Apresente a data de criação do seu /home e mostre como é sênior no Linux

Estava vendo aqui e meu home não é muito antigo (05/07/2019 às 00:04), mas imagino que deve ter um pessoal aqui no fórum com o home pré histórico.

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se eu não formatasse toda vez que eu fico entediado, talvez eu tivesse uns 3 anos com a mesma home

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(Façam de conta que é dia 23.)

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Pode parecer a mesma coisa, mas a data de instalação não necessariamente é a data da pasta home, visto que podem estar em partições diferentes (home ≠ /).

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De fato, eu já movi a minha pasta do usuário algumas vezes entre máquinas devido a viagens:
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Outro ponto interessante é que nem sempre os sistemas de arquivos contabilizaram a data de criação, EXT3 que eu saiba nunca teve um crtime e EXT4 só passou a ter em algum momento após 2006.

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Exatamente, por isso fiquei curioso pela /home, geralmente é o diretório que fica numa possível formatação ou distro hopping.

Aqui o meu /home está numa partição separada e já viu umas 3 distros diferentes desde 2019. :smile:

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Você questiona isso, em um lugar onde um dos tópicos mais movimentados é o do SDA :joy:

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Eita, será que a maioria do pessoal apaga o /home? Pensei que o pessoal não fazia isso.

Nem sempre faz sentido manter a home, principalmente se você não é um saltador que se limita a uma família Linux, compartilhar a Home entre distros e versões de DE muito díspares em algum momento pode gerar conflito.

Algumas pessoas costumam armazenar a maioria das coisas fora da home por exemplo, deixando a pasta apenas como um diretório de configurações do usuário mesmo. e em alguns casos costumam montar partições na pastas Download e afins.

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Entendi, caraca, esse mundo aí não é para mim mesmo não, toda vez ter que reconfigurar o sistema! :scream:

Sem contar que se você migrar para outra interface ou distro, fica muita sujeira na home

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Ou você pode ficar desde 2017 na mesma distro, como eu :joy:. Mas falando sério, existem soluções mais sãs, como dotfiles, scripts de pós instalação, ansible, etc.

Verdade, mas eu imagino que a maioria precise perder algum tempo limpando, acho que não deve ser incomum depois de algum tempo que a pessoa tenha problemas com a configuração de displays, áudio e afins

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Entendi, mas enfim, ficou meio furado o tópico então :rofl: :rofl: :rofl:

Eu uso script pós instalação apenas para instalar apps, mas é uma boa fazer um para configurar também, já fiz mas hoje em dia prefiro manter a /home já que não mudo de DE.

E bem provavel que a maioria da datas de criação da home nesse topico sejam de 2021.

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pra não conflitar é só limpar os arquivos ocultos da home
rm -rf .* e voilà

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Sempre é bom se a gente aprende algo novo, dê uma olhada na ideia dos dotfiles, usando um pouco de criatividade, git e gitignore você pode isolar configurações por DEs e versionar as configurações não só da pasta do usuário como também da pasta /etc, separando o que você deseja em todas as distros ou o que seria seguro em uma família e tal.

Pode ser uma boa dar uma olhada no Ansible, é bem mais prático que scripts shell principalmente para ambientes heterogêneos, com instaladores diferentes e tal.

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Valew pelas dicas @romulopb, vou dar uma estuda sobre o que falou, até hoje eu preferi manter a /home separada e fazer backup dela com rsync todo FDS, inclusive estou fazendo agora, mas vou dar um olhada nessas outras possibilidades.

Esse rsync e gratuito e open-source?

Sim, acho que em quase todas distro vem o rsync client instalado, e geralmente as distros server já vem com o rsync sever instalado também.

Eu uso para fazer backup dos meus servidores e do meu desktop, vou mandar um vídeo para entender como ele funciona.

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Aqui, a data das partições de sistema (“/”) e das partições /home foi zerada quando mudei do antiquíssimo PC (peças de 2008) para outro mais novo (peças de 2019), um ano atrás.

Até podia clonar as antigas instalações para o novo SSD Sata3, mas eu também estava mudando de Bios-MBR para GPT-UEFI, e queria lidar com essa novidade “do zero”.

Eu posso apagar sem susto, pois nas partições /home só guardo as configurações (ocultas) e os Wallpapers de cada distro.

Tudo mais, eu guardo em “partições de documentos” ─ que podem ser acessadas a partir de qualquer distro, mas não “pertencem” a nenhuma delas.

Se vou instalar nova versão da mesma distro, em geral mantenho a /home.

Se vou instalar uma distro inteiramente diferente, hoje em dia prefiro apagar a /home.

Mas já mantive a /home anterior, mesmo quando substituí distros por outras inteiramente diferentes. Em geral, deu certo.

Mas em antigas mudanças do mesmo Kubuntu LTS (com 2 anos de desenvolvimento), já tive alguns problemas. Poucos, é verdade.

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