Também acho isso, no geral.
O PCLinuxOS, como disse, tende a aumentar as letras e / ou escolher fontes mais legíveis para velhinhos como eu 
O KDE Neon foi “pioneiro” em instalar um KDE “Light” por default, no primeiro semestre de 2016 – mas digo isso em relação ao Kubuntu e ao Debian stable, que era só o que eu conhecia na época. – Lembrar que o KDE Neon foi lançado por ex-criadores / ex-desenvolvedores do Kubuntu, que saíram ou foram saídos da Canonical.
Devemos concluir que o KDE Neon “mexia” no KDE “puro” – ou era o Kubuntu que fazia isso? – Um dos dois, com certeza… pelo menos, do nosso ponto de vista “hoje”, 2021. Mas o ponto-de-vista na época era…? Acho que nenhum. Ou isso é só uma visão distorcida de um cara que em 2016 conhecia pouquíssimas distros?
Talvez, antes do KDE Neon, talvez não tivéssemos um parâmetro para julgar esse tipo de detalhe. – Fato é que, depois disso, o instalador do Kubuntu passou a oferecer a opção de KDE “mínimo” (ou algo assim) e KDE “full” (com aplicativos e tudo mais). Acho que também oferece uma “terceira via”, mas não lembro qual, aliás nunca experimentei para “ver” qual seria.
Desde 1º Janeiro 2017, quando instalei o Manjaro (minha primeira distro não-Buntu) percebi certas “mexeções” da distro no KDE. – Por exemplo, tenho Launchers “autônomos”, “isolados”, do Settings, Dolphin, Kate, Konsole, e quando abro cada um deles, eles vão aparecendo na Taskbar, também como tarefas “autônomas”.
No Manjaro, alguns desses Launchers não eram “autônomos”, mas sim, partes de alguma birosca agregante – e quando abria cada um deles, tampouco se apresentavam como tarefas “autônomas” na Taskbar. – Eu nunca fiz questão de entender que diabo era aquilo, por isso evitei entender, e hoje não posso explicar.
Tudo que eu quis, foi aprender a acabar com aquela zorra, e isso aprendi a fazer. – Como isso nunca ocorreu na maioria das outras distros, só posso imaginar que era alguma “mexida” da equipe do Manjaro em cima do KDE “puro”.
Não gostei daquilo – embora não negue que podia ser ótimo (só que eu sempre quis padronizar todas as minhas distros, por isso evitei gostar daquela novidade do Manjaro). – Mas a verdade é que gostei do tema Maia transparent, originária do Manjaro, e que até hoje uso em todas as minhas distros. Acho que “nesse meio de campo” havia, sim, uma mexida do Manjaro tentando oferecer “uma experiência melhorada do KDE”. – Aliás, também foi a primeira distro (e durante um tempo, a única) a vir com o Yakuake instalado e configurado por default. Achei lindo, maravilhoso, mas gosto de padronizar todas as minhas distros etc. bla bla bla, por isso acabei aprendendo a desativar o Yakuake.
O openSUSE, claro, tem aquela coisa “meio bloat” de instalar, não só todas as dependências, como também tudo que seja remotamente recomendado ou apenas levemente sugerido. – Já tive um trabalho chatíssimo de remover tudo que pude do PIM, e na atualização seguinte reinstalou tudo de novo – o que me obrigou a aprender como bloquear aquelas coisas, para que nunca mais voltem a ser instaladas. – Claro, depois aprendi que podia desarmar aquele gatilho-do-bloat, mas a verdade é que ainda não experimentei instalar o openSUSE sem aquilo. Em Janeiro 2020, ainda evitei tentar isso. – Devemos considerar isso como uma “mexida” do openSUSE no KDE? De certo modo, talvez sim.
Infelizmente, perdi vários anos testando Mint Xfce, Mint MATE, Mint Cinnamon – e só experimentei o Mint KDE em sua última versão. – Vinha com o “Show Tooltips” ativado no Dolphin… Você passava o mouse sobre uma lista de fotos, sem querer, e ele abria uma layer enorme, com todos os dados Exif! Quase caí da cadeira, a primeira vez que isso aconteceu. – E foi assim que aprendi um dos inúmeros poderes ocultos do KDE default! – Depois disso, explorei muito mais coisas que estavam escondidas por baixo do KDE padrão. Gracias, señor Mint!
Mas, a especialidade do Mint sempre foram essas “pequenas coisas” – nunca uma “mexida” muito árdua. – Lembro que, quando o KDE liquidou a brincadeira de abrir Dolphin, Krusader etc. como root, o Mint trazia um menu de contexto com a opção de “abrir como root” – de modo que ainda se podia driblar o aperto. – Mais uma vez, “pequenas configurações”, nada de muito árduo.
Quando comecei a me interessar pelas pré-visualizações de arquivos no Dolphin, percebi que openSUSE, Mageia e PCLinuxOS já vinham com esse esquema quase completo – ao contrário do Debian, Buntus-based e outros. – No openSUSE (acho), a pré-visualização de documentos DOC / ODT etc. não dependia de instalar o Calligra – ao contrário de quase todas as outras distros. – Com esta exceção específica do openSUSE, atribuo o resto, não a uma distro, mas a um conjunto de distros – ou aos empacotadores de uma delas, cujo trabalho seja regularmente aproveitado pelas outras: – openSUSE / Mageia / PCLinuxOS.
Um caso “avulso”: – Um dia, um desenvolvedor do MX Linux portou do Arch para “.deb” um pré-visualizador de ePub. Nada que se compare a, “nossa, a Nasa investiu zilhões para mandar um homem à Lua”, mas o fato é que a numerosa comunidade do Debian e dos Buntus não tinha movido 1 dedo para fazer algo que, para eles, os grandes magos, não devia ser nada tão difícil ou trabalhoso. Inércia, preguiça, dormir sobre os louros do passado, é o que me pareceu, e ainda me parece. Viva el bravo MX Linux, tão detratado pelas más línguas. – Não estou dizendo que o MX “mexe” a fundo no KDE. Aliás, ainda nem tinha ISO KDE na época. Mas furou a bolha de inércia de todo o grande Debian e todos os populares Buntus, neste pequeno ponto fora da curva.
Conclusão: – São só pequenos detalhes que observei de 2016 até hoje, usando um leque de no máximo 20 ou 25 distros.
O openSUSE parece liderar na produção de pacotes que o próprio KDE não produziu – para complementá-lo – mas isso talvez não se enquadre propriamente em “mexer no KDE”.
Vejo que não falei nada do Fedora. – De fato, gostei do Fedora (quando finalmente aprendi a dominá-lo para o básico), mas não consegui me impedir de desenvolver certa prevenção contra essa distro. – E sinto que isso tende a crescer, a cada novidade que fico sabendo. – Mas o tema aqui é se “mexe” ou não no KDE. Sinceramente não lembro de nada especial, no KDE do Fedora. Mas posso estar sendo injusto, devido a esse preconceito crescente que sinto.
EDIT - Conclusão ampliada.
O Gnome é muito “espartano”, ou talvez “enxuto demais”, em não oferecer opções de personalização – e isso talvez seja um grande motivador para várias distros “mexerem” nele, em vez de entregá-lo “puro” ao usuário final.
Relendo o que escrevi acima, vejo que todas as “mexidas” no KDE que percebi nos últimos 5 anos se resumem a: (1) Mexidas em uma ou outra configuração, caso do Mint e do Manjaro; ou (2) Desenvolvimento de 2 ou 3 pacotes “adicionais”, caso do openSUSE, que talvez seja a fonte dos rpm
's apropriados pelo Mageia e PCLinuxOS.
Ou seja, o KDE é “completo demais” – dispensa muita “mexeção” – e com certeza, complexo / trabalhoso demais, para que a maioria das distros se anime a despender esforços tentando melhorá-lo, exceto em pouquíssimos pontos (não muito trabalhosos).
EDIT - Conclusão ampliada (2)
Menu! – O que me atraía no Cinnamon, até 2015, era o Menu simples e prático – enquanto o Menu K me exigia mil cliques, navegando em zig-zag, indo e vindo, seção após seção para procurar “onde está aquele aplicativo que sei que está em algum lugar por aqui?”
Pouco depois, aprendi – decerto, fui “o último a saber” – que bastava clicar com o botão direito no Menu, clicar em “Alternatives”, escolher “Application Menu - cascading popup menu”, e confirmar em “Switch”. – Algumas distros já vinham com esta “alternativa”, e logo a adotei em todas as outras distros desde então. – Mas não lembro exatamente quais distros já vinham assim. – Serão casos de “distros que mexiam no KDE”? – Seja como for, é mera configuração. Nenhuma alteração árdua ou trabalhosa.