Boa tarde a todos,
Sou usuário de Linux desde a versão 16 (Petra do Linux mint), já havia tentado utilizar o Ubuntu 12.04, mas desisti e retornei um tempo depois nessa versão do Mint. Daí pra frente resolvi adotar a distro como principal e vim nessa caminhada. Utilizava o Linux em um notebook Dell, i5 3ª geração, com 8Gb de Ram, placa de vídeo AMD 2Gb, SSD 128Gb e um HD de 750 Mb. Tudo tranquilo, ajustei meus costumes, aprendi a contornar as diferenças, nunca fui muito de ficar otimizando, mudando tudo, inserindo isso ou aquilo, por isso, não tenho muitas experiências como “quebra de sistemas”, Kernel panic e outros problemas que vejo aos montes nos fóruns da vida. Nessa caminhada testei boa parte das distros relacionadas para usuário final.
Utilizei meu notebook descrito acima até o final de novembro de 2019, quando resolvi abrir mão dele, como distro principal, estava com Mint 18.03, testei o Ubuntu 19.04, Fedora 31, Kde Neon 5.16, Zorin 15, mas já não estava mais tão responsivo, principalmente nas que distros que utilizam o ambiente Gnome. Foi aí que resolvi pegar outra máquina, mais “parruda”, que atendesse o Ubuntu 20.04 pelo menos. Hoje estou com um Dell i5 9ª geração, com 16 Gb de Ram, placa de vídeo Nvidea MX150 2Gb, SSD M2 256 e 1TB de HD.
No final do ano, quando chegou, não pensei duas vezes, só liguei e formatei, instalei o Linux mint 19.3, e deixei prontinho, como estou acostumado a utilizar, particionado, e todos os softwares que me tornam produtivo. A primeira coisa que notei, foi um relativo aquecimento, que não estava acostumado, notei também um delay para abrir alguns programas e que a bateria durava pouco mais de uma hora, mas nunca chegava aos 100%, sempre parava nos 99%. Pouco tempo depois, fiz um becape e instalei o Ubuntu 18.04, que até estava bom, o note estava redondinho, mas aí comecei a ler sobre a versão 19.10, todo mundo rasgando elogios, e o “bichinho” da formatação coçando, mais uma vez alterei para a versão mais nova e realmente, muito boa, mas ainda assim, a bateria durava em torno de 1:00, 1:10 no máximo. E aqui no fórum mesmo, vi uma postagem onde alguém comentava sobre a diferença da bateria do notebook com Linux e com Windows.
Como estamos próximo de uma versão LTS do Ubuntu “saindo do forno”, fiz um becape completo e resolvi deixar pronto para mais uma vez fazer uma formatação limpa. Até abril, decidi começar a testar distros e interfaces para ver as mudanças ocorridas atualmente. Linux mint, me desacostumei completamente com a interface Cinnamon, KDE neon muito bom, mas não entendo porque não consigo usá-lo, o Fedora, em diversos fóruns apontam dificuldade para instalação dos drivers de vídeo, aí resolvi fazer o teste da bateria e instalei o W10 pro que veio nele.
Para minha “decepção”, a bateria segura o sistema por mais de 3:00 sendo usada, o notebook, é super responsivo, a impressão que tenho é que os drivers instalados pelo Windows são diferentes dos instalados pelo Linux, até a quantidade do FPS da placa de vídeo em um teste de estresse é superior, dando a impressão que o Linux não aproveita tudo que o hardware pode oferecer, ao contrário do Windows. Ou eu sempre instalei as coisas de forma errada ou isso é coisa da minha cabeça? Alguém já passou por isso?