Acho que qualquer pessoa que chega no mundo Linux e vê essa gama de distribuições já começa a caçada para uma perfeita: uma distribuição que lhe entrega tudo, ou quase, que você precisa e da forma que você se adapta melhor.
Por curiosidade, você que está lendo já chegou em seu ambiente perfeito? Se sim, compartilhe sua experiência até encontrar o seu ideal, se não comente com sua principal dificuldade para terminar essa caçada.
Minha resposta: achei que minha busca estava completa, quando conheci o Manjaro e outras distros baseadas no Arch, depois de passar por várias derivadas do Debian/Ubuntu, porém estou tendo alguns problemas que estão afetando meu dia a dia. O que me faz pensar em voltar para a base do Debian, dado que não me adaptei em distros com rpm e tenho problemas de compatibilidade do meu note com o Arch.
Isso, por isso as aspas no título, porque a perfeita seria a que mais lhe atende, acho que nenhuma vai lhe atender 100%, mas uma ou outra vai chegar mais perto que outras.
Tá saltando igual eu kkk eu parei no Manjaro, estou tentando de tudo pra corrigir os problemas antes de ter que mudar para outra distro.
Gosto muito do balanço entre estabilidade (Debian) com acesso às versões mais atualizadas dos programas (Arch Linux). Acabei preferindo ficar com o *ubuntu LTS com algumas poucas PPAs (LibreOffice, Wine, SMPlayer e Lutris), não sinto a necessidade de ter TODO o meu sistema atualizado, somente alguns poucos programas.
Quanto à interface gráfica, sou apaixonado pelo KDE desde que conheço Linux (detalhe, conheci o Linux pelo Kurumin 7). É um ambiente gráfico completo e bonito (o que me faz sentir estar usando um sistema operacional moderno) e tem um conjunto completíssimo de programas (como um programa de Paint, o KolourPaint, que uso muito), seus utilitários e aplicativos são impressionantes (um exemplo é o Okular que acho superior aos outros leitores de PDF que conheci).
Eu curto pra caramba o KDE Plasma, porém tou me sossegando no Gnome (principalmente depois da versão 3.34). Já a distro, muito provavelmente eu fique por uma da família Debian/Ubuntu.
Mas até eu me sossegar em uma distro só, terei muito tempo pra sair saltando de distro em distro
Por ser Rolling Release (Não quebra e não precisa perder tempo configurando)
Ter a própria base (eopkg)
Ter própria interface (Bonita e simples de usar)
A distro que me botou pra aquietar foi o Antergos. Finalmente, uma distro que atualizava rápido (o que me afastara do Ubuntu) e com todo tipo de software, mesmo os de nicho, no AUR (o que me afastara do openSUSE). Além de facilitar a instalação do Arch.
Hoje uso Arch, mas praticamente reproduzo o Antergos KDE nele, então nem considero que mudei de distro.
Ele tem suas vantagens também e praticamente toda distro tem milhares de softwares que você não usa, melhor pecar pelo excesso que pela falta.
A única desvantagem que achei nele é a instabilidade que algumas atualizações traz, mas isso acontecia comigo no Ubuntu também, o que tá mais pegando pra mim é a compatibilidade com minha placa de wi-fi.
Pra mim foi o contrário. Dói bastante instalar (tanto que só instalei Arch por bootstrap, ou seja, numa VM e depois passo pra máquina), mas a única manutenção obrigatória é fazer pacman -Syu semanalmente.
Dá pra falar o mesmo dos repositórios da maioria das distros.
O apoio da Red Hat ajuda. É sólido, usa o gnome como default, e eu pessoalmente gosto, tem o NodeJS no repositório oficial, foi simples configurar o httpd (vem com apache, salvo engano). Foi interessante configurar o LVM, e provavelmente não fiz do melhor jeito possível, mas quando sair o 32 e perder apoio no 31 eu conserto.