicação para um sistema minimalista desses.

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Acredito que seja isso mesmo, cada vez menos pessoas usam computadores, netbooks praticamente morreram, hardware antigo em sua maioria vai para o lixo…

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A sorte para nicho que eventualmente necessite desse tipo de distro é que dificilmente as derivadas do Puppy desaparecerão tão cedo e algumas grandes distros com vastos repositórios permitem a configuração de um desktop minimalista que atenda esses hardwares (enquanto existir suporte).

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Realmente, acho que o aumento da facilidade para acessar a Internet, além do surgimento de mais gerenciadores de pacotes com resolução de dependências, também acabou reduzindo a necessidade de montar uma distribuição dessas. Se uma distro maior não instalar (o openSUSE Leap não instala com 2 GB de RAM, por exemplo, mesmo em modo texto), ainda há a opção de tentar apelar para um BSD.

Fora que… as mini-distros que eu usei no passado não eram nada fáceis. Eram cruas, com poucas ferramentas, desengonçadas mesmo.

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Pois é, acredito que o usuário potencial desse computador de baixo custo migrou para o celular.

Também especulo que, se os celulares tivessem firwares mais amigaveis a diferentes bootloaders, esse nicho passaria para “mini distro mobile”.

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Seria um sonho poder instalar nos celulares distros com a mesma facilidade de um computador.

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A proposta do DeX da Samsung é bem interessante, mas apesar de ser baseado em Linux, já que roda nos bastidores do Android, se o usuário não tiver um monitor e quiser acessar via PC, o programa oficial é só para Windows. Ironia. A proposta da Samsung acabou se mostrando mais duradoura, já que a Motorola tentou algo bem parecido e desistiu.

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Lembrei que tivemos uma novidade em relação a essas mini-distros. Mas veio de um BSD: NomadBSD. Estava procurando aqui, mas confundi com o GhostBSD. Demorei um pouco até achá-lo.

Site oficial: https://nomadbsd.org

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Bem legal, algo para testar depois em um hardware modesto.

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Achei excelente, muito mais leve que o Tails, e mais funcional que o Heads - só que sem as preocupações de segurança de ambos. Porém, instalar TOR e afins deve ser tranquilo de fazer nele

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Tem que ter em mente que essas mini-distros são mantidas por voluntários, equipes pequenas, e chega um momento que o desenvolvimento não vale a pena e o desenvolvedores precisam procurar algum meio de subsistência. Tipo, o dev desenvolve uma mini-distro que poucas pessoas usam, ou que perdeu seu propósito já que tem outras maiores que fazem melhor. Ai tem que pesar se vale a pena continuar ou não.

Hoje descobri mais uma mini-distro: Parted Magic, para particionar, clonar, recuperar e apagar dados de HDs.

Uma captura de tela retirada do site oficial:

Achei a apresentação bem profissional e o site tem um ar um pouco mais moderno em comparação com o do SystemRescue.

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Eu já a conhecia pelo DistroWatch, bem bonitinha ela. É curioso que apesar de ser uma distro de propósito específico (manutenção) ela vem com o Conky ativo…

Acho legal isso! É bom ter algum tipo de monitor para acompanhar como está o funcionamento da máquina. Eu uso o velho e incansável GKrellM aqui.

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Também gosto de ter aplicativos que monitoram o sistema (tenho em todos os s.o.'s que uso algum para essa finalidade). Esse tipo de informação nunca é demais, o mesmo vale para veículos automotores.

Sendo uma distro de tal propósito acho válido demonstrar algumas informações assim logo de largada, pela possibildiade de algo ser um problema de hardware mesmo.

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Como já foi dito acima, não temos mais espaço para hardware antigo hoje em dia, tambem temos que ver que o segmento desktop/notebook diminuiu, quem tinha um PC/Notebook fraco migrou para um celular barato e está satisfeito, e logo os usuários de desktop/notebook no geral irão fazer a mesma coisa.
Talvez essas distros poderiam se aplicar a instituições governamentais, que costumam manter equipamentos pré-históricos em funcionamento.

OFF:
essa vai ser a minha última resposta no fórum por enquanto. Eu estou tendo diversos problemas pessoais aqui em casa e isso vem me privando de freequentar o fórum, mas se tudo melhorar eu irei voltar.

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Eu só consigo imaginar uma redução ainda maior na produção de conteúdo em formatos mais ricos e/ou com maior aprofundamento.

:frowning_face:

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Eu não pretendo estar nesse grupo.

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