Com os sistemas operacionais na nuvem vindo ai, e provavelmente a redução do mundo Linux, a somente as grandes empresas, ainda vale a pena começar o desenvolvimento de uma distro em 2020? Sabendo que provavelmente a mesma no máximo ira durar 6~7 anos?
Eu poderia falar que depende mais do empenho de quem está por trás do projeto, entretanto tem uma coisa que pode “matar” a distro, o financeiro.
Convenhamos que a maioria dos usuários prefere baixar uma distro e usá-la no seu desktop, mas a minoria vai estar disposta ou ter condições para doar uma quantia para manter o projeto.
Com foco em empresas, sim! Usuário final: a menos que tenha um pa(i)trocício, ou por algum milagre, consiga um investidor, perda de tempo.
Eu mesmo tenho minha remaster, mas é algo pequeno, para meu público (embora todos os outros possam usar) de clientes. Não tenho interesse em torná-la popular, usada por muita gente, mas por empresas, que me darão retorno financeiro.
Acho esse um dos problemas do mundo Linux atualmente…
Exatamente, acho que manter uma distro para um grande público além de investimento tem outra questão que é o suporte, pois é necessário ter tempo para responder ou ajudar os usuários.
A começar, questiono a própria pergunta.
“Sistema Operacional na nuvem” é um termo do qual não gosto. Parece marketing sobre o desconhecimento geral do que é nuvem, uma vez que a função do SO é gerir recursos locais.
Acredito que salvo casos muito específicos, não vale a pena.
No uso corporativo, e principalmente, governamental, sim. Nos demais casos, estamos falando apenas de ser mais uma divisão que tende a gerar mais trabalho e pouco resultado, e que muito provavelmente deixará de ser suportado pelo responsável em pouco tempo.
Entendo e sei que é uma das características do mundo do software livre, mas é um caso que a dispersão mais atrapalha do que ajuda. Enquanto muita gente fica quebrando a cabeça em criar a “sua” distro, outros problemas mais sérios a serem desenvolvidos ficam de lado.